30.1.10

Espectador escolhe os melhores do 2º Festival do Júri Popular

A Academia Americana de Artes e Ciências Cinematográficas deve anunciar, na próxima terça-feira, dia 2, o nome dos filmes indicados ao Oscar 2010.

A premiação, que acontece no dia 07 de março, traz novidades. Este ano, haverá dez, ao invés de cinco concorrentes a categoria de Melhor Filme. Uau!

É, mas enquanto a gente aguarda a lista hollywoodiana, aqui em Belém e em mais 18 cidades brasileiras, o público poderá viver a experiência de ser membro de um júri de cinema.

Teremos o 2º Festival do Júri Popular, acontecendo de 01 a 07 de fevereiro. A proposta é super bacana, um festival de curtas, de caráter competitivo, onde todos estarão concorrendo àquelas categorias que também são votadas no Oscar, como de Melhor Atriz, Ator, Filme entre outras.

Mas não tem academia de cinema pra votar. Quem aponta os melhores do festival é o espectador, que recebe, a cada sessão, uma cédula de votação detalhada, com todos os concorrentes e categorias.

A cédula traz ainda para cada categoria, quatro possibilidades de julgamento: Ruim, Regular, Bom e Ótimo.

Quando o festival encerra, as cédulas são recolhidas e enviadas em pacote vedado à sede do Festival do Júri Popular, no Rio de Janeiro,.

É lá que todas elas serão apuradas e computadas conforme a fórmula matemática estipulada pela produção.

O anúncio será feito com o prazo máximo de 30 dias após a última sessão do festival, ou seja, por “coincidência”, no dia do Oscar, 07 de março.

E onde será que a platéia vai se reunir para receber o resultado? Vai ter bolão?

Realizado por uma produtora carioca, a Sobretudo Produção, através de uma produção local, tem parceria com o Cine Líbero Luxardo do Centur.

O festival tem como objetivo valorizar e difundir as produções de curtas-metragens, tanto em película quanto em vídeo digital.

Além de torná-los acessíveis a diferentes públicos, espalhados pelo país, provocando uma discussão estética e possibilitando a expressão e integração de opinião.

Pena mesmo é o único horário da sessão, sempre às 16h, o que vai impedir muita gente de curtir e votar nos filmes da mostra.

Para saber a programação clique aqui no link do festival e você confere ainda as sinopses dos filmes que serão exibidos.

Serviço
Festival do Júri Popular - 01 a 07/02 - às 16h. Entrada Franca. No Cine Líbero Luxardo - Av. Gentil Bittencourt, 650 (esquina com Rui Barbosa).. Informações: (91)32024321.


28.1.10

Tem samba de black no Bar do Índio


A Black Soul Samba, festa temática do projeto AfrikaBrasil, dá o seu grito primeiro de carnaval nesta sexta-feira, a partir das 21h, no Bar do Índio.

Pra dançar, todos os sambas: de enredo, de breque, samba-rock, partido alto e por aí vai.

O Bar do Índio, espaço inaugurado no final do passado, está logo ao lado da Igreja do Carmo, no bairro da Cidade Velha.

O ingresso fica por R$ 5, mas tem entrada franca até 22h.

A partir das dez da noite, os DJ´s Residentes tomam conta da festa: Uirá Seidl; Kauê Almeida; Eddie Pereira; Roda de Samba, com participação de músicos do Rancho Não Posso Me Amofina; e Homero da Cuíca, encerrando com Fernando Wanzeler e em seguida, Alex Pinheiro.


Cláudio Barradas emociona na gravação piloto do projeto Ribalta

Um encontro histórico aconteceu ontem, 27, no Teatro Cláudio Barradas da UFPA, na Escola de Teatro e Dança da instituição.

Ao receber o ator e diretor que dá nome ao espaço, reuniu também outros grandes nomes da produção teatral de Belém.

Estavam lá, crivando Barradas de perguntas, a professora e diretora Maria Silvia Nunes; o poeta, escritor e Doutor em Sociologia da Cultura, João de Jesus Paes Loureiro; Zélia Amador, profª da Universidade Federal do Pará e Doutora em Ciências Sociais; Wlad lima, atriz, diretora, cenógrafa, pesquisadora, Doutora em Artes Cências e professora de teatro da ETEDUFPA; e o jornalista, ator e cerimonialista Cleodon Gondin. Todos eles de várias formas, estreitamente ligados à trejatória de Barradas.

Na platéia, que teve todos os lugares ocupados, outros ilustres, como o professor e filósofo Benedito Nunes (na foto) e o artista plástico Emanoel Franco e o diretor e dramaturgo Nazareno Tourino, não menos ligados à Barradas,.

O entrevistado, por sua vez, protagonizou momentos emocionantes àqueles que estiveram ali prestigiando a gravação do programa piloto do projeto Ribalta.

Apesar dos problemas técnicos no som, principalmente, o bate papo com o artista que traz consigo a história do teatro paraense que se desenrola até nossos dias, a noite foi descontraída, pois Cláudio Barradas, além de um grande encenador e diretor de teatro, possui um senso de humor aguçado.

A gravação, feita com quatro câmeras, foi conduzida pelo jornalista Sergio Palmquist, com apoio dos estudantes de comunicação que atuam na Academia Amazônia, produtora de vários trabalhos sobre a região amazônica, através da UFPA.

Cláudio disse que nem sabe como saiu da platéia e caiu no palco. “Quando vi já estava ali, encenando”, disse. Modesto, já que ensinou e influenciou toda uma geração que hoje está à frente de grandes grupos e iniciativas de teatro, além da ETEDUFPA, que hoje possui graduações em teatro e dança.

Barradas vasculhou, na memória, várias passagens de sua vida. Lembrou emocionado de Max Martins, poeta e amigo falecido em fevereiro do ano passado, falou dos seus tempos de rádio-novelas transmitidos pela Rádio Clube - PRC5 e de sua incursão na igreja como padre, para onde também levou o teatro.

Em certo momento para ajudar mais nesta viagem no tempo, a produção projetou fotos de espetáculos como a peça “Papagaio”, adaptação do conto de Benedicto Monteiro, que também já não está entre nós desde 2008.

Outra lembrança dele, o maestro Wlademar Henrique. “Ninguém sabe até hoje fazer trilhas para teatro como ele, que dava os tons de dramaticidade exatos para cada momento do espetáculo”, elogiou. E neste momento também citou Vital Lima, que também fez trilhas de espetaculos seus.

Barradas fez parte do Núcleo Norte de Teatro e teve várias oportunidades para sair de Belém. Em 1967 ganhou uma bolsa do Sesi para estudar Teatro Popular em São Paulo. Ele foi, mas não demorou muito estava de volta a Belém. Teve outras, quando foi chamado para atuar em espetáculos no Rio e em Sampa, e até em Roma. Mas não foi. Ficou e se tornou um ícone.

Cláudio era responsável pelo Teatro do Serviço Social da Indústria, onde ficou por quatro anos e onde montou quatro peças, entre elas “Sesi conta Zumbi”.

Já na igreja, montou “O Auto da Compadecida”, de Adriano Suassuna, mas acabou tendo a atenção chamada por Dom Alberto Ramos, que o chamou para dizer que não entendia como ele podia ter montado uma peça daquelas em plena Quaresma.

Não se falou no bate papo do Ribalta, mas Barradas também fez cinema, com Líbero Luxardo, em “Marajó Barreira do Mar”, e fez recentemente uma ponta, como padre, na minissérie “Miguel Miguel”, adaptado da obra de Haroldo Maranhão pelo diretor Roger Elarrat.

A programação encerrou com a leitura dramatizada de textos de Benedicto Monteiro. Cláudio mais uma vez nos levando às alturas. Antes de iniciar ele falou sobre a necessidade de se escrever para o teatro paraense. Chamou atenção da platéia que falta nos espaços. “Como é que o público não valoriza todos estes grandes talentos que temos em todas as áreas culturias? Temos grandes músicos, poetas, dramaturgos, artistas pláticos”.

E enfatizou que neste tempo em que está em cartaz o espetáculo “O Abraço”, no qual contracena com a atriz Zê Charone, nunca teve mais de 80 pessoas na platéia do espaço Cuíra de teatro.

Então, quem ficar com vontade de ver este grande homem em cena, não perca nesta sexta-feira, 29, sábado, 30, e domingo, 31, “O Abraço”.

