23.9.09

Madruga Fest Rock 4 no Caverna Club


Sérgio Darwich já está espalhando pro todo canto a notícia sobre a quarta edição do Madruga Fest Rock, que vai rolar no Caverna Club, que agora ganhou nova casa, onde funcionava o antigo Liverpool. A onda vai ser nos dias 09 e 10 de outubro. Leiam o release, por ele mesmo:

Na noite de 09/10, o festival começa com Novos Camaleões, com seu rock anos 80. Em seguida, Dezakato com novo repertório de rock/blues. Nó Cego, com seu hardcore-punkrock é a terceira banda, seguida de Johnny Money (rock/blues). A noite se encerra com a excelente banda punkrocker Babyloids, com nova formação power trio.

A noite de 10/10 abre com a banda hardcore Escárnio. Depois vem Morte Suicida (fastcore). Em seguida, a banda de punkrock DST. As duas últimas serão, Defecation of Putrid Blood, banda trash, com Stefany, no vocal arrasador e o fest se encerra com a banda Dercy Gonçalves com seu grindcore bem-humorado.

Nesta versão teremos duas bandas recém formadas, DST e DPBlood. Dezakato que voltou a tocar há apenas alguns meses. Johnny Money também é uma banda formada há dois anos apenas. Outra coincidência é termos três bandas de Icoaraci (Johnny Money, Novos Camaleões e Defecation Putrid Blood), o que demonstra a vitalidade do rock da Vila Sorriso, que já deu a banda mais bacana do pedaço, a Insolência Públika.

O ingresso custa 5 pila, o horário é 21:00h cravados, sem atrasos. O endereço é no Bar Caverna Club (antigo Liverpool), na Tv. 14 de Abril, 1242, esquina com a Av. Gov. Magalhães Barata.
Compareçam e curtam o Madruga Fest Rock, que vai acontecer na antevéspera e véspera do Círio, com muita lenha pra queimar, afinal o rock é do diabo.

Hasta luego!

21.9.09

Mestre Vieira encanta público com sua guitarrada

Num show feito na mira de câmeras fotográficas e de vídeo, o criador da guitarrada arrebatou antigos e novos fãs, que estiveram presentes para prestigiá-lo, no projeto Pelas Praças de Belém, realizado na Praça Batista Campos, neste último domingo, 20, em Belém. Por mais de uma hora ele tocou acompanhado por filhos e outros músicos de Barcarena (Pa), tendo o coreto central como palco. Mestre Vieira recebeu um velho amigo, e também desceu as escadas e caminhou entre o público tocando sua guitarrada encantada.

Já passava das 10h, quando o grupo Tambatajá fez o último pourpurri de carimbó, no coreto central da Praça Batista Campos, onde vem sendo realizado o projeto Pelas Praças. 

O domingo que estava só começando, teve ritmo de despedida do projeto. E que ritmo. Na praça, observando de longe, a próxima atração aguardava ansiosa para subir ao “palco” e mostrar o que sabe e nasceu para fazer de verdade: um show daqueles que arrebata, envolve e aproxima o público. Tudo isso levando na guitarra o estilo que o consagrou mestre, a Guitarrada. Mistura de ritmos caribenhos, choro, merengue e outros. Em uma das raras oportunidades, o público de Belém se encantou com o show de Mestre Vieira. Ele e o grupo vindo de Barcarena chegaram cedo em Belém.

Foi uma manhã de domingo especial. E isso ficou claro logo na primeira música levada pelo grupo, formado por bateria, guitarra base, guitarra solo, teclado e contrabaixo. Na praça, foram juntando cada vez mais pessoas, curiosas e atraídas pelo som da guitarrada. “É a primeira vez que isso fica assim”, diz o produtor do evento, o músico Márcio Macedo. 

Para surpresa de todos, aparece na praça nada menos que Mestre Curica, banjista que foi integrante do grupo Mestres da Guitarrada, formado também por Aldo Sena, um projeto que trouxe de volta Mestre Vieira às apresentações pelo Brasil e até na Alemanha. Desfeito o grupo, Curica e Vieira deram continuidade a uma velha amizade.

Ele sobe ao coreto para abraçá-lo e fica lá, acompanhando o show. Para matar a saudade os dois mandam juntos Lambada do Rei. Curica no vocal e Mestre Vieira presenteia a todos, descendo as escadas do coreto e caminhando pela praça, em performance de guitarra pelo meio do povo. "Lambada do Rei" foi gravada no final dos anos 70 no LP "Lambada das Quebradas volume 2", que vendeu 230 mil cópias e fez sucesso absoluto principalmente em algumas cidades do nordeste.

O público delirou em vê-los juntos, o que não acontecia desde 2006. Havia quem pensasse que a amizade deles também estaria rompida. Ledo engano, que bom. A prova foi Curica, que além do abraço que deu em Mestre Vieira ao chegar perto dele, também lhe fez um convite, em público, para participar de um projeto que os levará à Copa da África. Convite aceito na hora, claro!

Antes de encerrar o show, às 12h30, contra a vontade do público, Mestre Vieira fez a apresentação final dele, o Desafio. Na brincadeira, Mestre Vieira é desafiado pelo público a tocar com qualquer objeto que lhe ofereçam. Nesta hora Viera e público não passam de um grande amontoado de gente. Não faltam os que levam garrafas, celular, brincos, anéis, copo. O mais inusitado e difícil desafio desta manha foi um capacete de motoqueiro que ele, não recusou. Ele arrebentou!

