30.3.09

Ditadura Nunca Mais: Artistas, músicos e historiador realizam manifesto cultural na Loja Ná Figueredo


Em mais uma das programações previstas para os dias 31 de março e 01 de abril, a loja Ná Figueredo será sede de manifesto cultural integrante do movimento nacional 48 h Ditadura Nunca Mais, que se desenvolverá em diversas cidades brasileiras durante estes dois dias, em memória às vitimas de tortura nos períodos de ditadura no Brasil.

A programação na loja Na Figueredo é uma das ações paralelas a ocorrer em Belém apresentando ao público exposição de artes visuais, shows e palestra. Fruto de uma organização coletiva a ação reúne em exposição os artistas: Armando Queiroz, Bruno Cantuária, Carla Evanovitc, Flávio Araújo, João Cirilo, Margalho Açu, Murilo Rodrigues, Ricardo Macêdo, Telma Saraiva, Valzeli Sampaio e Werley Oliveira, que mostram trabalhos que abordam temas relacionados à tortura e ao período ditatorial nos países da América Latina.

Além da exposição o evento apresenta a palestra “Nunca Mais Ditaduras” do historiador prof° Dr. Pere Petit da Faculdade de História da UFPA, e apresentações musicais com a banda Insolência Públika, considerada a 1ª banda punk de Belém, que retoma os palcos em duas apresentações no Na Figueredo e com o Dj Eddie Pereira.

O evento 48h DITADURA NUNCA MAIS é um espaço aberto que tem apenas a data fechada nos primeiros dias do famigerado golpe militar de 64, golpe este que implantou a DITADURA, que a Folha de São Paulo afirma não ter existido no período entre 1964 e 1985 no Brasil. O evento é mais uma ação de resistência ao período hediondo em que nem mesmo se podia reunir mais de três pessoas nas ruas para reivindicar os seus direitos. Homens e mulheres brasileiras foram brutalmente assassinados por defenderem a democracia em nosso país.

A articulação do evento que acontece também no Corredor Polonês, na sede do Fotoativa, começou a partir de conversas entre os artistas Arthur Leandro e Lúcia Gomes. Lucia havia se manifestado quando da prisão da adolescente na cela com 20 homens em Abaetetuba. Textos de teor saudosistas que amenizam a violência dos governos militares foi o mote para que ambos resolvessem provocar a reação. “afinal os artistas também foram peça-chave para a reação, contestação da ditadura”, Afirma Arthur Leandro. Na exposição serão mostrados alguns dos cartazes da ação coletiva denominada Criados-Mudos- Nascido na Ditadura.

Confira abaixo a programação na loja Ná Figueredo, que terá entrada franca. Participe!

DIAS 31/03 e 1°/04, de 10:00 h ÀS 20:00 h:
Exposição com os artistasArmando Queiroz, Bruno Cantuária, Carla Evanovitc, Flávio Araújo, João Cirilo, Margalho Açu, Murilo Rodrigues, Ricardo Macêdo, Telma Saraiva, Valzeli Sampaio e Werley Oliveira.

DIA 31/03:
17 h: Palestra “NUNCA MAIS DITADURAS”, com o historiador prof° Dr. Pere Petit (Faculdade de História da UFPA).
18h30: Show da banda Insolência Pública com exibição do vídeoclip de “Beirute Está Morta’, realizado por Valzeli Sampaio, Dênio Maués e Jorane Castro.

DIA 1°/04:
17 h: Show da banda Insolência Pública.
A partir de 18h30: Apresentação de performances e vídeo artes. Participação do DJ Eddie Pereira.

Serviço
Manifesto cultural integrante do movimento nacional 48 h Ditadura Nunca Mais. DIAS 31/03 e 1°/04, de 10:00 h ÀS 20:00 h na loja Na Figueredo(AV. Gentil Binttencourt, 449 - NazaréFones: (91) +55 3224 - 8948 / 2592 - Belém - Pará). Entrada franca.


Filme retrata as primeiras experiências sexuais da adolescência


Lírios D'água, filme dirigido pela estreante Céline Sciamma, é sensível, sutil e coerente. Retratando a adolescência e as primeiras experiências sexuais entre garotas de um grupo de nado sincronizado, o filme trata de sexualidade de forma encantadora. Além de falar de outros temas como amizade e autoconhecimento. Os acontecimentos tem um toque de mistério e ansiedade para o espectador, e alguns são até inesperados. Em cartaz no Cine Líbero Luxardo a partir de desta quarta (1º) ,sempre às 19:30, até domingo (5).

Título original: Lírios D'água (França, 2007). Direção: Céline Sciamma .Gênero: Drama. Classificação: 14 anos. Duração: 85 min. Elenco: Pauline Acquart, Louise Blachère, Adele Haenel, Warren Jacquin, Christelle Baras, Marie Gili-Pierre, Alice de Lencquesaing, Claire Pierrat, Barbara Renard, Esther Sironneau, Jérémie Steib, Yvonne Villemaire, Christophe Van de Velde, Serge Brincat.

Cine Líbero Luxardo - Fundação Tancredo Neves - Centur - Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo (esquina com Rui Barbosa). Informações: tel (91)32024321. Ingressos: 5 reais (Meia Entrada para estudantes). Na quarta-feira tem entrada franca para estudantes com carteirinha.



27.3.09

Vídeo do "Projeto Mandalla" de Bragança é convidado para o I Amazônia Doc

Dona Maria Ribamar, agricultora que
participa do Projeto Mandalla


O documentário “Projeto Mandalla”, realizado em Bragança, acaba de ser convidado para participar do I Amazônia Doc - 1º Festival Pan Amazônico de Documentários, que vai acontecer no mês de abril em Belém. O convite foi feito pela coordenadora do festival, a produtora cultural Zienhe Castro, que esteve teve a oportunidade de participar de uma sessão especial feita no Cineclube do Ateliê da Campina (Rua Campos Salles, antigo bar atelier Almazen), apoiado pela Bélle Èpoque, produtora que realizou o documentário.

“Na última quinta-feira, fizemos uma exibição informal no cineclube do atelier da Campina e a Zienhe estava lá. Ela se emocionou com a história, principalmente a de uma “personagem”, Dona Ribamar, que dá um testemunho tocante de amor pela terra e de como o Projeto Mandalla mudou a sua vida”, disse Gilvan Capistrano, diretor do documentário.

Gravado na comunidade de Montenegro, em Bragança, quando 24 famílias foram beneficiadas com a implantação de um projeto inovador de agricultura familiar, o documentário revela mostra a chegada do Projeto Mandalla em Bragança. O projeto nasceu na Paraíba e foi idealizado pelo senhor Willy Pessoa, que chegou a Bragança por meio da Fundação Hilário Ferreira.

O documentário foi produzido pela Belle Époque e tem direção e roteiro de Gilvan Capistrano e fotografia de Wesley Braun e conta com o patrocínio da Fundação Hilário Ferreira.

Festival vai premiar produções feitas em toda a Amazônia Legal

O I Amazonia DOC – Festival de Documentários Pan-Amazônicos pretende promover uma grande amostragem da produção audiovisual da macro-região que se estende em parte dos oito países da América do Sul (Brasil, Colômbia, Guiana Francesa, Venezuela, Suriname, Equador, Peru e Bolívia) .

A área é detentora de uma das maiores riquezas hídricas, biológicas e minerais do planeta e realizar. O I Seminário Pan-amazônico de Documentários inclui na programação palestras, debates e encontros temáticos sobre as questões sócio-ambientais a partir dos documentários apresentados e das questões suscitadas pelas obras, realizadores e participantes, oferecendo ao público, a primeira edição do Amazônia DOC.

O I Amazônia DOC, irá exibir e premiar obras em película e vídeo cuja temática é a defesa da manutenção e da qualidade de vida na Terra e acontecerá de 22 a 26 de abril, em vários espaços para exibição de filmes em Belém.

Informações: www.amazoniadoc.com


In Bust apresenta “Curupira” e depois apaga as luzes pela “Hora do Planeta”


O que a história do curupira tem em comum com meio ambiente? Tudo! Reza a lenda, que um menino de olhos vermelhos, cabelos enrolados e os pés virados pra trás protege a floresta dos que caçam mais do que precisam ou desmatam por mera ganância.

O In Bust teatro com Bonecos escolheu em seu repertório, o espetáculo “Curupira” para apresentar neste sábado, dentro do projeto “Sábado Sim, Sábado Não, tem Teatro no Casarão”, coincidindo com o dia da realização da manifestação “Hora do Planeta 2009”, evento que já conta com a adesão de milhares de cidadãos, empresas e autoridades do mundo inteiro que se comprometeram a desligar as luzes e mantê-las apagadas durante sessenta minutos, a partir das 20h30min, em 28 de março, em um ato simbólico de combate ao aquecimento global.

“Nada foi programado. E não que eu acredite em coincidências, mas que elas existem, existem. O Curupira já estava previsto para esse dia, na nossa sequência pré-agendada. E não vamos fazer nada além da apresentação. Vamos começar na hora para que o Casarão possa estar apagado as 20h30, o que será um ato heróico. Mas tentaremos. Ou seja, o que houve foi a possibilidade de participar de uma ação conjunta com o mundo inteiro na Hora do Planeta”, diz Paulo Ricardo, do In Bust.