Com texto e direção de Edyr Proença, estará em cartaz no Teatro Cláudio Barradas, na Jerônimo Pimentel, com D. Romualdo de Seixas, sempre às 21 h. Mais informações: 81129714.

No final da leitura dramatizada, Barradas, do alto de seus 80 anos, encerrou gritando: “Benedicto como tu nos fazes falta”. Foi sim, uma grande noite. E que venham muitas outras!


Lançamento do prêmio Diário de Fotografia é hoje no Museu da UFPA

Será hoje, no Museu da UFPA, o lançamento do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia.

Coordenado pelo fotógrafo Mariano Klautau Filho, o projeto é nacional aberto a todos os artistas brasileiros ou residentes no país, que concorrerão a três prêmios no valor de R$ 10 mil reais cada, a partir do tema ‘Brasil Brasis’.

Destinado à fotografia contemporânea em todas as suas possibilidades de estilo, linguagem, suporte e poética, além dos prêmios, o projeto realizará uma mostra dos trabalhos selecionados, no período de 30 de março a 30 de abril no Museu da UFPA. A programação inclui ainda, um ciclo de palestras, encontros com artistas, oficinas e atividades de arte-educação.

Seleção - Os trabalhos a serem inscritos não precisam ser inéditos, porém, não será aceita a inscrição de obras premiadas em outros projetos. A comissão de seleção será composta por Cláudia Leão, fotógrafa, pesquisadora e professora da Universidade Federal do Pará; Eder Chiodetto, fotógrafo, jornalista de São Paulo e curador independente; e Mariano Klautau Filho, fotógrafo e curador do projeto.

Todos os selecionados para a mostra receberão uma ajuda de custo para produção de suas obras e participarão do catálogo a ser produzido pelo evento. Serão aceitos para seleção somente dossiês e portfólios impressos.

Serviço
Lançamento do Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia. Nesta quinta, 28, a partir das 19h, no Museu da Universidade Federal do Para (Av. Governador José Malcher, esquina da Generalíssimo Deodoro). Inscrições de 1º de fevereiro a 5 de março. Realização: Diário do Pará -RBA. Apoio: Vale.


27.1.10

Categorias de cultura se prepraram para pré-conferencias

As categorias de cultura estão se organizando para a II Conferência Nacional de Cultura. hoje é a vez do audiovisual

O evento, que vai definir a política cultural para o país nos próximos anos, reunirá artistas, produtores, gestores, conselheiros, empresários, patrocinadores, pensadores e atores da cultura, além de representantes da sociedade civil, de todo o país, de 11 a 14 de março de 2010, em Brasília.

A categoria de teatro fez sua assembléia setorial no dia 16 de janeiro, onde grupos de trabalhos (GTs) discutiram e retiraram as propostas a serem levadas para Brasília.

Mas o debate cênico não morreu aí. Agora todas as segundas-feiras acontecem Fóruns para discutir temas relevantes que deverão ser levados como sugestão às políticas de cultura nos três níveis governamentais (municipal, estadual e federal).

Para a próxima segunda, 01 de fevereiro, às 19h, a comissão organizadora já recebeu a confirmação da presença do secretário de cultura, Edilson Moura. Será no Gasômetro, Parque da Residência.

Audiovisual - Hoje é a vez dos realizadores do audiovisual, que tem encontro marcado às 18h, na Casa da Linguagem (Av. Nazaré, 31, prox. Assis de Vasconcelos), a fim de escolher os integrantes da delegação que vão representar a categoria paraense na capital brasileira.

Os nomes indicados na reunião de hoje serão repassados a Secult e o Minc na Pré Conferência Setorial de Cultura, que acontece nesta sexta-feira, das 8h às 18h, no Centur – Fundação Cultural do Pará. As incrições poderá ser realizada neste mesmo dia.

A reunião do audiovisual, que vem sendo puxada pela Associação Brasileira de Curtametragistas e Documentaristas do Pará – ABDeC-PA – vem criando um debate via lista virtual.

“Acho muito bom toda essa repercussão em torno de nossa convocação, onde ela vem justamente servir para um esclarecimento de maneira democrática a todos os interessados quanto aos temas das Pré-Conferências Setoriais de Cultura do Pará”, diz o presidente atual da associação Homero Flávio.

Ele informa que a reunião contará com a presença de Delson Cruz, representante do Minc no norte, que foi convidado pela ABDeC -PA para que possa tirar maiores dúvidas sobre o processo.

Quanto a votação para eleger os delegados, Homero diz que “só poderá votar e ser votado quem estiver inscrito na II Pré-Conferências Setorias do Pará, lembrando também que o interessado a se candidatar a delegado deverá se increver antecipadamente no site do Minc, para poder ter sua candidatura validada, procedimento esse vindo do próprio Minc, organizador da II Conferêcia Nacional de Cultura, que receberá todos delegatos eleitos”.

Conselho -
As Pré-Conferências vão eleger, ainda, os representantes que comporão os Colegiados Setoriais do Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), nos seguintes segmentos: Dança, Circo, Teatro, Música, Artes Visuais, Livro/Leitura/Literatura, Culturas Populares e Culturas dos Povos Indígenas; ou elaboração de listas tríplices de indicados para escolha do Ministro, do representante setorial no Plenário do CNPC, dos seguintes segmentos: Audiovisual, Arte Digital, Arquivos, Culturas Afro-brasileiras, Museus, Patrimônio Material, Patrimônio Imaterial, Arquitetura, Moda, Design e Artesanato.

Os eleitos e indicados exercerão mandato referente ao biênio 2010/2011. Os segmentos que têm Colegiados Setoriais constituídos elegerão, diretamente, o seu representante, para o Plenário do CNPC, na reunião de posse dos novos membros.

Para se candidatar delegado, acesse: http://blogs.cultura.gov.br/cnc/formulario-de-candidatura-para-delegacao-setorial/

26.1.10

Ribalta inicia registro audiovisual da memória do teatro paraense

Utilizando a linguagem audiovisual para registro da memória do teatro paraense, estréia, nesta quarta-feira, 27, o projeto “Ribalta: Memória e Trajetória do Teatro no Pará”, que terá como primeiro convidado, o ator e diretor Cláudio Barradas.

A iniciativa é da Escola de Teatro e Dança em parceria com a Faculdade de Comunicação da Universidade, financiada pela Pró-Reitoria de extensão (PROEX/ UFPa).

A gravação do projeto piloto será a primeira de uma série de entrevistas e debates, ao vivo, no Teatro Universitário Cláudio Barradas. Serão convidadas personalidades importantes da história do teatro em Belém do Pará.

Cláudio Barradas é uma das maiores personalidades em se tratando da trajetória do teatro no Pará. Ator, professor e responsável por criar e dirigir diversos grupos, trouxe contribuições teóricas, estéticas e práticas na forma do fazer teatral paraense.

O diálogo contará com a contribuição de nomes ilustres que estiveram presente ao longo de sua trajetória como Maria Sylvia Nunes, João de Jesus Paes Loureiro; Cleodon Gondin; Zélia Amador e Wlad Lima e com a mediação do jornalista Sérgio Palmquist

A Escola de Teatro e Dança da UFPa (ETDUFPa), fundada na década de 1960 formou muitos atores, dançarinos, encenadores e cenógrafos; realizou inúmeras montagens de espetáculos de artes cênicas, muitas delas premiadas em festivais nacionais e internacionais. Nesses 40 anos tornou-se referência para o fazer e o pensar sobre a área.

Da história da produção dessas primeiras décadas da escola restaram poucos registros, uma realidade comum no Brasil pela falta de preservação das produções culturais. Na década de 70, por exemplo, o pouco material que documentava a produção de teatro em belém, se perdeu durante o incêndio que destruiu o imóvel onde funcionava a escola à época.

Perdeu-se o registro material, mas o registro vivo dessa produção existe e precisa ser registrado através dos depoimentos dos professores e estudantes que participaram ativamente da produção artística da escola durante esse período. O Ribalta se propõe a isso. O proejto é aberto a todos que quiserem acompanhar a gravação. Apareçam!

Serviço
Gravação: “RIBALTA: Memória e Trajetória do Teatro no Pará”. Nesta quarta, 27, a partir das 19h, no Teatro Universitário Cláudio Barradas (Rua Jerônimo Pimentel, 546, esquina com a Tv. Dom Romualdo Seixas, na Escola de Teatro e Dança da UFPA – ETDUFPA).