Findada a apresentação, Mestre Vieira e músicos, se despedem. Entram na Kombi que a prefeitura de Barcarena cedeu para trazê-lo e se vão, deixando o público indócil. Mas era necessário. A travessia da balsa de Belém para Barcarena tinha horário. O resultado é que várias pessoas ficaram procurando um CD do Mestre Vieira para comprar. Não havia. Mas na verdade, por pouco tempo. 

Vou contar aqui uma novidade em primeira mão. Está sendo esperado que, já no mês de outubro, o empresário Na Figueredo coloque à venda, “Guitarrada Magnética”, CD gravado este ano, por Mestre Vieira, em Barcarena e prestado pelo selo Na Music e Mestres da Guitarrada, recentemente lançado. Tudo de forma independente. O resultado, já ouvi, ficou muito bom!

Para o ano que vem, a grande expectativa é a gravação de seu primeiro DVD, que será realizado pelo projeto Mestre Vieira - 50 Anos de Guitarrada, no qual também pretendo lançar um documentário e colocar no ar um site do artista.  O projeto está pronto e tramita em aprovação de leis de incentivo. Enquanto isso, nossa equipe de produção já está em ação. 

Estamos em busca de imagens antigas. Hoje, todos os que fizeram imagens de Mestre Vieira, tiveram os contatos anotados e aceitaram ceder suas imagens para o acervo que terá muitos momentos incluídos em um documentário. Quem souber algo, tiver documentos ou fotos que remetam à carreira de Mestre Vieira pode colaborar também para a memória, trajetória e difusão da obra desse artista ímpar para a história da música paraense. Para mais informações sobre o projeto ligue para o meu contato: 91 8134.7719 ou envie um e-mail para producaomestrevieria@gmail.com. 

20.9.09

"Iracema Voa" ganha ensaio crítico e está novamente em cartaz

“Iracema Voa” volta em cartaz a partir da próxima semana, sempre às terças e quartas-feiras. No espetáculo, a atriz Ester Sá, constrói sua dramaturgia, a partir das memórias de Iracema Oliveira, folclorista, estrela de radionovelas, comediante, apresentadora e produtora de programas, desde a década de 50. Mais tarde ela também atuou em TV e no teatro.

Para transformar memórias em cenas, Ester explica que optou por investigar paralelos. “Entre as atuais práticas do cinema documental, e a efêmera arte do teatro, numa confluência de linguagens onde as fronteiras se diluem”.

Publicação: O trabalho resultou em um ensaio crítico “A Voar”, que a atriz produziu, através do Programa de Bolsas de Estímulo à Produção Crítica em Artes – categoria interfaces dos conteúdos artísticos e culturas populares, da Fundação Nacional de Artes – Funarte. Para quem deve estar se perguntado como pode ter acesso, Ester dá uma boa notícia. “Será publicado virtualmente, no próximo mês de outubro, no site http://issuu.com”.

Serviço
Iracema Voa. Dias 22, 23, 29, 30 de setembro e 06 e 07 de outubro. Terças e Quartas, sempre às 19h.. Ingressos em promoção: meia entrada para todos, R$ 10,00. Sem a promoção, R$ 20,00. No Teatro Cuíra – Rua Riachuelo, esquina com a Primeiro de Março.

19.9.09

Billy Blanco chega em Belém para lançamento de DVD

Talento e amor pela música
Ele só usa branco. E quando perguntamos por que, a resposta é simples: Porque eu gosto. Billy Blanco traz a cor em seu nome. Blanco é branco em espanhol. Aos 86 anos, o músico paraense, compositor e letrista de primeira grandeza, chegou em Belém, na última quinta-feira, 17, por volta de 12h30. Dono de um humor sagaz, foi logo contando que antes de descer do avião, em solo paraense, lhe obrigaram a cantar “Aeromoça”.

Com a agenda cheia de compromissos com a imprensa local, ainda na hora do almoço, recebe no restaurante do hotel, a primeira jornalista. Ele, que gosta de falar, diz: “faço qualquer papel”. E faz questão de mandar duas mensagens aos conterrâneos. A primeira é “Meu povo, aconteça o que acontecer, não párem de cantar. Jamais!”, diz sempre ao final de cada entrevista.

A outra mensagem é para que se compre o CD e DVD "Sinfonia do Rio de Janeiro: Billy Blanco e Tom Jobim - homenagem aos 80 anos de Billy Blanco", que ele trouxe em mãos e que estarão à venda no Teatro Marya Silvia Nunes, na noite deste sábado, 19, quando será lançado, a partir das 20h, o DVD – “Billy Blanco, o Compositor”, em show que runirá grandes amigos como Paulo André Barata e velhos parceiros, como Sebastião Tapajós, com o qual já compôs cerca de 50 músicas.

Mas "Sinfonia do Rio de Janeiro” foi composta em 52 e gravada, com Tom Jobim, dois anos depois. Uma exaltação ao mar, montanhas, sol e cotidiano carioca, traz arranjos de Radamés Gnatalli e canções interpretadas por artistas consagrados como Dick Farney, Lúcio Alves, Elizeth Cardoso, Dóris Monteiro, Os Cariocas, Jorge Goulart, Nora Ney e Emilinha Borba.

Ainda no restaurante do hotel, Billy bate papo e aproveita para ver, pela primeira vez, as imagens do DVD “Billy Blanco, o compositor” (foto), que traz depoimentos imperdíveis de amigos paraenses. Quando ele vê Tapajós, naquele mesmo instante atende a um telefonema do prórpio. “Fala Jabuti”, atende, chamando-o pelo apelido de velhas datas.