“O Curupira” foi criado para o programa Catalendas da TV Cultura do Pará e o episódio, adaptado para ser apresentado como espetáculo. Há dez anos em cartaz, “Curupira” traz o linguajar caboclo, que tem palavras como “mundeado”, “sumano”, entre outros, ligando o público à cultura de nossa região.

Os personagens utilizam paródias das toadas de boi, carimbó e samba de cacete – ritmos da cultura paraense e os bonecos são manipulados com vara, acompanhados por máscaras, mamulengos e outros mais.

Preocupado em defender a natureza, o menino Curupira certamente irá agradar em cheio aos que forem ao Casarão do Boneco neste sábado. Além de diversão, o Sábado Sim, Sábado Não, Tem teatro no Casarão desta semana também vai ser um espaço aberto à conscientização em prol do meio ambiente.

Serviço
In Bust apresenta "Curupira", neste sábado, 28, às 19h, no Casarão do Boneco. Entrada: um brinquedo. Av. 16 de Novembro, 815, próximo a Praça Amazonas.

26.3.09

Dia Mundial do Teatro é comemorado com mesa redonda, cortejo e espetáculos na ETEDUFPA


Nesta sexta-feira, a Escola de Teatro e Dança da UFPA comemora, com vasta programação, o Dia Mundial do Teatro, instituído em 1961 pelo Instituto Internacional de Teatro (ITI - Unesco).

Na programação, que começa às 16h, está a Mesa-Redonda “Pássaros, melodrama e fantasia”, que conta com a participação de João de J. Paes Loreiro e Olinda Charone, professores da escola.

Em seguida haverá um cortejo cênico pedindo “Vida ao Teatro São Cristóvão”, sob a organização das atrizes Ester Sá e Cláudia Nascimento. A caminhada visa recolher assinaturas em um abaixo-assinado para o tombamento e revitalização do Teatro São Cristóvão, localizado na Av. Magalhães Barata, entre as Ruas 3 de maio e 14 de Abril.

O Teatro São Cristóvão é consagrado pela tradição popular, mas o seu avançado estado de deterioração pode apagar parte da história e da memória da cidade. O cortejo seguirá até a Praça da República, retornando para a Escola de Teatro.

Após o cortejo, haverá apresentações, na ETDUFPA, dos espetáculos “Travessa da Espera” e “Aplicações Transversais”, assinadas, respectivamente, por Olinda Charone e Cesário Augusto.

Finalizando a grade de programação, diversos grupos cênicos farão apresentações simultâneas pelos espaços da Escola.

Serviço
A programação começa às 16h, na ETEDUFPA - Rua D. Romualdo de Seixas, 820.

Outras informações:
3212-5050

Fonte: Assessoria de imprensa ETDUFPA

Roberto Carlos e o diamante cor de rosa na Tela do Cine Líbero Luxardo



Vale à pena conferir o Som na Tela desta sexta 27. Em cartaz, o segundo filme da trilogia do rei: “Roberto Carlos e o diamante cor de rosa”. Lançado em 68/69 o filme foi um dos maiores êxitos de bilheteria da época e reuniu os três maiores ídolos da Jovem Guarda, Roberto Carlos, Wanderléia e Erasmo Carlos. O apoio é da FOX e a programação é do Cine Líbero Luxardo, com entrada franca a partir das 21h30.

Rodado em Israel, no Japão, em Portugal e no Brasil, as gravações de "Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa" duraram cerca de um ano e o resultado final é um filme cheio de sucessos como "Não vou ficar", de Tim Maia, e a instrumental "O diamante cor-de-rosa". Ao som desses sucessos, os três enfrentam situações arriscadas. No filme, os truques cinematográficos da época não foram poucos, e nem as namoradinhas, que ao todo eram sete.

Título original: Roberto Carlos e o diamante cor de rosa (Brasil), 1969. Gênero: Aventura / Musical .Dir.: Roberto Farias. Dur. 97 min. Cor. Elenco: Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléia, José Lewgoy, Paulo Porto, Marly de Fátima Classificação: Livre

Faixas Musicais:
1) O Diamante Cor De Rosa
2) Você Vai Ser O Meu Escândalo
3) 120, 150, 200 Kmh
4) As Curvas Da Estrada De Santos
5) Vou Ficar Nú Pra Chamar Atenção
6) É Preciso Saber Viver
7) O Gênio
8) Karatê
9) Pentotal
10) Enganado Pierre
11) Aquarela Do Brasil
12) Custe O Que Custar
13) Please Garçon
14) Não Vou Ficar
15) Sarro
16) Tuareg

Serviço: No Cine Líbero Luxardo, 21h30, nesta sexta-feira, 27 de março - Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo (esquina com Rui Barbosa). Informações: tel (91)32024321

25.3.09

No dia 31, participe: “48h Ditadura Nunca Mais”

O editorial da Folha do São Paulo, em 17 de fevereiro, chamou o período da Ditadura Militar de "ditabranca." Na época, tortura, assassinatos, abuso sexual e muitas outras formas de violência foram disparadas contra cidadãos brasileiros.

Muita gente não gostou do editorial, como os artistas paraenses que na próxima semana realizam, em Belém, o evento intitulado “48h Ditadura Nunca Mais”.

São várias as programações que vão acontecer entre o dia 31 de março e 1º de abril, mas uma delas merece atenção. A partir das 10h do dia 31, na Praça da Bandeira, o realizador Francisco Weyl estará entrevistando Humberto Cunha, uma das pessoas que foram torturadas na época da ditadura, para um documentário.

No mesmo dia, estas entrevistas serão projetadas, à noite, dentro da programação do Cineclube Corredor Polonês. Weyl convida as pessoas para participarem da entrevista, fazendo perguntas a Humberto Cunha. Basta comparecer à Praça da Bandeira no dia 31, ás 10h.

Mais informações: http:www.cinemaderua.blogspot.com, http://www.overmundo.com.br/agenda/48h-ditadura-nunca-mais

Serviço: “48h Ditadura Nunca Mais” no Corredor Polonês - Rua General Gurjão, 253, esquina com a Ferreira Cantão. A programação do cineclube começa às 19h com o longa metragem “Pra Frente Brasil” (1983) e em seguida. Outras informações: 3222-7543.


23.3.09

Olivar Barreto canta Gilberto Gil


Olivar Barreto apresenta dia 25 de março, às 20h, dentro do projeto Uma Quarta de Música, do Teatro Margarida Schivasappa, o show Cores Vivas, uma viagem musical pela obra de Gilberto Gil, um dos compositores mais criativos e musicais de todos os tempos.

Letrista, instrumentista e harmonizador de talento único, Gil serve de exemplo para musicistas de várias vertentes da música mundial e de inspiração para diversas gerações. Por isso mesmo, o intérprete Olivar Barreto, amante e pesquisador da Música Popular Brasileira, elegeu a obra dele como tema do seu primeiro show solo de 2009.

O espetáculo traz no repertório músicas como “Cores vivas”, “Domingo no parque”, “Refazenda”, “Pai e mãe”, “Pessoa nefasta”, “Pela internet” e outras belas composições de Gil. O show ainda contará com as participações especiais de Hélio Rubens (voz) e Paulinho Moura (violão).

A banda acompanhante é composta por Diego Xavier (bandolim), Renato Torres (guitarra), Felipe Cordeiro (violão), Maurício Panzera (baixo), Arthur Kunz (bateria) e Márcio Jardim (percussão). O figurino de Olivar foi elaborado pelo estilista Maurity. A compositora Maria Lidia é responsável pela produção do espetáculo.

Olivar Barreto é um apaixonado pela música brasileira desde a infância. Começou a cantar em 1987 e mudou-se para o Rio de Janeiro no ano seguinte, onde estudou canto popular na Pró-Arte. Voltou em 1993 para Belém e, definitivamente, para a música. Desde o ano de 2003 estendeu seu trabalho de divulgação da música brasileira, indo morar na França.

Em 2002 lançou CD, no qual apresenta um rico e original painel da boa música produzida no Pará. No repertório, composições de Walter Freitas, Carlos Careqa, Suzy Quintella, Pedrinho Cavalléro e Jorge Andrade, Chico Sena, Maria Lidia, Paulinho Moura, Floriano e Jorge Andrade, Paulo André Barata e Edyr Proença e Emanoel Matos.

Atualmente, Olivar atua entre o Brasil e a França, cantando em casas noturnas e teatros, divulgando a música brasileira com a intenção de difundir - também no exterior - a riqueza e a importância dos nossos compositores para um maior contingente de público.

Serviço
Show Cores Vivas – Olivar Barreto canta Gilberto Gil.
Projeto Uma Quarta de Música
– Teatro Margarida Schivasappa do Centur. Dia 25 de Março de 2009 – Quarta – 20H00.
Ingresso: R$ 10,00 (estudantes pagam meia-entrada).
Apoio: IAP (Instituto de Artes do Pará), Aços Copala, Apce Music, Doceria Abelhuda, Emissoras Funtelpa, Rádio Unama, TV Nazaré e Bodega Eventos.
Informações: 3202-4315 / 3202-4316 / 3202-4317.

20.3.09

AfrikaBrasil traz som e música negra na tela


O Espaço Comic’Art recebe nesta sexta, 20, a festa AfrikaBrasil – Na Rua Tamandaré com 16 de Novembro.

Participação dos Dj´s Eddie Pereira, Alex Pinheiro, Fernando Wanzeler.

No som: afrobeat, samba-rock, funky 60/70´s, hiphop, reggae, manguebeat e guitarrada.