25.1.10

Mostra inscreve curtas produzidos por estudantes universitários

Uma iniciativa na região centro-oeste vem dando visibilidade à produção audiovisual universitária brasileira.

Na foto ao lado, Pedro Jorge (SP), Leonardo Remor (RS), Allan Ribeiro (RJ) e Vinicius Casimiro (SP): premiados no 2º MIAU. (Foto: Heloá Fernandes)

Este ano, a MIAU - Mostra Independente do Audiovisual Universitário - chega a sua terceira edição reunindo obras em curta-metragem, finalizadas a partir de 2008, em qualquer formato, com duração máxima de 20 minutos.

As inscrições estão sendo feitas até dia 10 de março, através da seção “Filmes” do site www.mostramiau.com.br.

O festival, que será realizado de 5 a 9 de maio, no Cine Goiânia Ouro, em Goiânia/GO, com apoio institucional da Prefeitura de Goiânia, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura, e realização da Estação Filmes.

O MIAU é composto pela Mostra Sete Vidas, competitiva nas categorias ficção, documentário e animação; e pela Mostra Gato da Vez, competitiva de temática variável a cada ano que, na edição de 2010, premiará o diretor que pelo conjunto de duas obras documentais demonstre um olhar singular e inventivo, contribuinte da renovação e expansão por que passa o documentário brasileiro na atualidade.

Para se inscrever os realizadores devem enviar a ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada, acompanhada do(s) DVD(s) e comprovante de que o diretor era universitário à época em que o curta-metragem foi finalizado.

No caso da Mostra Gato da Vez, deverão ser enviados 2 curtas dirigidos ou co-dirigidos pelo mesmo estudante, na categoria documentário, sendo que ao menos um deles deverá ter sido finalizado a partir de 2008.

Durante os cinco dias de festival estão previstas a exibição da mostra competitiva de curtas e de obras convidadas, debates, realização de oficinas, exposições de fotografia e arte, além de apresentações musicais.

Tudo com vistas a incrementar o cenário cultural do Estado, que cada vez mais se destaca como pólo produtor na área de cinema e vídeo, e promover o cinema universitário em todas as suas esferas.

Mais informação, ficha de inscrição e regulamento neste link.

Fonte: Holofote Virtual, com informações da Mostra Miau



Fórum reúne artistas para discutir o que é política pública para teatro

Movimento teatral paraense se mobiliza para a II Conferência Nacional de Teatro que acontece em março, na cidade de Brasília. As fotos são de Carlos Vera Cruz.

Depois do Encontro da Rede Teatro da Floresta, dia 12, da Videoconferência Regional, dia 15, e da Assembléia Setorial de Teatro do Pará, no dia 16, foi aberto um Fórum Livre e Permanente de encontros para conversas sobre a produção de teatro paraense.

O primeiro encontro aconteceu no dia 18, no Teatro Gasômetro, reunindo representantes de grupos e movimentos de teatro. Nesta primeira reunião os participantes decidiram os próximos temas a serem debatidos.

O segundo que acontece hoje, 25, a partir das 19h, na sala multi-meios do IAP – Instituto de Artes do Pará. Será discutido “O que é política pública para teatro”, tema que será conduzido pelo ator e diretor Nando Lima, da área de cênicas do IAP, e por Karine Jansen, diretora da Escola de Teatro e Dança da UFPA.

“A maneira como os governos se portam diante dos artistas de teatro, de como os artistas se portam diante dos governos, as políticas de financiamento, a disponibilidade de espaços públicos ociosos e a distribuição dos recursos públicos para teatro são exemplos de assuntos que apareceram e que devem estar presentes neste encontro”, explica Paulo Ricardo, do grupo In Bust, do Movimento Briga Teatro e articulador da Rede Teatro da Floresta.

Para os próximos encontros, marcados sempre para as segundas-feiras seguintes, os assuntos serão, respectivamente: “Plano Municipal de Teatro – Diretrizes e Ações” e “Plano Estadual de Teatro – Diretrizes e Ações”.

“Outros assuntos foram propostos, a partir das falas de todos: “Teatro e Representação de Classe”, que será o tema do 4º encontro (ainda sem data marcada) e “Custo Amazônico para o teatro no Pará”, que será elaborado por mim e pela Karine Jansen, mas sem data prevista ainda”, diz Paulo.

Assembléia - A realização da Assembléia Setorial de Teatro foi uma iniciativa da sociedade civil com organização de uma comissão formada por integrantes da In Bust Teatro com Bonecos, da Associação de Teatro e Dança da Amazônia, da Cia Fênix de Teatro, da Rede Teatro da Floresta, do Movimento Briga Teatro e da Cia de Dança Waldete Brito e da Escola de Teatro e Dança da UFPA, além do representante regional do Ministério da Cultura, Delson Cruz, que viabilizou a estrutura da Assembléia.

Numa ampla mobilização, a assembléia conseguiu reunir cerca de 80 pessoas atuantes nas artes cênicas no estado.

No Teatro Cláudio Barradas da Escola de Teatro e Dança da UFPA, naquela sexta-feira, 16, a partir das nove da manhã, estavam presentes atores, diretores, bailarinos, coreógrafos, dramaturgos, professores, dirigentes públicos ligados à cultura e representantes do IAP, Secult e Funarte, entre outros que de alguma forma se sentem envolvidos com arte e cultura.

O objetivo da assembléia foi discutir políticas públicas para as artes e cultura no estado e restabelecer o engajamento dos artistas, elegendo também uma delegação que irá representar a classe em Brasília, durante a II Conferência Nacional de Cultura, no mês de março.

Na eleição dos delegados, que aconteceu durante a parte da tarde, os participantes, divididos em grupos, por temas, elaboraram as propostas que serão levadas à conferencia nacional.

“Ainda que parecesse um re-make, e que essa aparência infelizmente tenha afastado alguns "vacinados", um olhar mais próximo deu o foco da pretensão para além de governos. Além da participação quantitativa, a maioria presente se empenhou em discutir, levantar propostas e escolher a delegação para a Pré-conferência Setorial Nacional”, disse Paulo Ricardo, eleito um dos delgados.

Também foram eleitos Wlad Lima, da ETEDUFPa e o ator Leonel Ferreira (Cia. Madalenas), com os suplentes João Guilherme Ribeiro, Patrícia Baia e José Meireles.

Todos eles, articuladores da Rede Teatro da Floresta, que vem desde o ano passado sendo constituída e sendo instrumento de mobilização, discussão e disponibilização de conteúdos artísticos produzidos em toda a região Amazônica.

“Mesmo que possa parecer imatura e tímida nossa pretensa contribuição para o Plano Nacional Setorial de Teatro, há de se sublinhar que o sumo das propostas levantadas é a fala de cerca de 80 teatreiros do Pará. Mais ainda, se considerarmos que os que estavam presentes eram representantes de grupos e podemos mutiplicar esta quantia. Fala que respaldará, em Brasília, diante de delegações de todo o Brasil, a presença da delegação escolhida, que também vai compor uma voz regional em torno de um tema comum: O Custo Amazônico”, disse Paulo.

Serviço - Rede Teatro da Floresta - Para conhecer, acesse: http://redeteatrodafloresta.ning.com/

22.1.10

Entrevista: Trajetória de Marilene Melo marca a história contemporânea da dança no Pará

Neste final de semana, a pesquisadora, bailarina e coreógrafa Marilene Melo apresenta, em Mosqueiro, dois espetáculos como atividade final do projeto desenvolvido por ela junto aos alunos do projeto Pro Jovem Trabalhador.

Nesta sexta-feira, será mostrado o espetáculo Fraseando. A apresentação tem produção local dos alunos do Pro Jovem Trabalhador, da disciplina arte e cultura.

A direção e coreografia é de Marilene Melo e na cena, junto com ela, estão os intérpretes Assis Nascimento e Dionne Lima. No sábado, Marilene mostra “Um dia de saudade”, interpretado pelos alunos do Pro Jovem Trabalhador.

A realização do evento conta com apoio da Agência Distrital de Mosqueiro e da diretoria da Paróquia N.S. do Ò, espaço cedido para as apresentações que nos dois dias tem entrada é franca, começando às 20h.