Vendo as imagens do DVD pela primeira vez
Círio de Nazaré - Depois desliga o celular e elogia o filhote grelhado, peixe que acabou de consumir. Demonstra saudades de Belém e avisa que está levando daqui, um pato no tucupi para ser servido a 30 pessoas, no Rio de Janeiro, onde mora. Manifesta o desejo de voltar já em breve, a Belém, para o Círio de Nazaré deste ano. “Será que a Ana Júlia não me traz?”. Imagina que talvez no que vem ele já não esteja com tanta disposição para viajar.

Revirando a memória vai buscar a convivencia com Edyr Proença, compositor e radialista, outro grande amigo. E Lembra da primeira vez em que se apresentou no palco do Theatro da Paz, com Edyr e seu grupo “Bando de Estrelas”.

Encerrado o almoço, Billy se recolhe para um breve descanço até a hora da coletiva que iria acontecer naquele mesmo dia, às 18h, na Estação das Docas. E foi em clima de grande confraternização que ela realmente foi realizada.

Imprensa e amigos - Na mesa da coletiva, ao lado da diretora da TIM, Glenda Abdon, patrocinadora do DVD, do maestro Tynnôko Costa, diretor muscial do projeto, da cantora Nana Reis, além de Tapajós e Paulo André, Billy Blanco estava feliz.

Aos poucos, outros amigos e músicos que participaram da gravação do CD que deu origem ao DVD, vão chegando e juntando-se aos jornalsitas na platéia. Chegaram em tempo, o músico, compositor e produtor, Pedrinho Cavallero, o cantor Eloy Iglesias e o intérprete Maca Maneschy, além do casal de bailarinos Roberto e Lanaque, que se apresentaram no show de gravação de DVD.

Show - O show desta noite de sábado começa às 20h. Os ingressos começaram a ser vendidos às 13h e já correm o risco de esgotar. Os telefones da produção não páram de tocar. Ninguém quer perder a oportunidade de reder-lhe mais esta homenagem e com razão, já que o próprio artista chama atenção para algo importante: “Aproveitem enquanto estou vivo. Estas homenagens valem enquanto estamos aqui”, disse o grande Billy Blanco.

No show de lançamento, três talentosas cantoras da nova geração estarão presentes. Juliana Sinimbú, que tem apenas três anos de carreira, Nana Reis, de apenas 18 anos de idade, com uma carreira mais curta ainda, e Lívia Rodrigues, das três, a mais experiente.

Na foto, Billy com Tapajós, Bilynho e Paulo André Barata
Eloy Iglesias com sua irreverência vai cantar “Aeromoça” e afirmou, na coletiva, que entrará caracterizado em cena. 

Para conferir se é verdade só indo ao show. Ele também vai cantar “O Moço é”. Paulo André Barata vai interpretar “Samba Triste” e Livia Rodrigues “Viva meu Samba” e “Piston de Gafieira”. Juliana Sinimbú canta “Banca do Distinto” e “Estatuto de Gafieira”. E Billy Blanco cantará, no final de tudo, “Canto Livre”, acompanhado por seu filho Billy Junior. 

Nana Reis vai cantar “Desencanto”, acompanhada por Sebastião Tapajós. Mas na abertura, em clima de êxtase, todos vão cantar “O compositor”. E este será o primeiro momento deste show que tem cenário que lembra uma sala de estar, assinado por Carlos Vera Cruz. Lá, ele vai receber estes amigos para cantar, conversar e ver trechos do DVD. A noite promete.

17.9.09

Lapidação Poética vence festival e já prepara espetáculo para o dia 1º de outubro

A Banda Lapidação Poética foi a grande vencedora do 4º CCAA Fest, que aconteceu no domingo passado no palco do Teatro Margarida Schivasappa do Centur. O prêmio foi a gravação de um CD pelo selo Na Records.

Dirigido pelo professor André Ponce de Leão (Andrerick) o Movimento Cultural Lapidação Poética se inspira nos períodos literários que vão desde o Renascimento ao Modernismo, com estilo pós moderno. “É certamente uma Expressão Artística que reúne literatura, música e artes visuais (teatro, dança e artes plásticas), tendo em vista que a poesia esta em todas as linguagens”, diz Andrerick.

A expectativa de gravar um CD pela Na Records para eles, é a melhor possível, tendo em vista a credibilidade deste selo no cenário artístico do Norte. “Acreditamos que finalmente lançaremos um CD com qualidade de gravação, mixagem e prensagem aos sentidos daqueles que apreciam ou desconhecem nosso trabalho”, diz.

As 15 bandas classificadas entre 74 concorrentes,fizeram apresentações dignas de um grande espetáculo. Mais uma vez a concorrência foi grande e decidida nos décimos. O júri foi formado por profissionais atentos ao cenário da música independente, como o músico Carlos Ruffiel, o radialista Edgar Augusto, o jornalista Ismael Machado, o músico e representante do Festival Se Rasgum, Gustavo Rodrigues, e por Kim Azevedo, da AM&T – Academia de Música e Tecnoloiga.

“O fechamento do festival não poderia ser melhor com a brilhante apresentação da lendária banda Stress, que tocou seus maiores clássicos inclusive a música hino Heavy Metal Brasil”, comemora Max Moraes, coordenador do evento, que também contou em sua equipe com a produotra Josy Sidrim, George Chist, consultor da auditoria, Polyana Lima, também na auditoria e Thiago, na assistência.