Na tela:
"Made in Jamaica", um documentário sobre a nova cena da música jamaicana, "Dub Side of The Moon Live", show da banda de reggae Easy Star All Stars, em show de homenagem à "The Dark Side of the Moon", de Pink Floyd e Clips Black 70´s.

Ingressos:
R$ 5 (mulheres não pagam até 1h).

18.3.09

Moradores da Ilha do Maracujá enfrentam situação crítica devido a poluição da água


Pescadores e extratores das ilhas ao Sul de Belém experimentam situações críticas devido a poluição das águas da baía do Guajará e rio Guamá. Nas ilhas da parte Sul da cidade de Belém, dezenas de famílias organizam sua existência material e social em função das águas da baia do Guajará e rio Guamá. São pescadores, extratores que ocupam as ilhas de Maracujá, dos Patos, Jussara, dos Papagaios e ainda a ilha do Combu onde identificam um setor da Frente e outro da Costa.

Se a vizinhança de Belém representa algumas vantagens de acesso ao mercado, pois vendem seus produtos nos portos do Açaí, Palha, Custodio, e ainda tem relativas facilidade para os serviços de saúde e até os educativos, esta posição vem constituindo-se uma fonte de conflitos socioambientais.

O quadro de conflitos socioambientais tem sido exposto publicamente, em diversas oportunidades pelos pescadores e extratores. Eles vivem situações ambientais adversas que provocam a destruição dos recursos e com isto a insustentabilidade das unidades domesticas.

A desestruturação dos modos de vida de grupos sociais avança sob o olhar indiferente do Estado e a sociedade urbana que os invisibiliza, produzindo os dejetos e a poluição em escala incontrolável que chega com cada maré. O poder público e os citadinos estão alheios ao profundo dano que eles geram do outro lado da cidade.

Em Oficinas realizadas pelo Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia estão registradas as situações que os afetam, aqui narradas.

Trata-se de antigos ocupantes das ilhas que se dedicam à pesca, manejo e cultivo do açaí, de cacau. A pesca é uma das atividades mais atingida pela poluição das águas da baía do Guajará e rio Guamá. Diariamente, o fluxo das águas carrega o lixo da cidade. São toneladas de resíduos que se acumulam nas margens dos furos e chegam até os igarapés.

Entre esses resíduos estão animais mortos (cavalos, cachorros, bois e peixes que são despejados dos mercados); plástico, pneus, resíduos de madeira de serrarias, óleos derramados nessas águas.

Os pescadores acompanham a perda de cardumes. Atualmente é difícil obter as espécies que antigamente encontravam em abundância (mapará, pescada, dourada). Hoje, nas redes de malhar, em vez de peixes, ficam depositados plásticos pneus assim como os espinheis que fisgam esses tipos de dejetos.

Desta forma, a obtenção de alimentos e meios de vida com a pesca está ficando reduzida. Cada vez é menor a pesca para o consumo familiar e muito menos para comercializar nos portos da cidade. A pesca de camarão é freqüente, mas o tamanho da espécie (o pitu) é cada vez menor.

A economia doméstica tem outra dinâmica na época da colheita do açaí e do cacau, produtos que são a base da sobrevivência das famílias. Contudo, muitos recursos têm-se esgotado como as palmeiras que produzem as palhas (buçu, palheira, jupati), madeiras por força da pressão do mercado.

Crianças e adultos não podem consumir a água do rio ou mesmo se utilizar desta para banho, pois facilmente estarão sujeitos a doenças gastrointestinais, micoses que os obrigam a buscar frequentemente serviços de saúde, os quais resultam precários e custosos. Em 2003 apresentou-se um caso de febre tifóide que está documentado.

Diariamente, membros das famílias necessitam realizar deslocamentos para “encher” os baldes. Isto eles fazem no Porto do Açaí, da Palha, mas novamente estão expostos as águas contaminadas nas torneiras públicas. Outros buscam água nos poços da terra firme na localidade de Santa Quitéria, Boa Vista do Acará, longe das ilhas e em propriedades particulares.

Os problemas que se apresentam no cotidiano desses grupos que ocupam as ilhas é a inviabilidade da pesca, a água cada vez mais imprópria para o consumo, portanto, as dificuldades para reproduzir seus modos de vida.

Os pescadores e extratores das ilhas do sul de Belém reivindicam das Secretarias do Estado e do Município medidas radicais para evitar a poluição da baia do Guajará e do rio Guamá que constituem o entorno das ilhas ao sul de Belém.

Projetos isolados ou individualizados do tipo sistemas de abastecimento de água para um grupo de famílias em uma ilha não resolvem a poluição da massa de águas aqui descrita. Se Belém não pára de poluir a baia do Guajará e o rio Guamá eles não tem condições de sobrevivência material e social.

Os pescadores e extratores das ilhas ao Sul de Belém observaram que este tipo de medida não tem chegado até eles. Neste caso, a atenção tem sido voltada para a ilha do Combu (Frente da ilha e foi abandonada a “Costa”).

A Associação dos Ribeirinhos, Pescadores, Extrativistas da ilha de Maracujá tem feito diversos contatos nos órgãos públicos: Secretaria do Meio Ambiente, IBAMA, CODEM, Prefeitura do Município de Belém para expor esta situação lamentável e exigir ações. Nada tem sido feito.

Por este motivo conclamam jornalistas, pesquisadores, tecnocratas, políticos para observar in loco a situação a que estão expostos e ainda para contemplar as margens dos furos, após a descida da maré, inundadas por plásticos, pneus e até cadáveres nesta parte do Planeta apresentada como “Portal da Amazônia”.

Texto: Rosa Acevedo

Dellamorte Dellamore na Sessão Maldita


Neste sábado 21 a Sessão Maldita apresenta “Dellamorte Dellamore”, de Michele Soavi. O projeto é uma parceria da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves por meio do Cine Líbero Luxardo com a Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema – APJCC e acontece sempre aos sábados ás 21:30.

“Dellamorte Dellamore” é um inusitado filme de terror franco-italiano protagonizado por Rupert Everett que vive Francesco Dellamorte, um coveiro do cemitério de uma pequena cidade num momento indeterminado do tempo. No local há um mistério que ninguém consegue explicar, mas que todos parecem aceitar com naturalidade: os mortos voltam à vida sete dias após serem enterrados. Assim, cabe ao coveiro cuidar das filas de zumbis que se dirigem à sua casa, que por sinal é no próprio cemitério. Para isso ele precisa dar tiros na cabeça dos zumbis, o que ele já considera rotina.

Francesco Dellamorte se julga amaldiçoado, a começar por seu nome. Preferia chamar-se Francesco Dellamore. Mas, para cumprir sua tarefa o coveiro conta com a ajuda de seu ajudante Gnaghi, vivido por François Lazaro. É o seu Sancho Pança, companheiro numa cruzada em que os moinhos de vento são os mortos que se recusam a estar mortos.

O filme é baseado no livro homônimo de Tiziano Sclavi e em sua maior criação: Dylan Dog, uma das mais famosas séries de histórias em quadrinhos italianas. Existe, inclusive, uma HQ em que o personagem Dylan Dog se encontra com Francesco Dellamorte. Aliás, foi justamente uma reposta de Sclavi que direcionou a escolha de Everett pra viver Francesco. Quando Sclavi foi perguntado como o personagem Dylan Dog deveria ser desenhado, ele respondeu "como Rupert Everett", o que inspirou o casting para o filme. Everett faz jus a preferência e apresenta uma grande performance. No começo o filme é pura comédia gore, mas há um determinado momento que a melancolia toma conta da história com o aparecimento da bela viúva Anna Falchi. Para Fábia Martins, da APJCC, “Dellamorte Dellamore, nas mãos de Michele Soavi, tornou-se um dos mais célebres filmes de horror do cinema italiano da década de 90. Mesmo considerando sua carreira de ator, foi com a direção de “Dellamorte Dellamore” que ele impressionou pela poesia e humor”.

Soavi desempenhou bem seu papel, impondo-se e inserindo idéias suas no roteiro, mas respeitando a estrutura. Apesar de muito elogiado pela crítica internacional, infelizmente foi um fracasso de público. Mesmo as palavras entusiasmadas de cineastas como Martin Scorcese, o filme só foi sair nos EUA em 1997, com o nome de "Cemetery Man" e quase 5 minutos a menos que a versão italiana. Cult pouco conhecido no Brasil foi lançado em vhs por aqui, mas é difícil encontrar no mercado.

CINE LÍBERO LUXARDO - Fundação Tancredo Neves - Centur. Endereço: Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo (esquina com Rui Barbosa). Informações: tel (91)3202-4321

Cacau Novais se apresenta nesta quinta e no domingo


Cacau Novais se apresenta nesta quinta-feira, a parir das 18h30, no proejto “Quintas Musicais do Hilton Hotel”, e no domingo, às 12h30, na Praça de Alimentação do Shopping Castanheira. Entrada franca, em ambos os locais.

Cacau lança um novo olhar sobre a música que executa através de uma interpretação muito peculiar e que agrega todas as influências que lhe foram conferidas ao longo de sua trajetória musical.

Com uma experiência que teve início com a música de igreja, a cantora adquiriu afinidade com a música negra americana.

Aperfeiçoou seu trabalho com o estudo do Canto Lírico participando de vários grupos vocais, o que ampliou sua experiência em Canto Coral.