Prêmio Augusto Rodrigues de Fomento à Dança – Secult, o espetáculo Fraseando é uma declaração de amor pela dança e pela vida. Foi criado por Marilene, artista que dedicou sua vida inteira a esta arte e que carrega na sua trajetória a responsabilidade de ter sido uma das pessoas importantes desta cidade para a transformação da prática desta arte, que passou do amadorismo e das apresentações de final de ano das academias de dança, para o profissionalismo e para o campo da pesquisa e o ensino superior.

São mais de 30 anos de envolvimento. Professora licenciada pela Escola Superior de Educação Física do Pará com especialização na Universidade Gama Filho, do Rio de Janeiro, Marilene teve como mestres Augusto Rodrigues, Eni Correa, Dayse Barros, Márika Gidali, Ricardo Ordonez, entre outros.

Com mais de 60 anos, hoje, ela continua dona de um corpo invejável e ainda se diz completamente apaixonada pela dança.

No ano passado, depois da temporada de Fraseando, no Teatro Waldemar Henrique, eu fui até a casa dela, nos altos de sua antiga Academia, na José Bonifácio, e a entrevistei.

O bate papo, disponibilizo a partir de agora, aproveitando que o espetáculo está em cartaz e, na verdade, deveria também ser reapresentado em Belém.

Na entrevista, Marilene fala de sua trajetória, lembra da criação do Grupo Encarte e do processo de pesquisa que a levou a criar também a Companhia Roda Pará, formada por bailarinos com necessidades especiais. Um marco em sua vida. As fotos que ilustram a conversa são de divulgação do espetáculo Fraseando.

Holofote Virtual: Você é uma das pessoas responsáveis pela evolução da dança paraense. Como você definiria sua trajetória?

Marilene Melo: Todo trabalho que tive até o ano 2000, na minha vida, se resumia a um tipo de trabalho corporal porque eu trabalhava sempre com pessoas fisicamente “normais”. Mas entre 2000 e 2001 eu comecei a desenvolver um outro trabalho com pessoas de corpos diferenciados e isso me obrigou e me levou a tomar um outro rumo no que eu vinha fazendo em relação ao corpo e dança.

Holofote Virtual: Você está falando do seu trabalho com a Companhia Roda Pará. O que te levou a dar este novo rumo na carreira?

Marilene Melo: Novos desafios, novas pesquisas. O que eu queria era trabalhar esta dança contemporânea, mas com corpos diferenciados. Então comecei a participar de alguns editais, entrei com um projeto no IAP (Instituto de Artes do Pará), instituição que na época abriu espaço para trabalhar este tipo de pesquisa e foi tudo muito interessante, pois ali estava a diferença entre fazer dança e fazer pesquisa em dança.

O meu trabalho com estes artistas me abriu novos horizontes, pois o que eu tinha enquanto pesquisa era aquilo que pesquisávamos como coreógrafos e diretores.

Os bailarinos e alunos também não estavam acostumados a trabalhar assim, onde eles precisam dar contribuições e isso foi muito legal. Naquele momento, pra mim, era um experimento e um desafio.

A pesquisa não se acaba na dança, não encerra com o espetáculo, ou em um primeiro resultado e isso me instigou muito a continuar trabalhando. Em 2005 ganhei um prêmio do IAP.

Em 2006 fomos premiados pela Funarte, com o projeto “Além dos Limites”, específico para bailarinos com deficiência física. E também saímos de Belém com a companhia e nos apresentamos no Rio de Janeiro.

Naquela época foram mais de 200 projetos inscritos na Funarte, vindos de todo o Brasil, mas só cinco foram selecionados e o Pará esteve dentro, com a Companhia Roda Pará.

Foi neste período que fechei a minha Academia de Dança, e aprofundei minha pesquisa dentro do IAP, onde ensaiávamos. O IAP era um espaço propício para o acesso aos bailarinos cadeirantes.

Holofote Virtual: E como você chegou ao Fraseando?

Marilene Melo: Bem, continuei o desenvolvimento disso o que me levou a montar um trabalho sobre a minha história de vida e mostrar tudo o que fiz, todas as influências de linguagens corporais por que passei, passando pela educação física e o esporte, porque eu era atleta, o balé clássico e a dança moderna.

Foi a dança contemporânea e o trabalho, com estes bailarinos especiais, que me levaram a fazer esta retrospectiva. No Fraseando está toda esta história de corpo no meu próprio corpo.

Holofote Virtual: Você não é paraense... Como a dança entrou na sua vida?

Marilene Melo: Sou amazonense, mas vim pra Belém com 8 anos. Na minha infância eu rodopiava dentro de casa, já gostava de dança.

Era como se eu já tivesse na cabeça o meu processo de estudo, sabendo que eu queria dançar e trabalhar meu corpo. Mas não pensava em viver da dança.

No ensino superior fiz primeiro Psicologia, na UFPA, chegando a cursar um ano. Até que na década de 70 surgiu o curso de Educação Física, e saí da psicologia. Estava grávida na época, mas encarei.

Não foi fácil, mas passei no vestibular e lá encontrei o que eu queria. Fui da primeira turma de Educação Física, me formei e já comecei a trabalhar.

Holofote Virtual: A Academia Marilene Melo, que veio depois, formou muitos dançarinos e artistas importantes, como o Ricardo Risuenho, o Guilherme Repilla...

Marilene Melo: A academia abriu no início da década de 80. Foi quando faleceu meu pai, que me deixou o espaço onde abri a minha academia.

Começou pequenina, mas se transformou em grandiosidade, foi uma fase muito boa da minha vida.

Dali realmente saíram muitas pessoas importantes. Além de Guilherme e Ricardo, cito ainda a Lenora Leal e a Waldete Brito. Foi um período transformador da dança em Belém e que culmina, para mim, no Fraseando.

Foi esta memória que me moveu, porque o continuar deste espetáculo com o projeto que já tenho, o corpo memória, é exatamente isso, pois trazer esta trajetória importante na minha vida para o palco foi difícil, mexi com o meu emocional.

Holofote Virtual: Foi na época da academia que surgiu o grupo Encarte, não foi?

Marilene Melo: Isso mesmo. Antes a academia tinha seus espetáculos. Eu trabalhava com crianças, adolescentes. Mas foi surgindo uma necessidade para mim e para os meus bailarinos. Teve um momento em que eles mesmos me cobraram isso, pois estavam crescendo muito. Resolvemos então criar uma companhia, um grupo no qual pudéssemos visualizar algo mais além do espetáculo do final do ano.

Nasceu assim o Encarte, que acabou rompendo as fronteiras do Pará, sendo o primeiro grupo a ganhar prêmio fora do Estado. Ricardo Risuenho ganhou prêmio nacional de melhor bailarino, ganhamos um prêmio também no grande festival nacional de dança no Brasil que é o de Joinvile.
Isso era nos anos de 1991, 1992.

Apresentamos o espetáculo Réquiem, e foi algo inédito. Em Belém, foi mais inédito ainda. Ficamos três anos em cartaz com este espetáculo, com casa lotada todas as vezes, foi muito gratificante.

Holofote Virtual: Você deveria escrever um livro com suas pesquisa e colaborar mais ainda para o estudo e a história da dança no Pará.

Marilene Melo: A professora Gisele Moreira pesquisa sobre a dança no Pará, mas quando conversei com ela ainda não estava fazendo o Fraseando.

Falei até o processo com a Companhia Roda Pará. Ela já defendeu a tese de doutorado, um trabalho minucioso, que tem um acervo incrível, de qualidade. Ela sabe mais coisas da minha vida do que eu mesma. (risos).

Holofote Virtual: Falando da dança, hoje, em Belém...

Marilene Melo: Hoje temos graduação em dança, na Escola de Teatro e Dança da UFPA, uma luta de minhas ex-alunas, Waldete e Lenora. E há muitos projetos sendo pensados e executados, mas o patrocínio ainda é muito difícil.

O empresariado ainda não sabe o poder que tem nas mãos com a cultura, que é o de transformar este nosso país através da arte. Quanto a mim, quero continuar contribuindo para a dança de outras formas, não só na cena.