Clasificação - Além da 1ª colocada, que ganhou com a canção "Que Saudade", de Andrerick; ficou em 2º lugar a banda Letrac, com a música "Aroma de Bordel" do compositor Rodrigo Condurú, e ganhou um vídeo clipe da Digital Produções; em 3º lugar, a banda Mytus, com a música "Fui Embora", da compositora Norah Valente, ganhando um vale compras no valor de mil reais nas lojas Foto Keuffer. A banda revelação foi a “Mostarda na Lagarta”, com a música "A lenda do samurai apaixonado", do compositor Thiago Rocha "Minhoca", que ganhou um kit de encordoamento da Solez.
O melhor guitarrista foi Natanael, da banda Ataque Fantasma, que ganhou um pedal da Fuhrmann e o guitarrista revelação foi Clyverson Luis, da banda Lapidação Poética, que levou pra casa um pedal da Fuhrmann. As parcerias do festival foram impresncindíveis para sua realização: escola AM&T, Digital Produções, Associação Pró-Rock, Ná Figueredo, Foto Keuffer, Belrock e IESAM.

Entrevista - A Lapidação Poética tem agenda fechada para vários momentos, até o final deste ano. A próxima oportunidade para conferir este trabalho será no Espetáculo Regional Influência Amazônica, que será realizado dia 1° de outubro no Teatro Experimental Waldemar Henrique. Com a finalidade de desenvolver a atmosfera artística de Belém do Pará, o evento pretende demonstrar a influência Amazônica nas composições musicais e performáticas da própria banda e na dos seus convidados. Segue abaixo uma entrevista com os integrantes da Lapidação Poética.


Como foi a participação neste ano do CCAA Fest. Vocês já não tinham participado antes?
Lapidação Poética: Nossa participação no CCAA Fest 2009 foi com seriedade, aproveitando a programação do Festival, como palestras e workshop e trabalhando com serenidade e harmonia pessoal e coletiva em relação a modelagem da música, tendo em vista que esta seria a chance de nos apresentarmos pela primeira vez no Teatro Margarida Schiwasappa, além da oportunidade de conquistarmos algum dos prêmios do Festival. Já havíamos participado antes, no primeiro festival em 2006, com três meses de nova formação da Banda, com a música “Palavras Perdidas”, de Paulo de Paula, onde participamos da fase final e gravamos nosso primeiro vídeo, além de nos servir como estímulo para fortalecermos nosso trabalho (reza a lenda que fomos a segunda melhor banda); em 2008 participamos com a música ‘O Conto do Criador’, a qual não passou da audição e este ano com “Que Saudade”, de Andrerick, que nos premiou com o primeiro lugar, além do prêmio de Guitarrista Revelação a Clyverson Luis.

Como vocês avaliam o nível das bandas que concorreram este ano, muitos estilos diferentes?
Lapidação Poética: As bandas deste ano foram dotadas de talento e força de vontade, no entanto, percebemos certa homogeneidade musical e pouca preocupação com os critérios de avaliação do Festival, como figurino e presença de palco.

Qual a pesquisa de vocês para o som que fazem? Que fonte bebem?
Lapidação Poética: Nossa pesquisa sonora vem a partir de influências musicais individuais, como, Secos e Molhados, Raul Seixas, The Doors, Jimi Hendrix, Pink Floyd, Chico Science, Cordel do Fogo Encantado, Carimbó, Guitarradas, Reggae, Samba, MPB, Blues... É preciso beber de todas as fontes para saciar a sede da própria identidade.

Como vocês classificam como o som de vocês?
Lapidação Poética: Não somos uma Banda de Rock, apesar dele correr fluentemente em nossas músicas, através das nossas influencias pessoais deste campo musical, na verdade, utilizamos o Rock entre os mais diversificados estilos. Passeamos pelos campos do Blues, da MPB, do Reggae e do Pop Rock, sobre tudo em busca de novas experimentações artísticas.

Quais os planos daqui pra frente?
Lapidação Poética: Pretendemos continuar com nosso trabalho original de estimular e divulgar obras de artistas em fase de lapidação. Para tanto, vamos executar o Espetáculo Influência Amazônica o qual tem o objetivo de demonstrar o Regionalismo Amazônico nas músicas da performática Banda Lapidação Poética, dentro da temática regional deste Espetáculo feito de música, recitação de poesias, performances teatrais, dança, exposição de poesias literárias e visuais, em homenagem aos 30 anos do Teatro Waldemar Henrique, no dia 1°de Outubro.

9.9.09

Curtas mostram a realidade do abuso contra crianças e adolescentes

Nesta quarta-feira, 09, o público vai conhecer mais uma faceta do trabalho audiovisual, voltado à responsabilidade social, no lançamento do kit educativo “Em defesa da criança e do adolescente”, da Rádio Margarida, em parceria com a World Childhood Foundation, a partir das 19h, no Teatro Gasômetro do Parque da Residência.

Será uma oportunidade para se conhecer os vídeos produzidos pela equipe da ONG, como suporte às discussões, em sala de aula, de temas como abuso e tráfico de crianças e adolescentes para exploração sexual, em cidades como São Paulo.

De acordo com o diretor dos curtas, e integrante da Rádio Margarida, José Arnaud, a ONG desenvolve projetos voltados à defesa dos direitos da criança e do adolescente desde a sua fundação e sempre teve como uma de suas estratégias de atuação a criação de materiais educativos, usando como suporte o áudio e o vídeo.

“Por isso, sempre que se inicia um processo de elaboração para um novo material, abre-se um amplo debate até chegar ao produto final, muitas vezes envolvendo consultores externos especialistas em cada temática. Sempre temos o desafio de abordar temas complexos de formas a atrair o público e não distanciá-lo dos assuntos, e também o cuidado para não sermos tendenciosos e sensacionalistas”, diz Arnaud.