Hoje, adepta do jazz, busca explorar um repertório refinado de bossa nova, rock'n'roll, reggae, música latina, negro spiritual... cantando clássicos e sucessos mais modernos para atingir um público bem diversificado apresentando-se em salas, teatros, bares, restaurantes e cafés.

Para acompanhar a agenda de Cacau, acesse http://cacaunovais.webs.com/index.htm. Além da agenda, lá você fica sabendo muito mais sobre a cantora.


Espetáculos do Metropolitan Opera de NY em alta definição e som 5.1 chegam a Belém


A MovieMobz e a Ford levam aos cinemas de Belém o quarto espetáculo da primeira temporada brasileira do Metropolitan Opera de NY: “Madame Butterfly”, de Giacomo Puccini. Os ingressos para a ópera, que será exibida em 18 cidades e terá reapresentação nos dias 23 e 24/03, já estão à venda na bilheteria Moviecom Castanheira. Consulte a programação no site www.moviemobz.com.

“Há um público apaixonado por ópera no Brasil. Trazer os espetáculos de uma das mais importantes e famosas companhias do mundo é um presente para os fãs, que em sua maioria não teriam acesso à temporada do Metropolitan, e ainda uma oportunidade para se criar novas platéias para o gênero”, afirma Marco Aurélio Marcondes, sócio e Diretor da MovieMobz.

Um dos trabalhos mais famosos de Puccini, “Madame Butterfly” é ambientada na cidade de Nagasaki, na virada do século XX, e conta a história de uma linda e jovem gueixa que sacrifica tudo pelo amor de seu marido, um oficial da marinha americana, com o qual teve um casamento arranjado. Conduzida pelo maestro Patrick Summers, “Madame Butterfly” traz no elenco principal a soprano Patricia Racette, a mezzo-soprano Maria Zifchak, o tenor Marcello Giordani e o barítono Dwayne Croft.

A ópera foi transmitida ao vivo no último sábado, dia 7 – direto do Metropolitan Opera House de Nova York – para 850 cinemas de 30 países, e arrecadou um total de US$ 3,4 milhões, tornando-se o maior sucesso de bilheteria do projeto “Met Live in HD”, hoje em sua terceira temporada mundial. Somente nos EUA, com apenas 650 exibições, “Madame Butterfly” vendeu 150 mil ingressos (todos antecipados) e fez US$ 2,4 milhões, ocupando a 10ª posição do ranking de bilheteria americano.

No Brasil, as óperas em alta definição e som 5.1 – exibidas com 15 dias de atraso – também vêm fazendo um sucesso extraordinário. O primeiro espetáculo da programação, “La Rondine”, lotou o Cine Odeon em sessão única no Rio; o segundo, “Orfeu e Eurídice”, foi exibido em 22 sessões em sete cidades e fez 2.179 espectadores; o terceiro, “Lúcia de Lammermoor”, com 23 exibições em nove cidades, somou público de 2.979 pessoas. Já “Madame Butterfly” será exibida em aproximadamente 90 sessões e 30 cinemas, nas salas digitais conectadas à Rain.

Dois espetáculos inéditos completam a programação da primeira temporada brasileira do Met Opera, que termina em maio: “La Sonnambula”, de Bellini, e “La Cenerentola”, de Rossini, que estreiam respectivamente nos dias 5/4 e 24/5.

A personagem-título de Madame Butterfly – uma jovem gueixa japonesa que se agarra à crença de que seu casamento arranjado com um oficial da marinha americana é amoroso e permanente – é um dos papéis mais marcantes da ópera, e tão convincente e trágico quanto qualquer grande símbolo da arte dramática.

Um dos motivos da permanência de Madame Butterfly no imaginário popular está no fato de que a própria menção do título estimula ideias sobre imperialismo cultural e sexual, mesmo para pessoas distantes da cultura operística. O cinema, a Broadway e a cultura popular como um todo se utilizaram abundantemente da história e fizeram do papel-título um ícone.

Mas a ópera em si não busca nem enfatizar nem evitar esses aspectos do enredo, focando mais nos personagens como pessoas reais do que nas intrincadas questões de poder. A ópera sobreviveu a uma desastrosa estreia e foi imediatamente reformulada, obtendo grande sucesso na província de Brescia meses depois, em seguida em Paris e, logo, ao redor do mundo.

A beleza lírica da música minuciosamente concebida para o verossímil papel-título faz de Madame Butterfly uma obra atemporal.

Os Criadores

Giacomo Puccini (1858-1924) foi imensamente popular em seu tempo, e suas obras permanecem como atrações fixas no repertório da maioria das companhias de ópera do mundo. Suas óperas são celebradas pela maestria nos detalhes, pela sensibilidade nos temas do dia-a-dia, pela economia e riqueza melódica. Os libretistas de Puccini para Madame Butterfly, Giacomo Giacosa e Luigi Illica, também colaboraram com o compositor em suas duas óperas anteriores, Tosca e La Boheme (ambas, ao lado de Butterfly, estão entre seus trabalhos mais bem sucedidos). A ópera é baseada na peça Madame Butterfly, do dramaturgo e produtor David Belasco (1853-1931), um gigante do teatro americano e uma fascinante figura, cujas ousadas inovações trouxeram um novo nível de realismo e vitalidade para os palcos.

O Cenário

A história se passa na cidade portuária de Nagasaki na virada do século XX, um tempo de expansão da presença americana no país. O Japão estava hesitantemente definindo o seu papel mundial, e Nagasaki era um dos únicos portos do país a ter abertura para navios de outros países. Casamentos temporários para marinheiros estrangeiros não eram incomuns. Vários outros períodos históricos foram usados nas adaptações dessa obra, mas os conflitos culturais entre ocidente e oriente, como aconteciam em 1900, não podem ser facilmente deixados de lado nesse trabalho, não importa em que época ele estiver situado.

A Música

Puccini alcançou um novo nível de sofisticação no uso da orquestra nessa ópera, com sutis sonoridades e coloridos permeando a trilha. O coro é tão imaginativo quanto eficaz, ainda que contido em alguns momentos, como na entrada dos parentes no Ato I e o enigmático “Coro Sussurrante” no Ato II.

De todo modo, a ópera se apóia como poucas outras no canto da personagem-título: ela permanece no palco na maior parte do tempo e é a única personagem que passa por um desenvolvimento verdadeiro (e trágico). A

soprano que canta o papel, um dos mais difíceis do repertório, deve transmitir um espantoso leque de emoções e características, que vão do etéreo (sua entrada) ao carnal (o dueto de amor do Ato I), do pungente (seu comportamento com os outros personagens japoneses no Ato II) ao onírico, beirando a insanidade (a famosa ária “Um bel di”), chegando à resignação na cena final. As habilidades vocais necessárias para dar vida a esse complexo personagem são singulares no universo da ópera.

Madame Butterfly no Met

Madame Butterfly teve sua première no Met em grande estilo, com Puccini na plateia e Enrico Caruso e Geraldine Farrar nos papéis principais. Puccini sempre afirmou que a voz de Farrar era muito pequena para o papel, ainda que ela tenha cantado, com grande aprovação do público, 139 vezes nos 15 anos seguintes.

Em 1922, Joseph Urban produziu uma versão que perdurou 36 anos. Temporariamente fora da programação durante a Segunda Guerra Mundial, Madame Butterfly retornou aos palcos do Met em 1946 e funcionou bem nas vozes de Licia Albanese (72 apresentações) e Dorothy Kirsten (68 apresentações) pela próxima década e meia.

Na produção de 1958, Yoshio Aoyama e Motohiro Nagasaka dispensaram as divisórias de papel de arroz mencionadas no libreto para o segundo ato, considerando aquele detalhe “totalmente antijaponês”. Essa produção apresentou os talentos de Renata Scotto (estreando em 1965), Teresa Stratas, Pilar Lorengar, Martina Arroyo, Raina Kabaivanska, Leontyne Price e Diana Soviero, e foi substituída pela versão de Giancarlo del Monaco de 1994, estrelando Catherine Malfitano como a heroína.

Sinopse

Ato I
O tenente B.F. Pinkerton, da marinha americana, visita uma casa com vista para o porto de Nagasaki, que irá alugar de Goro, um agente matrimonial. A casa conta com três funcionários e uma gueixa chamada Cio-Cio-San, conhecida como Madame Butterfly. O contrato é permanente, sujeito a renovação mensal. O cônsul americano Sharpless chega ao local sem fôlego após subir a colina. Pinkerton descreve sua filosofia sobre o destemido Ianque que vaga pelo mundo em busca de experiência e prazer (“Dovunque al mondo”).

Ele não sabe ao certo se seus sentimentos pela jovem gueixa são de amor ou apenas algum capricho passageiro, mas ele tem a intenção de prosseguir com a cerimônia de casamento. Sharpless o adverte, dizendo que a garota pode ter uma visão diferente do matrimonio, mas Pinkerton deixa de lado tais conselhos e diz que um dia ainda terá uma esposa verdadeira, americana. Ele oferece uísque ao cônsul e propõe um brinde (“America forever!”).

Ouve-se Butterfly subindo a colina com seus amigos para a cerimônia (Conjunto: “Cera sul maré”). Após as apresentações formais, Butterfly confessa a sua idade, 15 anos, numa conversa casual, e explica que sua família fora outrora proeminente, mas perdeu sua posição e ela agora então precisa ganhar a vida como gueixa. Seus familiares chegam a casa e conversam sobre o casamento.