21.1.10

Café Fotográfico e oficina na programação do Ver-te Belém Histórica

Artista paraibano fala sobre ocupação cultural em espaços urbanos de patrimônio e ministra oficina de experimentações na comunicação

A Fotoativa está chegando à culminância da programação do projeto Ver-te Belém Histórica, que iniciou no último dia 10, como parte das ações do Largo Cultural das Mercês, selecionado pelo Edital de Artes Visuais 2009 da Funarte em parceria com a Fundação Athos Bulcão.

Desde então, uma série de atividades vem sendo desenvolvidas.

Na primeira semana de janeiro, algumas, em especial, comemoraram o aniversário dos 394 anos da cidade, com uma grande jornada fotográfica e palestras itinerantes, que percorreram as ruas do bairro da Cidade Velha.

Na próxima segunda, 25, o Ver-te Belém entra em uma nova etapa, com a participação do artista visual, arte-educador e jornalista paraibano, Ricardo Peixoto, que vai conversar com o público no Café Fotográfico e ministra uma oficina a partir do dia 26.

No bate papo, o artista vai abordar um tema recorrente no Brasil inteiro: a ocupação de espaços considerados de patrimônio histórico-humano, com ações culturais.

Mais do que levar arte e cultura ao público através de shows, exposições, oficinas de arte-educação, publicações e exibição de documentários, estes eventos servem como pano de fundo para as discussões sobre identidade cultural, ocupação urbana e concepção da arte como forma de transformação.

Já a oficina “LabOratÓriO de Multimeios - Experimentações para a comunicação visual-sonora-escrita-corporal”, de Peixoto abordará a expansão no processo de criação do indivíduo, utilizando a linguagem das mídias contemporâneas como forma de conhecimento da expressão artística.

Com 21 anos de experiência profissional individual e 16 anos de trabalho com a Agência Ensaio, primeira agência cultural da Paraíba, Ricardo é atuante no fomento de formas de expressão em comunidades de baixa renda e alunos de escolas públicas e privadas. A foto acima é um de seus trabalhos.

A programação do projeto Ver-te Belém Histórica se estende até dia 31 de janeiro. No dia 30 e 31 haverá performance “Fotógrafo Lambe-Lambe”, com o grupo Usina Contemporânea de Teatro, às 09h, na Praça das Mercês. No dia 31 também terá Fotovaral e apresentação dos músicos Marcos Puff e MG Calibre.

Serviço
A Associação Fotoativa fica na Praça das Mercês, 19. Para saber mais sobre a oficina e toda a programação, acesse: www.fotoativa.blogger.com.br e www.fotoativa.org.br. Contatos: (91) 3225-2754. e-mails:a.fotoativa@gmail.com , fotoativa@amazon.com.br.

Coloque na sua agenda de sábado

Entre outras coisas, passe no Centur e assista, no Cine Líbero Luxardo, o filme "Monty Phyton: O sentido da Vida", de Terry Gilliam e Terry Jones (1983), a sessão cult da Associação de Críticos de Cinema do Pará - a ACCPA.

O filme é o mais caro e o último do grupo de comediantes ingleses, os Monty Phyton,nascidos e criados na televisão.

Nos projetos anteriores para cinema os filmes como “A Busca do Santo Graal” e “A Vida de Bryan”, foram feitos com baixo orçamento e terminados pela interferência de amigos como George Harrison (o Beatle).

Mas neste caso, entrou dinheiro da Universal Pictures e uma distribuição internacional. O humor dos Phyton, extremamente debochado, não agradou muita gente. Mas foi reconhecido ao ganhar o Prêmio Especial do Júri do Festival de Cannes de 1983. Também foi o inicio do fim do grupo cômico.

Terry Gilliam foi para os EUA e ainda hoje é diretor de sucesso tendo feito filmes como “Os 12 Macacos”, “Brazil”, “O Pescador de Ilusões”, “As Aventuras do Barão Munchausen”e o recente “The Imaginarium of Doctor Parnassus”, último trabalho do ator Haeth Ledger.Graham Chapman morreu em 1989. John Cleese é ator de diversas comédias americanas.

Quem quiser ver mais produções do grupo (foto acima) é só catar na internet. Por anos, a trupe que divertiu milhões de espectadores em seu programa na TV inglesa, “Monty Python’s Flying Circus”, e nas telas do cinema, também está disponibilizando seu canal no YouTube! Clique aqui e veja.


Rock - Depois, caia na farra da Se Rasgum Clássica, no Café com Arte, que traz o show da banda Aeroplano e DJs da Se Rasgum.

A festa, já tradicional da Dançum Se Rasgum Produciones, foi pensada para dançar rock, ver um showzinho e pirar com os amigos no Café com Arte.

Além disso, avisam os organizadores, será mais uma despedida de Randy Rodrigues, que embarca no dia seguinte de volta para Portugal.

Na pista da frente o som é dos DJs Damasound (clássicos 70’s, indie, versões mashups), Dudu (post punk, 80’s) e o convidado Jeft (60’s, garage, psicodelia). No Porão tem os sets de G Bandini (rock), Bina Jares e Randy Rodrigues, com baixarias, kudurus etc.

Serviço
O ingresso custa R$ 10, 00 até meia noite. Depois, R$ 15,00. O Café com Arte fica na travessa Riui Barbosa, 1437. Já o Cine Líbero Luxardo fica na Fundação Tancredo Neves – Centur. Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo (esquina com Rui Barbosa). A sessão Cult começa às 16h.

Fonte: Cine Líbero Luxardo e Se Rasgum.

19.1.10

Sessão cineclubista comemora dia de São Sebastião no terreiro Estrela Guia

Nesta quarta-feira, 20, a partir das 19h30, será exibido o documentário “São Sebastião de Cachoeira do Arari”, de Francisco Weyl.

A sessão cineclubista será aberta com tambores para o glorioso São Sebastião, no Terreiro Estrela Guia.

“Projetarei o meu mais novo curta, São Sebastião de Cachoeira do Arari, documentário realizado no dia 10 de janeiro deste ano, quando da entrada do santo no município. E também mostrarei fotos captadas por Celi Abdoral e Isabela do Lago”, diz Weyl.

O município de Cachoeira do Arari abriga uma das festas religiosas mais tradicionais do estado, a Festividade de São Sebastião. Há mais de um século o santo é festejado no Marajó, sempre de 10 a 20 de janeiro.

O sincretismo religioso típico da cultura marajoara, a partir da crença religiosa. O documentário mostra os aspectos da festividade, o sincretismo religioso e a devoção ao santo. Com 15 minutos de duração o curta possui trilha sonora original dos cantadores de ladainhas de Cachoeira do Arari.

A sessão toda dura 30 miunutos. Após a exibição serão projetadas centenas de fotos de toda a festividade em Cachoeira do Arari. As imagens, captadas pelas fotografas Celi Abdoral e Isabela do Lago, retratam a preparação para a chegada do Santo na cidade, as ladainhas, os mastros e o culto marajoara em louvor a São Sebastião.

O local escolhido para o lançamento do documentário também traduz um pouco do simbolismo religioso, não só para o catolicismo, mas também para os cultos afro-religiosos.

A exibição acontece às 19h30 no Terreiro “Estrela Guia”, que fica no bairro do Jurunas (Av. Cesário Alvim, entre Breves e Estrada Nova), aonde, após a sessão cineclubista, acontecem às homenagens pelo dia de São Sebastião, comemorado nesta quarta feira.

Clique aqui para ver o link do mapa: aqui

Festival de marchinhas tem inscrições prorrogadas

Os músicos de Parauapebas terão mais alguns dias para preparar suas marchinhas de carnaval e concorrer ao prêmio de R$3.000,00.

A Secretaria Municipal de Cultura - Secult prorrogou, até o dia 05 de fevereiro (sexta-feira), as inscrições para o concurso que irá eleger as três melhores marchinhas de carnaval em 2010.

Segundo Cláudia Ivo, Coordenadora de Música da Secult, o festival irá resgatar um pouco da história do Carnaval e reviver os bons momentos de quando ele surgiu.

“Além disso, é nosso objetivo valorizar os intérpretes, compositores e as próprias escolas de samba que já desenvolvem um trabalho nessa área e fortalecer a tradição do nosso carnaval”, afirma.

O regulamento e a ficha de inscrição podem ser retirados na Secretaria Municipal de Cultura, na rua D, 330, Cidade Nova. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (94) 3346-8186.