Produzidos com todos os cuidados de uma produção cinematográfica, os roteiros tiveram como ponto de partida, os depoimentos de vítimas de violência sexual, que haviam sido colhidos para outros dois vídeos, feitos em parceria com o MEC.

“Também serviram de base, casos noticiados pela imprensa ou que foram registrados por ONGs ou profissionais da área, como é o caso da ONG Sodireito, que nos ajudou bastante no que se refere ao tema tráfico de adolescentes para São Paulo”, explica.

Para a gravação dos vídeos, foram escolhidas locações em Belém, ainda que algumas vezes tenham sido simuladas como se estivessem acontecendo em São Paulo. “Duas coisas influenciaram para as escolhas das locações: a pouca grana que não permitia grandes interferências nos espaços, ou alugar certos locais, e o caráter realista que queríamos imprimir aos vídeos. Buscamos locações específicas que atendessem as necessidades das cenas e aí contamos com apoio de amigos, parentes e organizações”, explica Arnaud.

Foram gravadas cenas em espaços como Hospital Betina Ferro, um casarão antigo onde funciona uma fabriqueta de sapatos, viaduto da Almirante Barroso e Ver-o-peso. Durante as filmagens os atores precisaram de muito talento para captar a idéia central dos temas e dos personagens, em um curto espaço de tempo, e transformar isso em olhares e gestos que não fossem uma caricatura desse universo. Tudo levou cerca de duas semanas de filmagem, um mês de edição e mais um mês para finalização e autoração do DVD.

Ficção - José Arnaud, após a experiência com estes vídeos, começa a ousar mais em sua carreira de cineasta. Este mês, após o lançamento do kit, ele entra no processo de preparação para a gravação do curta que vai rodar dentro de duas semanas. “Para todas as horas” pretende refletir sobre alguns temas da pós-modernidade, como o multiculturalismo e as rápidas transformações por que passamos todos os dias.
“O fio condutor para essa analogia é a história de três amigos que saem em uma viagem de fim de semana e vivem situações “típicas” que remetem a flashbacks da infância de cada um que mostram momentos chaves de suas vidas que podem ter contribuído para serem quem são”, conta Arnaud.

O roteiro foi premiado em 2008 no edital do MINC para pessoas ligadas a projetos sociais e será a primeira direção de Arnaud, voltada totalmente para o cinema. “Tenho trabalhado por cerca de oito anos, com vídeos educativos e institucionais, fazendo e aprendendo, experimentando, até chegar aqui onde espero arriscar muito mais na linguagem, com uma fotografia suja, edição rápida e interpretações suaves”, finaliza.

Mas enquanto não rodam as primeiras cenas deste curta de ficção, a dura realidade dos crimes cometidos contra crianças e adolescentes dominam a cena dos vídeos do Kit, que também traz um CD com radionovelas e spots, além de videoaula e um guia de orientação para jornalistas. A programação de lançamento abre com cerimonial e conta com a veiculação de spots e radionovelas do CD e uma apresentação teatral, antes da projeção dos vídeos.

Serviço
Lançamento do kit educativo “Em defesa da criança e do adolescente”, da Rádio Margarida, em parceria com a World Childhood Foundation. Dia 9 de setembro, a partir das 19h, no Teatro Gasômetro do Parque da Residência. Entrada franca.


DVD homenageia Billy Blanco, o compositor

Tudo o que se falar de Billy Blanco vai ser pouco. É assim que o músico Sebastião Tapajós inicia seu depoimento no DVD “Billy Blanco, o Compositor”, que será lançado no próximo dia 19, no Teatro Maria Sylvia Nunes, na Estação das Docas, a partir das 21h. “Billy é um dos maiores expoentes da música brasileira. É dele um dos primeiros sucessos do Tom, ‘Teresa da Praia’. E eu vi um depoimento do Baden dizendo que a vida dele tinha mudado em 90 graus depois que ele conheceu o Billy. A Bossa Nova também foi outra coisa que o Billy participou diretamente”, diz Tapajós.

Com uma carreira sólida e cheia de parceiros de primeira grandeza como Tom Jobim e Baden Powell, Billy Blanco recebeu homenagens no ano passado com a gravação do CD homônimo, no Theatro da Paz, com produção da CRibas Produções e patrocínio da TIM. O CD gerou o DVD que traz, além do show, depoimentos de vários artistas sobre sua carreira.

Ainda de acordo com Tapajós, Billy já fazia nos anos 60, uma série de músicas que já tinham o sabor da Bossa Nova. “O Billy é um expoente brasileiro maior e o Brasil talvez ainda não tenha acordado pra isso”, afirma. “Ele é um cidadão do mundo e tenho a melhores lembranças e o maior carinho pelo Billy”, finaliza Tapajós, também um outro expoente. Para o artista Paulo André Barata, “ele é cronista do cotidiano brasileiro e tem seu lugar na história da MPB”.

Entrevistas - As entrevistas para o DVD foram gravadas em três locações diferentes: na Taberna S. Jorge, Bar e Restaurante Palafita e Boteco das Onze. Além de Sebastião Tapajós e Paulo André Barata, falam de Billy Blanco e contam suas histórias, o professor e instrumentista Luiz Pardal, o maestro Tynnôko Costa, o cantor Dudu Neves, e o compositor e historiador Alfredo Oliveira, além do cantor e compositor Nilson Chaves, do radialista e crítico de música Edgar Augusto e o pianista Paulo José Campos de Melo.