Cio-Cio-San mostra a Pinkerton seus poucos pertences, e conta a ele que tem visitado a missão cristã e se converterá à religião de seu marido. O Comissário Imperial lê o contrato matrimonial, e os familiares felicitam o casal. Repentinamente, uma voz ameaçadora é ouvida a distancia – é o monge Bonze, tio de Butterfly. Ele amaldiçoa a garota por ter ido à missão cristã e assim rejeitado sua fé ancestral. Pinkerton ordena que todos saiam, enquanto Bonze e os outros familiares continuam a criticar Butterfly.

Pinkerton tenta consolá-la. Butterfly é auxiliada por Suzuki para vestir seu kimono de casamento, e se junta a Pinkerton no jardim, onde eles se amparam abraçados. (Dueto: “Vieni la será”).

Ato II

Parte 1

Três anos se passaram, e Cio-Cio-San aguarda o retorno de seu marido. Suzuki pede ajuda divina, mas Butterfly a censura por acreditar mais em deuses japoneses preguiçosos do que na promessa de Pinkerton de retornar um dia. (“Un bel dì”). Sharpless aparece com uma carta de Pinkerton, mas, antes que possa ler, Goro chega com o mais recente marido em potencial para Butterfly, o milionário Príncipe Yamadori.

Butterfly educadamente serve chá aos convidados mas insiste que não está disponível para um casamento – seu marido americano não a abandonara. Ela dispensa Goro e Yamadori. Sharpless tenta ler a carta de Pinkerton e sugere que Butterfly talvez deva reconsiderar a oferta de Yamadori. “E este?” (“E questo?”), pergunta Butterfly ofendida, mostrando a ele seu filho pequeno. Sharpless fica muito perturbado para dizer a ela mais sobre a carta. Ele sai, prometendo contar a Pinkerton sobre a criança.

Um tiro de canhão é ouvido no cais anunciando a chegada de um navio. Butterfly e Suzuki usam um telescópio no terraço e lêem o nome do navio de Pinkerton. Contente, Butterfly se junta a Suzuki na decoração da casa com pétalas de flores do jardim (Dueto: “Scuoti della fronda”). A noite cai e Butterfly, Suzuki e a criança ficam em vigília observando o cais (coro).

Parte 2

Amanhece, e Suzuki insiste que Butterfly durma um pouco. Butterfly leva a criança para outro quarto. Sharpless aparece com Pinkerton e Kate, a nova esposa de Pinkerton. Suzuki percebe quem é a americana, e concorda em dar a notícia para Butterfly. Pinkerton é tomado pela culpa e foge da cena, se recordando dos dias passados nessa pequena casa (“Addio, fiorito asil”). Cio-Cio-San corre na esperança de encontrar Pinkerton, mas vê Kate no lugar.

A americana pede a ela que lhe entregue o seu filho. Butterfly concorda, mas insiste que Pinkerton retorne. Surprendendo a todos, Butterfly pega o punhal com o qual seu pai cometera suicídio, optando por morrer com honra a viver em desonra. Ela é interrompida momentaneamente quando a criança surge em cena, mas ela se despede dele e venda seus olhos (“Tu, piccolo Iddio”). Butterfly apunhala-se, enquanto Pinkerton chama por seu nome.

Sobre o Metropolitan Opera

Sob o comando do diretor geral Peter Gelb e do diretor musical James Levine, o Metropolitan Opera prepara uma série de iniciativas inovadoras com o intuito de ampliar seu público e revitalizar o repertório da companhia. Com elas, o Met assume então o compromisso de apresentar obras-primas modernas lado a lado com o repertório clássico, em produções teatrais que apresentam as maiores estrelas da ópera no mundo.

Em sua temporada 2008-2009, o Metropolitan Opera celebra o seu 125º aniversário prestando tributo à extraordinária trajetória da companhia, mas também enfatizando seu compromisso renovado com o desenvolvimento das novas expressões de arte.

A temporada inclui seis novas produções, 18 revivals, as apresentações finais da produção de Otto Schenk do ciclo do Anel dos Nibelungos de Wagner conduzido por Levine e duas celebrações de gala: a apresentação de abertura da temporada, com Renée Fleming, e a comemoração do 125º aniversário da companhia em 15 de março.

As novas produções incluem a estréia pela companhia de Doctor Atomic, de John Adams; a primeira adaptação do Met de La Damnation, de Faust de Berlioz; Thaïs, de Massenet; La Rondine de Puccini; Il Trovatore, de Verdi; e La Sonnambula, de Bellini. As próximas temporadas contarão com The Ghosts of Versailles, de John Corigliano (2009-2010) e The Tempest, de Thomas Adès (2011-2012).

Criadas no 77º ano de sua primeira transmissão de rádio internacional – ouvida através da Toll Brothers-Metropolitan Opera International Radio Network –, o Met agora conta com plataformas avançadas de distribuição de mídia e tecnologia de ponta para atrair novos ouvintes e alcançar milhões de fãs de ópera pelo mundo.

O programa de TV The Met: Live in HD já alcançou mais de 920.000 pessoas na temporada de 2007-2008, mais do que o número de pessoas que puderam assistir as apresentações no Metropolitan. Essas apresentações em alta definição começaram a ser exibidas pela PBS em março de 2008, e oito delas estarão disponíveis em DVD pelos selos EMI e Universal.

Na temporada 2008-2009, o programa será expandido em 11 transmissões ao vivo, começando com a Noite de Abertura de Gala e se estendendo pela temporada inteira. As Produções em HD também serão exibidas em aproximadamente 850 cinemas, distribuídos em cerca de 30 países pelo mundo. Para as salas, cinco novas produções estão programadas, incluindo a première de Doctor Atomic, de John Adams.

A transmissão da Noite de Abertura será vista apenas nas Américas, enquanto as dez produções restantes serão exibidas ao vivo para o mundo todo aos sábados a partir de 9 de maio, com os bis nas quartas seguintes.

Live in HD in Schools, o novo programa do Met que oferece transmissões das óperas gratuitamente para escolas de Nova York em parceria com o New York City Department of Education e o Metropolitan Opera Guild, alcançou mais de 7.000 estudantes de escolas públicas e professores durante a temporada 2007-2008. Nessa temporada, o Live in HD in Schools será ampliado para atingir escolas em 18 cidades e comunidades pelo país.

A Rádio Metropolitan Opera, na SIRIUS channel 78, é um serviço de áudio por assinatura que transmite tanto apresentações ao vivo como gravações históricas raras. Além de oferecer registros em áudio através do novo serviço sob demanda Met on Rhapsody, o Met também apresenta streaming de áudio gratuito de apresentações em seu website toda semana durante a temporada de ópera com o apoio da RealNetworks®.

O inovador programa de bolsas da companhia, em parceria com o New York’s Lincoln Center Theater (LCT), oferece recursos a renomados compositores e dramaturgos para a criação e desenvolvimento de novos trabalhos no Met e no Lincoln Center’s Vivian Beaumont Theater. A parceria do Met com o LCT faz parte da ampla iniciativa da companhia de comissionar novas óperas de compositores contemporâneos, apresentando obras-primas modernas junto ao repertório clássico, e de abrir caminho para artistas desenvolverem seus trabalhos.

O Met tem lançado várias iniciativas de desenvolvimento do público de ópera, como é o caso das Open House Dress Rehearsals, ensaios gratuitos e abertos. Dois deles estão planejados para a temporada 2008-2009 e as datas serão anunciadas em breve.

O Met também apresentará uma performance gratuita de Réquiem de Verdi no dia 18 de setembro, em tributo a Luciano Pavarotti. Outros projetos da companhia incluem a Arnold and Marie Schwartz Gallery Met, que expõe obras contemporâneas de artes visuais; o aclamado programa Agnes Varis and Karl Leichtman Rush Ticket, que oferece lugares perto da orquestra com grandes descontos duas horas antes das cortinas se abrirem; e a Holiday Series, uma apresentação anual para a família durante o período das festas.

Nessa temporada, a apresentação especial de Natal é uma produção de A Flauta Mágica, de Mozart, em versão reduzida e em inglês, em quatro apresentações de matinê e uma na noite de Natal, uma opção para as famílias celebrarem o final de ano.


Sobre a MovieMobz

A MOVIEMOBZ é a primeira distribuidora do mercado mundial a operar exclusivamente por meio do lançamento de filmes em cinemas no formato digital, tecnologia hoje disponível em 154 salas e 24 cidades no país, através do Sistema da RAIN DIGITAL CINEMA.

A empresa foi criada por Marco Aurélio Marcondes, veterano do mercado de cinema e ex-sócio do consórcio Europa Filmes & MA Marcondes – entre outros – e os fundadores da Rain Digital Cinema, Fábio Lima e José Eduardo Ferrão, pioneiros do cinema digital no país. A MOVIEMOBZ é também pioneira na programação de filmes, em salas de cinema, a partir da demanda do consumidor.

Através do site www.moviemobz.com, uma rede social que agrega conteúdo digital para fãs de cinema, o usuário pode programar sessões dos filmes a que deseja assistir, mobilizar os amigos para marcá-los nas salas de sua preferência, ver e trocar informações, e conhecer pessoas com os mesmos interesses. No ar desde o dia 7 de julho, o site já promoveu mais de 100 sessões mobilizadas, em oito cidades brasileiras.

17.3.09

Para esotéricos ano começa nesta sexta-feira


Nesta sexta-feira, 20 de março, o Sol cumpre mais uma etapa após ter percorrido os 12 signos do zodíaco. Isso significa, que mais um ciclo termina, para que outro possa começar.