18.1.10

Notas sobre carnaval, cursos e cinema

O Cineclube Alexandrino abre a semana do IAP com a exibição de “Eraserhead”, filme de estreia de David Lynch. No filme, Henry Spencer (Jack Nance) vive numa zona industrial de uma cidade qualquer, administrando seu tempo entre o trabalho e o namoro com Mary X (Charlotte Stewart).

Ao ser convidado para jantar com a família da moça, descobre (numa sequência surreal) que ela está grávida. A mãe da garota retira-o da sala de jantar e antes de anunciar o estado da filha, assedia-o sexualmente.

Logo depois, Mary chega no local e confirma a gravidez, forçando Henry a se casar. Eles se mudam para a casa do rapaz e ficam à espera do filho. Tudo normal, se a criança não nascesse com a compleição de um bezerro e chorasse ininterruptamente. A sessão inicia às 19h, com entrada franca. Entrada franca. Após a exibição do filme, haverá debate entre o público e críticos da Associação dos Críticos de Cinema do Pará.

Curso prepara para nova edição da Lei Semear

Já fiz e indico: A CRibas Soluções promove o curso intensivo "Elaboração de projetos culturais via Lei SEmear" no dias 06 e 07 de fevereiro (sábado e domingo das 9h às 12 h e 15h às 18h). O investimento é de R$ 100,00 e assegura aulas teóricas e práticas, além de material didático e certificado.

O curso acontece no CCAA da Rua Gama Abreu, em frente à OAB e é destinado a artistas, agentes e produtores culturais que estejam interessados em colocar em prática suas idéias, conseguindo aprovar projetos para captar recursos por meio de incentivos via Lei Semear.

É oportunidade para os que querem publicar livros, montar espetáculos, editar CD´s e DVD´s, enfim, realizar suas iniciativas culturais. O curso será ministrado por Carmen Ribas, que é produtora cultural, pedagoga e especialista em Gestão com Responsabilidade Social, com mais de vinte anos de experiência na área. Informações: (91) 81565311 / 88732285.

Teia prepara encontro regional dos pontos de cultura

Em fevereiro prepara-se para acontecer em Belém o encontro regional dos Pontos de Cultura do Pará. Organizado pela Teia Amazônica, será de 4 a 7 de fevereiro. Os organizadores ainda estão configurando local e fazendo convites às entidades, órgãos e representantes da política local ligada à cultura.

“O Mastro” no Coisa de Nego em Icoaraci

O espaço cultural Coisa de Nego exibe nesta terça, 19 de janeiro, dois filmes do realizador paraense Márcio Barradas, “O Mastro” e “Icoaraci”. Os documentários foram produzidos em 2007 e 2009, em Mosqueiro e Icoaraci, respectivamente.

A sessão começa às 20h e será precedida por leituras de poemas pelo autodenominado Carpinteiro de Poesia. A realização é do Cineclube Amazonas Douro, emparceria com a Mayri Produções e o espaço cultural Coisa de Nego.

Bolsas para especialização em Patrimônio

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional está lançando o 5º Edital de Seleção do Programa de Especialização em Patrimônio (PEP), para selecionar candidatos à turma 2010.

O programa de bolsas destina-se aos profissionais recém-graduados em diversas áreas do conhecimento, para sua especialização no campo da preservação do patrimônio cultural durante um ano, renovável por igual período.

Os candidatos selecionados serão especializados por meio de sua integração nas unidades do Iphan, distribuídos conforme tabela do 5º Edital do PEP, disponível no Portal do Iphan: www.iphan.gov.br. As inscrições estão abertas até o dia 4 de março de 2010 e as atividades do Programa terão início em 2 de agosto de 2010.

É tempo de carnaval

Fátima Silva avisa que no próximo domingo, 24, a partir das 16h, no Bar Boiúna (Pariquis, quase esquina com Apinagés), o bloco carnavalesco “Os Irrecuperáveis”, pelo sexto ano consecutivo, volta às ruas de belém, resgatando os velhos carnavais. Neste ano, os irrecuperáveis irão homenagear a França.

A Marchinha, composta especialmente para o bloco pelo compositor o Irrecuperável- Mor Veloso Dias, com muito bom humor fala da relação do Pará com os franceses. O som fica a cargo de Mister Bacalhau e sua bicicleta falante, um irrecuperável assumido.

A banda “Os Feras”, sob o comando do músico Adalberto Corrêa e que acompanha o bloco deste seu inicio, já está ensaiando a marchinha deste ano e promete também um repertório mais que especial.

Uma das principais características do Bloco é que os participantes são todos amigos e brincam fantasiados, usando de toda a criatividade. Outras informações: 8830-2350.

Circuito Inovacine recebe filmes para exibição

Os realizadores interessados em ver seus filmes projetos nas sessões cineclubistas do Inovacine devem encaminhar um e-mail para o Gabinete de Comunicação e Imagem da Fapespa, informando seu interesse. Após o envio do e-mail, os realizadores receberão uma ficha cadastral que deverá ser assinada e entregue na Fapespa.

O objetivo desta ação é divulgar a cultura cinematográfica, refletir o cinema ficcional e documental e percorrer com olhos e ouvidos os caminhos e as fronteiras abertas pela cinematografia que se faz na Amazônia. Até 31 de janeiro de 2009. Informações por e-mail (comunica@fapespa.pa.gov.br).

15.1.10

Mais uma oportunidade para ver “Solo de Marajó”

Livremente inspirado na obra do romancista Dalcídio Jurandir, o espetáculo “Solo de Marajó”, com Cláudio Barros, volta a ser apresentado no Cine Líbero Luxardo, às terças e quartas-feiras, sempre às 20h.

A peça reestréia no próximo dia 19 e contará com outras sessões nos dias 20, 26 e 27, deste mês, e 02, 03, 09 e 10 de fevereiro.

A montagem tem o patrocínio do Hangar Centro de Convenções da Amazônia, Secretaria de Estado de Cultura e Governo do Estado do Pará, com apoio da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Teatro Waldemar Henrique e Meg Mestre Gráfica e Editora. O empreendimento conta com a parceria do Centro de Danças Ana Unger e da Fundação Ipiranga.

Dirigida por Alberto Silva Neto, com dramaturgia de Carlos Correia Santos, assistência de direção de Papi Nunes, cenografia de Nando Lima, iluminação de Tarik Coelho e produção executiva de Milton Boulhosa, a produção é resultado de quatro meses de pesquisas, leituras de mesa e ensaios.

A criação do monólogo teve como matéria prima o romance “Marajó”, de Dalcídio. Claudio Barros, Alberto Silva e Carlos Correia se debruçaram sobre o livro e elegeram trechos da publicação que possuíam uma estrutura narrativa completa, personagens fortes e conflitos interessantes.

A partir daí, esses fragmentos foram rigorosamente dissecados e deles extraídas referências de espaços, sonoridades e ações físicas, que, depois, induziram a criação das cenas. Dessa forma, o texto encenado não foi construído previamente, e sim criado no dia a dia dos ensaios.

Técnica e projeto - No auge da maturidade técnica, Claudio consegue dar vida aos vários personagens de Dalcídio sem o auxílio de grandes recursos cênicos. A encenação prima pela simplicidade. A cenografia e o figurino são neutros e buscam ressaltar a presença do ator. A luz é precisa e sem efeitos. Com isso, a platéia é convidada a construir intimamente as paisagens nas quais a trama vai se passando.

“Solo de Marajó” é o primeiro espetáculo de uma trilogia de monólogos que Cláudio Barros decidiu fazer a partir da obra de autores paraenses. A idéia é trabalhar, num segundo momento, com o acervo de Benedicto Monteiro e, num terceiro momento, adaptar a obra não teatral de Carlos Correia Santos.

O Mestre - Criador do Ciclo do Extremo Norte, conjunto de romances que retratam a realidade social do homem da Amazônia, Dalcídio Jurandir nasceu na Vila de Ponta de Pedras, Ilha do Marajó (PA), em 10 de janeiro de 1909, filho de Alfredo Pereira e Margarida Ramos. Em 1927, viajou para o Rio de Janeiro, a bordo do navio Duque de Caxias. Na capital carioca, enfrentou várias dificuldades.

Foi lavador de pratos no Café e Restaurante São Silvestre. Conseguiu, após um breve tempo, o lugar de revisor, sem remuneração, na revista "Fon-Fon". Voltou a Belém no mesmo navio, tendo aproveitado a viagem para ler livros de clássicos portugueses e de poetas nacionais.