Edgar lembra de como conheceu Billy Blanco. “Ele mandava discos de 78 rotações para o meu pai (Edyr Proença). Em um deles, onde ouvi a Doris Monteiro cantando ‘Mocinho Bonito’ e tinha uma dedicatória: ‘para meu amigo Edyr, do amigo Billy Blanco’. Quis conhecê-lo, pois fiquei curioso que o papai fosse amigo de um compositor que a Doris Monteiro tinha gravado”, comenta numa roda de bate papo em que também estavam Alfredo Oliveira e Nilson Chaves.

Nova geração - Da nova geração de interpretes paraenses, também dão depoimentos, Olivar Barreto e Juliana Sinimbú. “A obra dele foi cantada pelos artistas, na época, os mais consagrados e veteranos, mas os novos também vem cantando Billy Blanco. O que foi sucesso é sucesso sempre”, diz a cantora.

Os adolescentes Luana Brandão e Moisés Batista são da Orquestra Brasileira de Belém, do projeto social da TIM, falam da emoção que foi ter executado a música “Se Gente Grande Soubesse”. No DVD é possível ver também a emoção de Billy Blanco ao assistir a interpretação da Orquestra Brasileira de Belém para a canção que ele fez para seu filho defender em um festival de música. Neste momento, Billy não se conteve e deixa cair lágrimas de emoção.

Daniela Barion, da diretoria da TIM, fala de Billy Blanco e da importância do DVD, como reconhecimento a este grande artista nascido no Pará.

Show de lançamento - Para o lançamento do DVD foram convidados, Paulo André Barata, Sebastião Tapajós, Nana Reis, Juliana Sinimbú, Lívia Rodrigues, Eloy Iglesias, além do próprio Billy e seu filho, o violonista Billynho Jr. Na banda, Tynnôko Costa toca piano e faz a direção musical, Thiago D´Albuquerque faz a percussão, e Mario Jorge, o contrabaixo.

No lançamento, Billy Blanco estará em um cenário que lembrará uma sala de estar, onde receberá seus amigos e parceiros para cantar, conversar e ver trechos do DVD. Será uma noite emocionante que certamente entrará para a história.


FICHA TÉCNICA

Concepção do projeto e produção executiva: Carmen Ribas
Direção musical, arranjos: Tynnôko Costa
Áudio Sonorização
Captação de áudio para o DVD: Mango Studio
Captação de imagens para o DVD: TV Norte Independente

Patrocínio: TIM

Incentivo: Lei SEMEAR, Fundação Tancredo Neves, Governo do Pará

Apoios: UFPA - Fundação Carlos Gomes - Fonoteca Satyro de Melo - FIEPA - Via Amazônia - Associação Pará 2000 – Academia Roberto & Lana - Boteco das Onze – Restaurante Palafita – Taberna São Jorge - Gráfica DELTA - Estação Gourmet – CERPA - Sol Informática - Doceria Abelhuda - La Pomme Dor – Palattare - Ná Figueiredo – Eletromóveis – Hotel Regente – As Mulatas

Serviço
O show de lançamento do DVD Billy Blanco, o compositor acontecerá no Teatro Maria Sylvia Nunes, dia 19 de setembro de 2009, às 21 horas. O ingresso será vendido a R$ 20,00 a inteira e R$ 10,00 a meia. Quem pagar inteira ganha o DVD na entrada no show.

Bandas Stress e Vinil Laranja na programação do CCAA Fest

Na agenda, exibição de DVD, palestra sobre cultura e negócio e workshop de guitarra, bateria e contrabaixo, além da final com participoação das bandas Vinil Laranja e Stress.

A programação do CCAA Fest já começa nesta sexta-feira, 11, quando será feira a exibição do DVD de registro do grande show de 2008, reunindo as 15 bandas finalistas da edição passada. A projeção acontecerá das 19h30 às 21h, no auditório do CCAA, na Av. Tamandaré, 1202.

No sábado, 12, a agenda do CCAA traz workshops, das 10h às 12h, de guitarra, com o músico Antonio Coelho, Contrabaixo (Chiquinho) e Bateria (Mariano) para os músicos integrantes das bandas selecionadas. O workshop vai acontecer na Academia de Música e Tecnologia, que fica na Rua Rui Barbosa, 607. Confirmar presença pelo telefone 3212-0251.

Ainda no sábado, 12, aberto ao público, acontecerá, no auditório do CCAA (Tamandaré, 1202), a palestra “Cultura é um negócio”, com a produtora executiva Carmem Ribas,das 17h às 18h. Será um momento importante para refletir os investimentos em cultura e de como o artista deve tratar sua produção quando o assunto for negócio.

Vinil Laranja e Stress – Mais uma das boas novidades é que o show da grande final de domingo contará uma programação de peso. A primeira a se apresentar será a banda Vinil Laranja, vencedora do ano passado e que está de volta recentemtne a Belém, após ter feito turnê pelos EUA e depois entra em cena o guitarrista Antonio Coelho. Em seguida começa a competição que vai apontar a melhor banda deste ano no CCAA Fest.

As 15 bandas selecionadas nas audições de 2009, sobem ao palco para concorrer á diversas premiações. Após a apresentação das 15 finalistas, a Banda Stress faz uma participação especial no encerramento do festival.

A 1ª colocada do CCAA Fest 2009 vai ganahar a gravação de um CD pelo selo Ná Music. A 2ª irá gravar um vídeoclip, ofertado pela Digital Produções, e a 3ª recebe um “Vale Compras” da Loja Foto Keuffer. E ainda, a banda eleita como revelação, receberá 1 Kit de 6 meses de corda Solez, além de prêmios individuas da Fuhrmann para melhores músicos.