Para alguns esotéricos, portanto, o ano começa aí. Para trazer boa sorte e fartura, aconselha-se a receber o novo ciclo com uma celebração, de preferência ao ar livre.

Porto do Fogo comemora

É o que vai acontecer no Porto do Fogo, barzinho situado na praia do Paraíso, na ilha de Mosqueiro, onde haverá comemoração de ano novo. A programação começa na noite desta sexta-feira, 20, fazendo a virada para o sábado, dia 21.

Começa o reinado de Áries, signo que simboliza o momento do nascimento e a luta pela vida, a idéia, e a vontade. É ele que “planta a semente”, para Touro germinar. É a força do instinto, que abre caminho entre as dificuldades, movida apenas pela vontade de se impor. Para ele o que importa é o entusiasmo do combate por algo que precisa acontecer.

Por isso, quem quiser confraternizar vai haver, além de boa música mecânica, comidinhas e banho de cheiro com entrada franca. Você também pode colaborar e levar sua própria ceia.

Sobre Áries

Áries é representado pelo Carneiro, que quando quer algo, abaixa a cabeça, e com os chifres estendidos, enfrenta os problemas de cabeça, sem contornar obstáculos que bloqueiam seu caminho.

A data primeiro de janeiro, para marcar o início de um novo ano, é extremamente arbitrária e artificial. O certo é fazer coincidir o princípio do ano com o início da primavera, inaugurando assim o ciclo das estações.

Baseado neste fato, muitos cultos e sociedades esotéricas, marcam o dia 21 de março (às vezes 20, como agora em 2009) como início de seu calendário, assim, o ano segue um processo natural tanto na sua seqüência estacional como na seqüência zodiacal.

13.3.09

In Bust encena Os 12 Trabalhos de Hércules no Casarão do Boneco


Mais uma oportunidade para conhecer o trabalho do Grupo In Bust Teatro com Bonecos. Neste sábado, 14, o projeto Sábado Sim, Sábado Não – Tem Teatro no Casarão apresenta “Os 12 Trabalhos de Hércules”, espetáculo que traz a sutileza do humor e a beleza poética, duas marcas registradas do grupo.

Em cena, os atores manipulam cinco bonecos de vara e um boneco, máscaras e adereços, que interagem em um cenário com colunas de tela plástica e cortinas. Os animais mitológicos representados no espetáculo, fazem o espectador se imaginar em um passeio pela Grécia Antiga.

Outro atrativo da peça é a sonoplastica, elaborada com instrumentos de percussão feitos com materiais plásticos reaproveitados além de música mecânica. Assim como eles, os bonecos também foram feitos a partir de materiais recicláveis como sucata plástica, como garrafas de água mineral, frascos de amaciantes etc.

Serviço - Neste sábado, dia 14 de março, às 19h, o grupo In Bust Teatro com Bonecos, reapresenta o espetáculo 'Os 12 Trabalhos de Hércules', dentro do projeto 'Sábado Sim, Sábado Não – Tem Teatro no Casarão'. No Casarão do Boneco - Av. 16 de Novembro, 815 (próx. Complexo São José Liberto). Entrada: um brinquedo.

Histórias em quadrinhos e cinema


Por Arnaldo Prado Junior*

O Cinema e as Histórias em Quadrinhos como narrativas sequenciais começaram a se desenvolver no final do século XIX. A primeira sessão pública de cinema se deu no dia 28 de dezembro de 1895, no Boulevard des Capucines em Paris, realizada pelos irmãos Lumière com o cinematógrafo e o personagem Yellow Kid começou na imprensa jornalística dos Estados Unidos também no ano de 1895. De lá para cá ambas evoluíram como meios de expressão e comunicação atingindo o patamar de arte.

O cinema, na base, é produto de descobertas científicas, invenções, técnicas diversas, enfim resultado do desenvolvimento científico e tecnológico. Como conseqüência, ao longo do tempo, vai incorporando novos recursos, alguns deles questionados sob a alegação de que deformam a linguagem estabelecida para a Sétima Arte, destroem conceitos, desfiguram o cinema desde o momento da criação da obra até que o filme seja colocado como produto para uma sociedade consumista ao extremo.

Com as novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e as convergências tecnológica e de mídias que avançam em grande velocidade, há quem tema o apocalipse do cinema, mas há, também, quem considere que uma mudança de paradigma ocorrerá, já está ocorrendo, mas o cinema sobreviverá.

Nos quadrinhos, apesar da limitação da folha de papel, ela está totalmente aberta para a imaginação do artista sem qualquer condicionante a um modelo real, à existência física. Com o desenvolvimento das tecnologias digitais aplicadas ao cinema tornou-se possível adaptações de personagens dos quadrinhos dotados de poderes excepcionais cujos feitos foram trabalhados em imagens cinematográficas com a utilização de efeitos especiais gerados por computador. Assim foram realizadas adaptações de Super-Homem, Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men, Batman, Homem de Ferro, Hult e agora Watchmen. E outros estão em andamento.

É bom lembrar que nas décadas de 1930 e 1940 os seriados de cinema levaram às telas personagens como O Fantasma, Capitão América, Buck Rogers, Flash Gordon, Batman e até Super-Homem e Capitão Marvel, naturalmente com as limitações de recursos e que vistos hoje parecem às vezes soluções ridículas.

Será que simular a concepção estética de um artista usando um software, um programa de computador, é algo necessariamente condenável, indesejável, prejudicial à arte? Há que existir um modelo concreto obrigatoriamente para compor a criação artística? Usar ambientes digitalmente compostos e atores reais que se “movimentam” neles quebra, para o espectador, a unidade do filme?

*Arnaldo Corrêa Prado Junior - Engenheiro Civil pela UFPA. Mestre em Ciências em Informática pela PUC - RJ. Professor da Faculdade de Computação da UFPA. Sócio-fundador do Cine-Clube Juventude. Vice-presidente da Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA). Publicou críticas de filmes em diversos jornais, entre eles: O Liberal, A Folha do Norte, A Província do Pará e A Palavra. Colaborou durante vários anos, com textos sobre cinema e histórias em quadrinhos na coluna Panorama, de Luzia Miranda Álvares, em O Liberal. É Professor Orientador em Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), já tendo orientado e co-orientado em temas sobre cinema e quadrinhos.

Curso “Histórias em Quadrinhos e Cinema”

Apresentado por Arnaldo Corrêa Prado Junior, o curso tratará de todas essas questões procurando envolver os participantes na construção de conhecimento sobre o tema num processo interativo. Serão mostrados os principais personagens de Histórias em Quadrinhos que tiveram decisiva influência no desenvolvimento desse meio de expressão, de comunicação e arte. Serão exibidos trechos de filmes de diversas épocas, como dos seriados de cinema de O Fantasma e Flash Gordon e dos atuais X-Men, Batman, Super-Homem, Quarteto Fantasma e outros mais. Além de estar dirigido para iniciação nos estudos dessas narrativas sequenciais o curso, também, será uma grande curtição para apreciadores da Nona (HQs) e da Sétima Arte (Cinema).

Inscrições: 40093122 / 40093118. Dias 16,18,19, 23, 25, 26 e 30 de março. Horário: 19 às 22 horas. Local: Auditório D.200, campus Alcindo Cacela – Unama.


12.3.09

Peixe-boi é estrela do novo episódio da turma da Pororoca


Desde o lançamento de “A Onda – Festa na Pororoca” ele não parou mais. Cássio Tavernard começou a produzir curta metragem de animação, em 2004, com uma bolsa de pesquisa conseguida através do IAP – Instituto de Artes do Pará. Nascem assim o curta de animação “A Onda – Festa na Pororoca” e, junto com ele, um novo capítulo da história do cinema paraense.

A Central de Produção – Cinema e Vídeo na Amazônia, logo percebeu o filão e o talento destes animadores e apostou na produção do DVD, que foi lançado em 2005/2006, lançando a “Onda Festa na Pororoca” para o mundo. Além de festivais, mostras e sessões alternativas de cinema, o curta está disponível em locadoras e é figurinha fácil de encontrar na íntegra, na internet, arrancando elogios fervorosos dos internautas.

O melhor de tudo é que este novo capítulo do cinema paraense já conta com mais um episódio: “O Rapto do Peixe Boi”, que será lançado no próximo domingo no Cine Estação, sem falar da expectativa dos 13 episódios da série para a TV.

Como em “A Onda – Festa na Pororoca”, “O Rapto do Peixe Boi” foi produzido em suporte digital, por uma equipe de profissionais paraenses, reforçada pela colaboração de dois paulistas. É resultado do prêmio de R$ 60 mil recebido em 2006, no Concurso de Apoio à Produção de Obras Cinematográficas Inéditas (curta metragem, gênero de animação), do Ministério da Cultura.

Desta vez a turma da Pororoca mostra o Caranguejo organizando mais uma daquelas festas e o Peixe Boi, responsável pelo transporte da aparelhagem, desaparece, iniciando aí a saga da turma, que tenta desvendar esse mistério.

A nova aventura traz muitas novidades, entre elas a trilha sonora, que conta a interpretação da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, tendo a participação especialíssima de Mestre Vieira. Além disso, a atriz Adriana Cruz, do Grupo In Bust, estréia no cinema de animação interpretando três novos personagens.