Em 1940, foi agraciado com o Prêmio Dom Casmurro de Literatura, concedido pelo jornal de mesmo nome e pela Editora Vecchi, com o romance "Chove nos Campos de Cachoeira". Faziam parte do júri, entre outros, Oswald de Andrade, Jorge Amado, Rachel de Queiroz e Álvaro Moreira.

Em 1945 e 1946, fez parte da redação do jornal “Tribuna Popular” e colaborou nos periódicos “O Jornal”, “A classe operária” e na revista “O Cruzeiro”. No ano seguinte, o livro “Marajó” foi editado pela Livraria José Olympio Editora.

Em 1972, a Academia Brasileira de Letras concedeu ao autor o Prêmio Machado de Assis de Literatura, pelo conjunto de sua obra, que lhe foi entregue por Jorge Amado. No dia 16 de junho de 1979, o escritor faleceu na cidade do Rio de Janeiro.

Texto: Release do espetáculo
Mais informações: http://solodemarajo.blogspot.com




14.1.10

Nesta quinta tem Nova MPB no Palafita

Os cantores Arthur Nogueira e Juliana Sinimbú e as bandas Clepsidra, Meio do Mundo e os cantores fazem apresentação única, hoje, a partir das 18h, no bar Palafita, no bairro da Cidade Velha, em Belém.

No repertório Sinimbú promete mandar inéditas do CD que está gravando, além de um repertório básico que ela costuma mostrar na noite paraense.

“Colocarei algumas coisas do primeiro disco que estou acabando de gravar e vou lançar em maio, junto a algumas músicas que sou acostumadaa tocar com o Clepsidra que é a banda que me acompanha sempre”, diz a moça.

Renato Torres, do Clepsidra diz que a apresentação de hoje, intitulada “Nova MPB” é só o início de algo que pode tornar-se um grande projeto. Na apresentação da banda será mostrado parte do material novo que comporá o terceiro CD do grupo, "Independente", que está sendo gravado no Apce Music Edition.

“Além de, possivelmente, alguns petardos de nossos dois Cds, o "Bem Musical" (2004) e o "Tempo Líquido" (2006). O público também vai poder conferir a versatilidade da banda, no passeio pelos estilos e vozes de Juliana e Arthur”, diz Renato.

De acordo com Torres, o show será uma chance para o público conhecer melhor alguns dos novos nomes da música paraense, no caso, Arthur Nogueira, poeta e compositor de 22 anos, que já gravou dois CDs em sua carreira, e Juliana Sinimbú, que também vem se destacando neste cenário.

A banda Clepsidra, segundo o músico, vem contribuindo para a construção sonora dessa nova geração, com uma concepção musical livre de preconceitos e alicerçada no que há de melhor no rock, jazz e MPB.

“Além disso será também uma boa oportunidade para conhecer a banda O Meio do Mundo, que dialogará conosco nessa noite de música paraense”, finaliza.

O Palafita fica próximo da Casa das Onze Janelas.

13.1.10

Um paraense indicado ao prêmio Shell e Teatro

O diretor de teatro Paulo Faria, um paraense radicado há mais d e20 anos em São Paulo, é um dos indicados a Melhor Autor na 22ª edição do Prêmio Shell de Teatro de São Paulo.

Foram selecionadas para a lista dos finalistas, apenas as peças que estrearam entre os meses de julho e dezembro do ano passado.

O espetáculo com o qual concorre, “Meio Dia do Fim” (foto), uma novela de suspense (duração: 50 minutos) estreou em setembro, na sede Luz do Faroeste (Alameda Cleveland, 677- Campos Elíseos), apresenta a história de um casal que, mesmo sem amor, está junto há trinta anos.

Ao descortinar os motivos que sustentam este relacionamento o espetáculo lança luz sobre a questão do latifúndio e cria paralelos entre os conflitos do casal e o conflito inevitável entre a propriedade privada e a função social da terra.

É possível ler mais sobre este trabalho no blog: http://pessoaldofaroeste.blogspot.com/.

Nesta edição do Prêmio Shell de Teatro, o homenageado será o diretor, ator, ensaísta e tradutor Fernando Peixoto, pela contribuição ao teatro brasileiro.

O júri de São Paulo é formado por Kil Abreu (jornalista e pesquisador do teatro), Valmir Santos (jornalista), Marici Salomão (autora teatral e jornalista), Mario Bolognesi (professor e pesquisador de teatro) e Noemi Marinho (atriz, dramaturga e diretora).

Prêmio - Criado em 1989, o Prêmio Shell de Teatro premia os destaques dos palcos brasileiros. Em cada edição, são divulgadas duas listas de indicados.Os espetáculos selecionados na segunda fase estrearam em São Paulo entre os meses de julho e dezembro de 2009 e cumpriram o número mínimo de apresentações.

Os vencedores de cada categoria recebem uma escultura em metal do artista plástico Domenico Calabroni e uma premiação individual de R$ 8 mil. A premiação é oferecida aos maiores destaques da temporada teatral, no Rio de Janeiro e em São Paulo, separadamente, em nove categorias: autor, diretor, ator, atriz, cenário, iluminação, música, figurino e especial.

Confira a lista completa de finalistas do 22º Prêmio Shell de Teatro de São Paulo:
http://www.shell.com/home/content/bra/aboutshell/media_centre/news_and_media_releases/2010/news/pst_theatre_awards_sp_130110.html

Inscrição para assembléia setorial de teatro pode ser feita on line

No próximo dia 15, sexta-feira, a Assembléia Setorial de Teatro e Dança do Estado do Pará, vai reunir grupos de teatro e dança do Estado do Pará, em Belém, na Escola de Teatro e Dança da UFPA (foto de Maurício Viana), de 8h às 18h, onde serão discutidas e levantadas proposições destes segmentos para o Plano Nacional de Cultura.

Lá também serão escolhidos os delegados do Estado para a Pré-Conferência Nacional de cada um destes setores, que irá, por sua vez, discutir as proposições nos âmbitos regionais e nacional e escolher delegados que comporão o Conselho Nacional de Cultura.

Para participar é preciso se inscrever. As inscrições já podem ser feitas, sem custos, pelo Blog do IAP. www.iap.pa.gov.br/blog.

Caminho: No Blog do IAP no Post do dia 11 de janeiro com título "Inscreva-se na Assembleia Setorial de Teatro e Dança" . Leia atentamente e copie a ficha para uma página do Word, preencha com os dados solicitados e envie para:
teatroedancaiap@gmail.com

A Ficha também pode ser impressa, preenchida e levada ao Instituto de Artes do Pará (Pça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica de Nazaré). Ou ainda, leve-a impressa e preenchida para o credenciamento da Assembléia:

Programação – 15.01.2010

8h – 9h – Credenciamento de Participantes.
9h – Abertura (Teatro Universitário Cláudio Barradas). Estarão presentes na mesa:
• Marcelo Bones (Diretor do Centro de Artes Cênicas da FUNARTE)
• Delson Cruz (Representante Regional do Ministério da Cultura)
• Ailson Braga (Diretor do Sistema Integrado de Teatros – SIT)
• Waldete Brito (Representante da Região Norte no Colegiado Setorial de Dança)
• Paulo Ricardo Nascimento (Representante da sociedade civil em teatro)
10h – Palestras seguidas de Debate: Marcelo Bones “O papel dos colegiados de teatro e dança do Plano Nacional de Cultura” e Marcelo Dantas "O Plano Nacional de Cultura"
11h15 – Leitura e finalização do Regimento da Assembléia;
12h – Aprovação do Regimento;

12h30 – ALMOÇO

13h30 – Retorno da Assembléia: inicio dos GT’s.
15h30 – Plenária Setorial (teatro e dança);
17h30 – Plenária Geral (teatro + dança);
18h – Encerramento.

Informações: Paulo Ricardo Nascimento - In Bust Teatro com Bonecos - (91) 9941-8071


12.1.10

Larissa Wright e muito mais no Baiacool Jazz Club

A programação do Baiacool Jazz esta semana tem na quarta-feira, 13 de janeiro, o já tradicional Piano Bar, a partir das 20h. A atração é, na maioria das vezes, uma surpresa ao público.

Na quinta-feira, 14, a música é instrumental, com participação de Minni Paulo e músicos convidados. A sexta-feira, 15, tem Michely Murchio e Trio.