Parceiros - Este ano o festival, com as novas parcerias da escola AM&T, da Digital Produções e da Associação Pró-Rock, Solez e Fuhrmann, que se juntaram aos já parceiros Ná Figueredo, Foto Keuffer, Belrock e IESAM, o festival selecionou mais 15 bandas. Estão no páreo deste domingo, as seguintes bandas: All Still Burn, Ataque Fantasma, Gestalt´s, Horizonte Neutro, Indústria Vital, Plug Ventura, SK 8, Tio Nelson, Vileta, Myttus, Lapidação Poética, Letrac, Ultraleve, Lirium e The Badelaires.

O festival tem sido um espaço livre e democrático, possibilitando que novas bandas tenham a oportunidade de mostrar seu trabalho e de gravar um CD de forma independente. "O CCAA fest é uma oportunidade de ouro para nós e sabemos o quanto essa chance é importante", diz Raphael Vale, da banda Lirium.

Antes do final de setembro, no dia 24, acontecerá a distribuição dos DVDs que foram feitos a partir das audições de todas as bandas que se inscreveram este ano. A demora é porque além do vídeo da banda na audição, será incluído também o show da final de 2008. “Por isso foi triplicado o tempo de entrega dos DVDs. E por uma boa causa, pois assim o show será mais difundido”, explica Max Moraes, da Coordenação de CCAA Fest. A entrega será feita, no dia 24, durante todo o dia, em horário comercial, na AM&T - Academia de Música & Tecnologia.

PROGRAMAÇÃO

11/09 – Exibição do DVD do CCAA Fest de 2008 e distribuição das cópias paras as 15 finalistas (CCAA av.Tamadaré,1202).
12/09 – Workshops: Guitarra (Antonio Coelho), bateria (Mariano) e contrabaixo (Chiquinho) – Na AM&T (Trav.Rui Barbosa,607) - 10h às 12h.
12/09 – Palestra “Cultura é um negócio” - Carmem Ribas (CCAA-av.Tamadaré,1202) - 17h às 18h. E reunião com as 15 finalistas de 2009, com entrega dos DVDs das suas audições.
13/09 – Grande final do CCAA FEST 2009. Com as atrações Vinil Laranja, Antonio Coelho e Banda Stress. Das 18h às 22h. (Teatro Margarida Schivasappa do Centur).
24/09 – Entrega dos DVD’s das audições e show de 2009 - na AM&T (Tv.Rui Barbosa,607).

Serviço
CCAA Fest 2009. De 10 a 13 de setembro. Programação de worshops na AM&T (Tv. Rui Barbosa, 607), exibição do DVD do show do ano passado e palestra sobre cultura e negócio, no auditório do CCAA (Tv. Tamandaré, 1202) e Teatro Margarida Schivasappa, onde no dia 13 acontece a grande final das 15 bandas selecionadas e com show das bandas convidadas Vinil Laranja, Antonio Coelho e Stress.

8.9.09

Quilombolas e mais cinco municípios recebem caravana de bonecos da In Bust

A oportunidade de manter contato com a cultura original amazônica é o ponto de partida e de motivação do projeto “Bonecos na Estrada – Em Caravana”, que entra este mês em sua segunda etapa e vai chegar, entre os dias 9 e 12 de setembro, a mais cinco municípios e duas comunidades quilombolas do Pará. É do cotidiano do caboclo, seus mitos, histórias e encantarias que surge a matéria prima para o trabalho que o grupo In Bust vem, há 13 anos, desenvolvendo e com o qual compõe sua dramaturgia.

Nesta quarta-feira, 9, em mais uma missão de levar o lúdico e reflexão cultural amazônica aos quatro cantos do Pará, o In Bust parte em direção ao município de São Domingos do Capim, onde apresenta “Curupira – 10 milhões de nós”, espetáculo escolhido para todas as apresentações desta etapa.

No dia seguinte, quinta-feira, 10, a caravana segue para o município de Inhangapi e Comunidade Quilombola de Pitimandeua. Na sexta-feira, 11, o In Bust chega a Bujaru e na Comunidade Quilombola de São Judas. A programação de sábado, 12, acontece em Tome-Açu e encerra em Concórdia do Pará. Todas as apresentações são precedidas de exibição de episódios do programa Catalendas, exibido pela TV Cultura em rede nacional. O patrocínio para viabilização do projeto é do Banco da Amazônia através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, Lei Rouanet.

“Mercadores de Bonecos” – Nesta segunda etapa o grupo In Bust também realiza a oficina “Mercadores de Bonecos”, com o bonequeiro e ator manipulador do In Bust, Aníbal Pacha, e direcionada a artistas plásticos e de teatro, professores e arte educadores, com idade acima de 16 anos.

A oficina, que vai ser ministrada no município de Tomé-Açu, de 14 a 17 de setembro, se estrutura em três momentos distintos, onde os participantes recebem noções teóricas de conhecimento de linguagens de teatro de formas animadas, construção de bonecos e por fim a manipulação.

“Não é construção de cena, nem um espetáculo final, mas sim a prática da manipulação de bonecos, que pode ser utilizada de várias formas. Por isso, é uma oficina que tem como público alvo estes professores que trabalham cm arte educação, principalmente”, explica Aníbal.