Além destas novidades, Cássio Tavernard me conta, nesta entrevista, quais são os seus novos projetos, como está a negociação da série que trabalha para a TV e aproveita para falar de como está o mercado, com a atual crise financeira que assola o mundo, além de elogiar a criatividade e a busca por capacitação dos profissionais paraenses que trabalham com animação em Belém.

Programação de Lançamento - A programação de lançamento do episódio “O Rapto do Peixe Boi”, de Cássio Tavernard e Rodrigo Aben-Athar, traz ainda a exibição de três outros curtas de animação: “A Montanha do Pássaro Le Rocher de L'oiseau", de Fernando Alves e Roberto Ribeiro/Raymond Tercaf (Bélgica) e “Muragem”, de Andrei Miralha.

Após a sessão, que inicia às 18h, haverá bate papo com os realizadores do episódio “O Rapto do Peixe Boi. Apoio da Sol Informática, Ná Figueredo, Oi e Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz . Realização da Central de Produção - Cinema e Video na Amazônia.

Cássio, de 2006 quando saiu a notícia da premiação até agora, quais foram os maiores desafios para chegar ao lançamento do Rapto do Peixe-boi que acontece no dia 15?
Cássio Tavernard: Tentar imprimir melhor qualidade de resolução e acabamento na animação, desenvolver melhor a narrativa, trilha sonora, etc. Com o carinho que o público tem com a Festa na Pororoca, o que nós queremos é que o próximo seja mais atraente. Tentamos melhorar tecnicamente, e claro, no domínio como linguagem cinematográfica.

Vê-se que o teu trabalho deu um start na produção de animação no Pará. O que tu tens observado nesta cena em termos de espaço de produção, exibições e de capacitação e formação profissional? Cássio Tavernard: Não necessariamente o meu trabalho, já que a Festa na Pororoca é um processo coletivo, e representa o esforço e sonho dos artistas que ajudaram a produzir o curta, artistas com carreiras próprias. Acho que Belém tem uma produção alta em comparação com outros estados e tem público que aprecia animação, o que é fantástico. Os profissionais e artistas estão sempre procurando se aprimorar, além de uma geração nova que esta saindo das universidades e agências publicitárias. Mas existe uma crise mundial, ela parece que está azedando as relações de patrocínio culturais.

Tu já viste o episódio, imagino... Na tua avaliação, o Oscar vai para... Cássio Tavernard: Rsss... Sinceramente, não teria uma coisa só pra dizer. Acho que foram vários os ganhos, como a estréia da Adriana Cruz, que interpreta 3 personagens muito engraçados (Neon, Dona Sucuri e Traíra), além do trabalho sempre pontual e cada vez mais afinado do quarteto, Caranga, Camarão e Candirus, Aílson Braga, Ester Sá, Adriano Barroso e André Mardock; a nova trilha de Fábio Cavalcante, com participações especialíssimas da Orquestra Sinfônica do Theatro da PAZ, Matheus Araújo, Valério Fiel, Leonardo Venturieri e Mestre Vieira, pois acho que temos um filme que pode ser ouvido além de visto.
Outros ganhos foram a participação de animadores de São Paulo (Radames Araújo), junto com artistas locais (Estúdio Karandash), na parte de animação, que é percebido na qualidade e acabamento do filme. A edição e finalização do Rodrigo Aben-athar, parceiro de criação, que retornou a Belém para finalizar o Rapto, depois de cinco anos residindo em São Paulo, trouxe muita experiência nas malas, além de imprimir melhor qualidade ao filme e nos ajudou a entender e enriquecê-lo na sua linguagem cinematográfica. E ainda me concedeu o prazer de assinar junto o roteiro do Rapto do Peixe-Boi.

Deu pra produzir tudo com os 60 mil do MinC? Cássio Tavernard: Deu sim, mas com certeza tivemos a sorte de estarmos no começo da produção para série “A Turma da Pororoca”, com novos patrocínios, da Oi Telefonia e Sol Informática, através do selo da Lei Semear, por conta disso, já que paralelamente estava criando novos personagens e cenários. Podemos aproveitar alguns elementos e inserir no Rapto.

E o contrato com a TV Cultura de São Paulo para transformar o projeto em uma série para televisão? Como está a negociação? Cássio Tavernard: O acordo de veiculação foi feito dentro dessa gestão de governo, então se houver troca e não tivermos cumprido a meta de 13 episódios, iniciaremos nova negociação, sendo que dessa vez com pelo menos 3 histórias novinhas para mostrar. A parte de veiculação dos filmes é relativamente a mais fácil e divertida no processo de produção, acredito que, além da Cultura, possamos veicular em outros canais. O difícil hoje é a captação de recursos, ainda mais tendo uma crise que serve sempre de resposta as negativas para os novos parceiros.

E o DVD, vai rolar? Cássio Tavernard: Para o Rapto do Peixe-Boi, devemos ter uma pequena tiragem para o dia da estréia, dia 15 de março no Cine Estação da Docas. Depois faremos uma tiragem um pouco maior pra colocarmos nas lojas do Ná Figueredo e nas locadoras. O que queremos fazer é, para o final do ano, um grande lançamento de um DVD com os 3 novos episódios. Nessa semana gravamos em estúdio, os cromas com a Amazônia Jazz Band, numa participação especialíssima no segundo curta, que conta a disputa do Caranga, dono da melhor aparelhagem do fundo do rio, contra o Tamuatá, seu rival, que contrata a Jazz Band pra duelar com a aparelhagem. Jazz x Tecno-bregra.

No DVD de “A Onda – Festa na Pororoca”, tem um making-of interessante que mostra a pré-produção no processo de animação. Fala um pouco de como foi este processo para o Rapto... Vamos ter um novo making-of? Cássio Tavernard: Novos Cenários, novas pesquisas, mas o making-of deve ficar para os extras do DVD do final do ano, onde devemos reunir todo o material. Na série vamos apresentar a Vila da Barca, mas uma Vila-da-Barca fictícia, a vila dos Peixes, um dos motes que já rederam material para os extras. Foi feito um primeiro contato com o Museu Emílio Goeldi, e esperamos também poder elaborar melhor e oferecer ao público algumas ferramentas para-didáticas mais elaboradas, isso também é para o lançamento do final de ano.

O filme já foi visto pela equipe? E a repercussão? Cássio Tavernard: Foi feita primeiramente uma exibição para os atores, a ninguém pediu para sair do projeto... hahahahaha... o que já foi um dado positivo, mas sempre apresentamos aos amigos que aparecem aqui no estúdio, além da gentileza recorrente dos amigos, as primeiras impressões foram satisfatórias. Mas sabemos que a única coisa previsível da reação do público é que ele é imprevisível.

Próximos passos do Cássio Tavernard... Cássio Tavernard: Já estamos produzindo dois novos episódios, tentando melhorar sempre... Roteiro de Adriano Barroso e Rodrigo Aben-Athar. O primeiro episódio serve para reapresentar a Turma e a Vila da Barca. No segundo episódio, provisoriamente intitulado de Allegro Pero non Mucho, colocaremos os músicos reais, da Amazônia Jazz Band tocando e interagindo com os personagens da série, no Theatro da Paz, que o colocaremos no fundo do Rio, que é um desafio técnico para a equipe, além de mais trabalho. Mas um desafio que estamos dispostos a assumir.

A Amazônia vai continuar sendo tua fonte de inspiração? Cássio Tavernard: A série necessita de 13 episódios para fechar uma grade para a TV, e só estamos produzindo os 3 primeiros episódios, dentro desse universo. Sim, sempre teremos a Amazônia como cenário, mas os temas e as abordagens devem ser o mais universais possíveis.


Tá Na Boca do Povo!


Recebido de Penedo-BA o último cordel de Miguezim da Princesa. Atualíssimo, nem mesmo a CNN que deu ribalta global ao bispo de Olinda e Recife, o escroto do lastimável escândalo, tem esta novidade. Pois aí está o Flanar a dar exemplo de como a notícia viaja entre dimensões culturais tão distintas e excludentes, e acontece enquanto crítica ao(s) poder(es) institucionalizado (s).






A Excomunhão da Virge


I
Peço à musa do improviso
Que me dê inspiração,
Ciência e sabedoria,
Inteligência e razão,
Peço que Deus que me proteja
Para falar de uma igreja
Que comete aberração.

II
Pelas fogueiras que arderam
No tempo da Inquisição,
Pelas mulheres queimadas
Sem apelo ou compaixão,
Pensava que o Vaticano
Tinha mudado de plano,
Abolido a excomunhão.

III
Mas o bispo Dom José,
Um homem conservador,
Tratou com impiedade
A vítima de um estuprador,
Massacrada e abusada,
Sofrida e violentada,
Sem futuro e sem amor.

IV
Depois que houve o estupro,
A menina engravidou.
Ela só tem nove anos,
A Justiça autorizou
Que a criança abortasse
Antes que a vida brotasse
Um fruto do desamor.

V
O aborto, já previsto
Na nossa legislação,
Teve o apoio declarado
Do ministro Temporão,
Que é médico bom e zeloso,
E mostrou ser corajoso
Ao enfrentar a questão.

VI
Além de esculhambar
O ministro Temporão,
Dom José excomungou
Da menina, sem razão,
A mãe, a vó e a tia
E se brincar puniria
Até a quarta geração.

VII
É esquisito que a igreja,
Que tanto prega o perdão,
Resolva excomungar médicos
Que cumpriram sua missão
E num beco sem saída
Livraram uma pobre vida
Do fel da desilusão.