De quinta a sábado, a programação do Baiacool Jazz Club começa às 21h30. No domingo ainda tem programação. A partir das 20h, o Sarau Baiacool apresenta uma programação de música erudita.

Jazz - No sábado, 16, Larissa Wright e MP3 trio são as atrações principais. Com influências musicais de Janis Joplin, Ella Fitzgerald, Johnette Napolitana e Jill Sobule, a cantora australiana também absorve referências do cinema e das artes ao expor seu talento. Mas ao lado de Minni Paulo Trio, o repertório é o melhor do jazz.

A cantora chegou ao Brasil nos anos 2000, e se apresentou na cidade de Jericoacoara (CE), onde participou do Jeri Sport Music Festival (2008). Em Belém, desde o ano passado, desde que alguns músicos paraenses que tinham se hospedado em sua casa no Ceará, a trouxeram para cá, Larissa Wright vem se apresentando no Baiacool Jazz, acompanhada pelo MPTrio de Minni Paulo.

Serviço
O Baiacool Jazz Club abre de quarta a domingo, sempre a partir das 18h. Na Rua Mundurucus, 1985, próx. a Dr. Moraes. O couvert custa R$ 5,00. Mais informações: 8161.1992.


Belém comemora seus 394 anos

E não vai faltar o que fazer nesta terça-feira, dia 12 de janeiro. Logo cedo, uma caravana de fotógrafos iniciou uma jornada pelo centro histórico da cidade.

A Fotoativa dá seguimento a sua programação de homenagem a Belém, com palestras itinerantes, da arquiteta e urbanista Elna Trindade e do prof. de história e presidente da entidade, Michel Pinho, e jornada fotográfica pelo Centro Histórico de Belém. A saída já foi, às 8h, da sede da Fotoativa (Largo das Mercês).

No Forte do Presépio, marco da Fundação de Belém, logo às 10h, o público passante vai presenciar uma salva de tiros com os canhões do forte, datados de 1864 e de fabricação francesa, presentes na parte interna do Museu. A programação conta ainda, com a apresentação da Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros da capital.

O Instituto Extremo Norte vai realizar um Sarau de Poesias em homenagem ao aniversário de Belém (Cidade Morena das Mangueiras - 394 Anos). No Sesc da Doca, a partir das 20h, com núsica ao vivo na apresentação do Grupo Mandinga.

Já o Instituto de Artes do Pará (IAP) está abrindo, nesta terça-feira, a exposição “Belém, Trajetória e Patrimônios”, reunindo quatro maquetes de prédios históricos da cidade, representando dois períodos fundamentais: o colonial e o período da borracha, época de consolidação do traçado urbano de Belém, ainda presente nos bairros do centro.

Também nesta terça-feira será dia de discutir teatro. A Escola de Teatro e Dança da UFPA, realiza, a partir das 19h, o Encontro Presencial da Rede Teatro da Floresta.

Na quinta-feira, 14, às 15h, vai realizar a Vídeo-conferência Regional com Marcelo Bones, Diretor do Centro de Artes Cênicas da FUNARTE e no dia 15, a partir das 8h, realiza a Assembléia Setorial de Teatro e Dança do Estado do Pará.

No Estirão Cultural do bairro do Guamá tem programação das 19h às 22h, começando com um Cortejo Cultural em homenagem ao Nazareno Silva e Mestre 70. Em seguida apresentação dos sambas enredo das Escolas de Samba do Guamá; Grupo Uirapuru (homenagem Verequete) e Gaby Amarantos – Tudo na Rua Paes de Carvalho, entre José Bonifácio e Castelo Branco, ao lado do Pão de Santo Antônio.

A reinauguração do Museu do Círio, porém, foi adiada. Por razões técnicas e operacionais, a Secult informa que a programação foi transferida para sexta-feira, 15. Na ocasião, às 17h, além da abertura de uma exposição, o Museu vai exibir sua nova iluminação, além de horários de visitação, e mostrar seu sistema de pesquisa, agora informatizado.

Até domingo várias outras programações acontecem para homenagear a querida Belém, Cidade das Mangueiras.




11.1.10

O que vai acontecer....






Mário Carneiro abre programação do cineclube “Na Memória”

Na próxima quinta-feira, 14, o Museu da Imagem e do Som do Pará inaugura o cineclube Cine Na Memória, com o documentário “O arquiteto régio do Grão Pará – Landi”, película de 1978.

Dirigido por Mário Carneiro, o documentário trata da vida e obra do arquiteto italiano Antonio José Landi, que chegou em Belém do Pará em 1753.

Com duração de apenas 21 minutos, o filme mostra o Palácio do Governo, a Igreja da Matriz (ao lado, o retábulo criado por Landi) e de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos.

Na opinião do coordenador audiovisual do MIS-PA, Afonso Galindo, o tema Memória ainda é pouco debatido na sociedade em geral.

“Mesmo no meio acadêmico ele ainda não é debatido de maneira salutar. Visando ampliar a discussão e a percepção da importância do tema, o Museu da Imagem e do Som do Pará lança este projeto”, informa.

A programação conta também com discussões após a sessão. Haverá mesa de debate com o tem “Landi e a cidade” a ser formada por Maria Dorotéa de Lima, superintendente do IPHAN no Pará; Elna Trindade, arquiteta do Fórum Landi, Lélia Fernandes, historiadora e Diretora de Patrimônio da Secult e José Julio Lima, arquiteto (a confirmar).

O debate será uma maneira também de homenager Belém em sua semana de aniversário, assim como ampliar, para o público em geral, a discussão e a percepção da importância do tema.

O cineclube Na Memória será, em pricípio, quinzenal, sempre com exibições no mini-auditório do Museu de Arte Sacra (MAS). Serão contempladas as produções anteriores à década de 80. Além do acervo do MIS-Pa, o espaço também exibirá material do acervo de outros espaços audiovisuais.

Cineasta faz parte da história do cinema brasileiro

Francês de nascimento e brasileiro por opção, o diretor que abre a programação do cineclube do MIS-Pa, Mário Carneiro (1930 - 2007), foi formado em arquitetura, tendo também incursionado pelas artes plásticas (pintura e gravura).

Carneiro se interessou pelo cinema no início da década de 1950, ao ganhar uma câmera Bolex da família. Com ela, fez de forma amadora alguns curtas.

Trabalhou com montagem e direção e foi responsável pela fotografia de vários clássicos da cinematografia brasileira.

Em 2007, fumante inveterado, morre no Rio de Janeiro, aos 77 anos, vítima de câncer e foi enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul do Rio.

Na ocasião foram realizadas diversas mostras de seus filmes, no Brasil inteiro. O diretor tem em sua trajetória mais de 40 filmes, entre curtas e longas.

O trabalho de Mário Carneiro foi reconhecido pela crítica, ainda na época em que ele tinha um escritório de Arquitetura, com Arraial do Cabo (1958), no qual atuou como co-diretor ao lado de Paulo César Saraceni.

O filme recebeu vários prêmios internacionais e ele foi responsável pela fotografia, roteiro e, depois, fez a montagem e botou a música.

Na década seguinte, sua carreira no cinema ganha em importância com Cinema Novo. Em Porto das Caixas (1962), também de Saraceni, fez sua primeira direção fotográfica em longa, firmando-se como fotógrafo de cinema.

A partir de então, realizou a direção de fotografia de Garrincha, alegria do povo (1962) e O padre e a moça (1965) ambos de Joaquim Pedro de Andrade, Todas as mulheres do mundo (1965) e Edu, coração de ouro (1966), ambos de Domingos Oliveira, O crime do Sacopã (1963), de Roberto Pires, e A derrota (1965) e O engano (1967), ambos de Mário Fiorani, entre outros.

Com A casa assassinada (1973), outro de sua sólida parceria com Paulo Cezar Saraceni, recebeu os prêmios de melhor fotografia da Associação de Críticos de São Paulo e de melhor montagem em Brasília.

Em 1978, além de ter feito o filme que será visto nesta quinta-feira no MIS-PA, ele ainda foi câmera e diretor de fotografia de Di (1978), curta-metragem de Glauber Rocha premiado em Cannes (na fotografia acima).

Participou tembém de “500 Almas (2005)”, documentário dirigido por Joel Pizzini, com o qual ganhou prêmio de Melhor fotografia, no 37º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.