O projeto Bonecos na Estrada – Em Caravana é a 5ª edição desta ação que o grupo realiza desde 2004, com apresentações e oficinas pelo interior do estado do Pará, buscando dar mais um passo no seu compromisso social de que a arte deve fazer parte da cesta básica do povo.

Com este projeto, o In Bust já viajou por 46 municípios paraenses (do total de 143) e atingiu um público direto de mais de 19 mil pessoas. O Banco da Amazônia já o patrocinou em 2 edições: em 2005, Bonecos na Estrada – Em Cortejo, e em 2007, Bonecos na Estrada – O Conto que Eu Vim Contar.

Serviço
“Bonecos na Estrada – E Caravana” – De 9 a 12 de setembro. Oficina Mercadores de Bonecos, de 14 a 17 de setembro. Os interessados em se inscrever na oficina o Centro de Capacitação Juraci dos Santos Paiva, no município de Tomé Açu, ou ligar para 3727.1674.


PROJETO BONECOS NA ESTRADA – EM CARAVANA

09 a 12 de setembro
Espetáculo Curupira – Um milhão de nós

Dia 09 – Município de São Domingos do Capim
Dia 10 – Município de Inahngapi e Comunidade Quilombola de Pitimandeua
Dia 11 – Município de Bujaru e Comunidade Quilombola São Judas
Dia 12 - Municípios de Tomé Açu e Concórdia do Pará

Resistência Marajoara inaugura cineclubes na ilha de Soure


O Projeto “Resistência Marajoara” realiza, de 10 a 12 de setembro, sessões de cinema que marcarão as inaugurações dos cineclubes da Ilha de Soure, no arquipélago do Marajó. Além das ações cineclubistas, haverá oficina de "produções de mídia para a internet" na Escola Edda Gonçalves, de 9 a 12 desetembro, das 16h às 19h.

Cineclubes

Cineclube Cidadania Marajoara
Local: Ponto de Cultura Reconquistando a Arte e a Cidadania de Soure
Dia: 10 de Setembro de 2009 / 20 Horas

Cineclube Cruzeirinho
Local: Casa de Cultura Cruzeirinho
Dia: 11 de Setembro de 2009 / 18 Horas

Cineclube Pacoval
Local: Associação de Moradores do Pacoval
Dia: 12 de Setembro de 2009 / 19 Horas

Projeção de fotografias do Projeto Resistência Marajoara

Filmes:

“Chapeuzinho Vermelho no mangue” (Kátia Brito)
Com a participação especial do compositor e instrumentista Mestre Diquinho e dos grupos Cruzeirinho e Tambores do Pacoval, esta tradicional peça infantil foi filmada no manguezal da fazenda São Jerônimo, município de Soure, Ilha do Marajó.

Trilogia marajoara (Coletivo “RESISTÊNCIA MARAJOARA”)
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” com o artista plástico Ronaldo Guedes, a professora Dirlene Silva e o dinamizar cultural Paulo Alex, que desenvolvem atividades nas comunidades de Soure e Salvaterra, Ilha do Marajó.

A Cobra grande (Coletivo “RESISTÊNCIA MARAJOARA”)
Filme realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” a partir da oficina de máscaras sobre o mito da cobra grande, sob a direção de Isabela do Lago.

A Festa da cobra (Coletivo “RESISTÊNCIA MARAJOARA”)
Documentário realizado pelos alunos do Projeto “RESISTÊNCIA MARAJOARA” sobre a tradicional Festa da Cobra, sob a direção de Francisco Weyl.

3.9.09

Rock'n roll e desfile de moda na praia do Paraíso em Mosqueiro

O rock'n roll da banda Arara Hippie vai aportar, neste final de semana, na praia do Paraíso, em Mosqueiro. Na programação, haverá também um desfile de moda assinado pelo designer Mauricio Rocha, com produção de Telma Barbosa. Como pano de fundo, será aberta a exposição de pintura sobre seda, do artista Eduardo Filho. Então, se havia dúvida do que fazer no final de semana prolongado do feriado de 7 de setembro, fica a dica.

A banda Arara Hippie andava meio despintada, mas recentemente voltou à cena, à pedidos de amigos, e se apresenta em alguns espaços de Belém nos finais de semana. Mas neste sábado e domingo, o grupo estará na “bucólica” embalando o desfile, ao som do que há de melhor do gênero, nos anos 60 e 70.

Participação especial - Na apresentação da Arara Hippie, o final de semana será brindado com a participação especial do guitarrista Carlos Ruffeil (Jolly Jocker). Atualmente morando em São Paulo, mas de passagem por Belém, e não poderia ficar sem dar esta canja para os velhos amigos.

A banda Arara Hippie surgiu no ano 2000, juntando uma turma antiga do rock and roll, que já tocou em diversas bandas, como Stress, Jolly Jocker, Madame Saatan. Em sua primeira formação tinha o baterista Marcelo Kalunga que também fazia o vocal.

Na formação atual estão os músicos Eugênio (guitarra), Beto (bateria), Paulo Zappa (contrabaixo), Jorge King Mel e Daniel Kardec, nos vocais. O repertório traz composições da geração do rock dos anos 60 e 70, como The Beatles, Led Zeppelin, Credence, The Doors, Rolling Stones e Pink Floyd entre outros.

Serviço
“Seda-me – A arte em movimento”. Programação nos dias 5 e 6 de setembro, no bar e restaurante Porto do Fogo, na praia do Paraíso em Mosqueiro - Av. Beira Mar 779. Show da banda Arara Hippie, exposição de pintura sobre seda e desfile de moda. Informações: 91 - 9632- 4755 / 36182003 e 8849-1430 (banda Arara Hippie).