VIII
Mas o mundo está virado
E cheio de desatinos:
Missa virou presepada,
Tem dança até do pepino,
Padre que usa bermuda,
Deixando mulher buchuda
E bolindo com os meninos.

IX
Milhões morrendo de Aids:
É grande a devastação,
Mas a igreja acha bom
Furunfar sem proteção
E o padre prega na missa
Que camisinha na lingüiça
É uma coisa do Cão.

X
E esta quem me contou
Foi Lima do Camarão:
Dom José excomungou
A equipe de plantão,
A família da menina
Quase o ministro Temporão,
Mas para o estuprador,
Que por certo perdoou,
O arcebispo reservou
A vaga de sacristão.


10.3.09

Audiência para definir um novo formato para o II Festival Brasileiro de Artes Cênicas

Grupo Cuíra - "PRC5 - A voz que fala e canta para a planície" (2008)

O Sistema Integrado de Teatros, o SIT, reúne nesta quarta-feira, logo mais, no Teatro Gasômetro, com a classe artística, para discutir novo formato para o Festival Brasileiro de teatro.

"A idéia é saber o que as categorias querem do festival, como ele dever ser feito e o que deve contemplar. Ou seja, tudo o que for possível mudar, nós o faremos, isso dentro de uma política democrática e de livre acesso a cultura, que é uma das missões prioritárias deste governo”, ressalta Aílson Braga, diretor do SIT.

No ano passado o festival reuniu ótimos espetáculos locais e nacionais, mas sempre há o que melhorar. Por isso, na audiência desta quarta também será nomeada uma comissão para elaborar o regulamento do evento, a partir das mudanças que forem solicitadas pelas categorias artísticas.

Outras informações: (91) 3241-5330 ou no e-mail: sitpara@hotmail.com

9.3.09

Humor: “Filé Para Todos” no Margarida Schiwazzapa


Com a direção de Geraldo Sales e supervisão do cartunista Biratan Porto, as terças-feiras do mês de março serão de muito humor no Teatro Margarida Schiwazzapa do Centur, com o projeto “Filé para Todos”, que envolve também teatro, música, dança, pantomima, charges e vídeos.

Idealizado pelo ator, humorista, radialista Mário Filé, o projeto será lançado nesta terça-feira, dia 10, em uma apresentação especial para amigos, imprensa e quem masi aparecer para lotar a platéia do teatro.

"A idéia é resgatar a cultura do humor na região amazônica, criando oportunidades e visibilidade para artistas regionais de todas as classes e adequando, adaptando e conservando a tradição oral do paraense, esse linguajar que se passa de geração a geração, como um verdadeiro patrimônio cultural do povo", diz Mário Filé.

O evento tem participações especiais de Roberto e Lana, o par de dançarinos já premiado em 1º lugar no Festival Internacional de dança da Amazônia; de Paulo Cunha, ator do grupo Experiência (ele era o Urubu de Ver-de-Ver-o-Pêso); Celso Valghan, músico e arranjador e de Jorge Pantoja, ator, diretor, cenógrafo.

No hall do Teatro Margarida Shiwazzapa, estarão expostos os trabalhos de humor dos cartunistas: J. Bosco, cartunista de O Liberal; Waldez, cartunista do Jornal Amazônia, de Biratan Porto, cartunista e designer e de João Bento, cartunista e artista plástico e que já foi o ilustrador, por vários anos, da biblioteca pública Arthur Vianna – Fundação Tancredo Neves.

Dentro da programação, ainda, serão exibidos vídeos de “Filé o repórter que dá pé” e “Clipiadas”, quadros produzidos na TV Cultura do Pará nos anos 90. Fica então a dica para as terças-feiras de março. Noites para dar boas risadas e encontrar os amigos.

“Filé para Todos”

Ficha Técnica

Direção: Geraldo Sales, diretor de vários sussesos como: Mãe D’agua, Ver-de-Ver-o-Pêso, A Terra é Azul, Menina do rio Guamá, Foi boto Sinhá, Sonhos de uma Noite de Verão...e outros espetáculos produzidos pelo Grupo Experiência.

Supervisão: Biratan Porto, jornalista e cartunista renomado, ganhador de vários prêmios nacionais e internacionais.

Iluminação: Ribamar Chacon

Sonoplastia – Dako

Pesquisa e criação – Mário Filé.

Serviço
Na abertura, neste dia 10 de março, a entrada é franca. Depois, o ingresso custará R$ 20. Local: Teatro Margarida shiwazzapa – Dias 10, 17, 24 e 31/ Março / 2009. Contato: Mário Filé - (91) 96245153 – armariofile@yahoo.com.br

5.3.09

Sarau reúne poetas na Cidade Velha - Homenagem a Max martins

“De Bar em Bar” é o nome do Sarau de Poesia que reúne poetas na noite etílica da Cidade Velha. Nesta sexta-feira, a partir das 20h, marcam presença os poetas Luis Carlos França, Joset Lassance e Harley.

Vai ser no boteco mais festejado da cidade, o Bar do Rubão (Rua Gurupá).

Todos lá para devorar poemas, comidinhas e Max Martins, que será o homenageado da noite!


E para já ir dando asas à inspiração, segue poema do homenageado da noite:



Amargo


Há um mar, o dos velames,
das praias ardendo em ouro.
Há outro mar, o mar noturno,
o das marés com a lua
a boiar no fundo
o mênstruo da madrugada.
E afinal o outro, o do amor amargo,
meu mar particular, o mais profundo,
com recifes sangrando, um mar sedento
e apunhalado.

Grupo Verbus volta com espetáculo “Sobre o Amor”


Está de volta à Taberna São Jorge, o espetáculo “Sobre o Amor”, do Grupo Verbus. Produzido em outubro de 2007, o espetáculo-poético musical mostra diferentes visões do amor, através da poesia de Vinícius de Moraes, Martha Medeiros, Afonso Romano de Santana, Carlos Drummond de Andrade e Wally Salomão. Embaladas por canções de Chico Buarque, Cartola, Fagner, Baden Powell, Elis Regina e outros grandes nomes da música popular brasileira.
O Grupo Verbus é formado pelos atores Carlos Vera Cruz, Stéfano Paixão, Landa de Mendonça, Thales Branche, Felipe Cordeiro e Armando Mendonça

Na cena, atores interpretam grandes poetas da literatura que se encontram para “personificar” suas obras, num confronto de estilos e períodos diferentes, proporcionando assim uma miscelânea de temáticas.

A cada espetáculo o grupo dialoga poesia e música de forma bastante peculiar e intimista, em contato direto com o público, o que permite a cada artista o empréstimo do seu “eu-lírico” à poesia, e conseqüentemente, a multiplicação das interpretações, dos poetas e das obras. Teatro, música e poesia numa celebração a arte e a boemia.

Serviço
“Sobre o Amor”. Todas as quintas de março na Taberna São Jorge – 22h. Rua Félix Roque 268, atrás da Igreja da Sé - Cidade Velha. Ingressos: R$ 5,00.

4.3.09

Clássico da animação pop na tela do Líbero Luxardo



O clássico filme de animação em longa metragem “Yellow Submarine” está na Tela do projeto Som na Tela, do cine Líbero Luxardo. A sessão é única, nesta sexta-feira, às 22h. Dirigido por George Dunning em 1968, é considerado um clássico do desenho animado por seu caráter experimental. Os protagonistas são eles mesmos: Os Beatles. A programação tem apoio da Foxvideo.

“Yellow Submarine” é fruto da década de 60, o que justifica suas cores, o clima psicodélico, certa influência pop, surrelista e hippie; todo cheio de flores e de números musicais, a partir de composições dos Beatles e do produtor musical George Martin, faixas originalmente presentes no álbum da trilha, lançado seis meses depois do lançamento do filme, em 68. George Martin compôs a trilha musical, a partir de faixas instrumentais enquanto os Beatles liberaram inicialmente seis músicas para entrar na trilha, as quais foram acrescidas de outras.

A participação de Martin, aliás, era algo controverso por alguns integrantes da banda, sobretudo por John Lennon. Tanto que quando da reedição da trilha em cd, no final da década de 1990, o álbum “Yellow Submarine Soundtrack” trazia todas as músicas dos Beatles que estavam presentes no filme, exceto as músicas de George Martin.

Além da canção-título, composta por John Lennon e Paul McCartney, cantada por Ringo,“Yellow Submarine”, foi gravada originalmente para o disco Revolver, de 1966. As outras faixas presentes são: "Only a Northern Song" e "It’s All Too Much" (ambas de George Harrison), "All Together Now" (Lennon/McCartney), "Hey Bulldog" (Lennon/McCartney) e "All You Need Is Love" (Lennon/McCartney), “When I’m Sisty-Four”, “Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band” , “Eleanor Rigby” e “Nowhere Man”, além das composições de George Martin: "Pepperland", "Sea of Time", "Sea of Holes", "Sea of Monsters", "March of The Meanies", "Pepper Land Laid Waste" e '"Yellow Submarine in Pepperland".

Serviço
Som na Tela - Yellow Submarine, de George Dunning (EUA/Inglaterra/90min./1968) . Elenco: (vozes): The Beatles, Paul Angelis, John Clive, Dick Emery, Geoffrey Hughes. Nesta sexta - 06 de março- a partir das 22h. Entrada Franca

Mais informações: Blog: http://cineliberoluxardo.blogspot.com/