9.7.10

Funarte premia paraenses em várias categorias artísticas

A Fundação Nacional de Artes – Funarte - divulgou esta semana o resultado da premiação de vários editais, como vem fazendo desde o mês de maio, quando a fotógrafa Suely Nascimento recebeu a Bolsa de Conexão Artes Visuais.

Nos mais recentes, em todos, o Pará tem pelo menos um contemplado. No Prêmio de Apoio à Gravação de Música Popular, o Grupo de tradições Marajoara Cruzeirinho (Marajó) aprovou o CD “Carimbó – dança de rara beleza”;.

O Grupo de Ação Ambiental Vila Viva – Ponto de Cultura da Oca (Santarém) vai realizar o Projeto de Formação “Circo em Alfa - Continuidade e fortalecimento”, com o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo.

O Prêmio de Apoio à Gravação de Música Popular contemplou, ao todo, 20 proponentes. Cada um deles receberá aporte financeiro de R$ 35 mil para gravar e divulgar um CD de música, prensado ou virtual. Mais de 800 projetos concorreram aos prêmios.

Na divulgação mais recente dos editais da Funarte, o maior número de projetos selecionados ficou com o Prêmio Carequinha de Estímulo ao Circo. Este ano, 103 proponentes foram contemplados.

Com as premiações, que podem chegar a R$ 40 mil, companhias, trupes e grupos circenses poderão adquirir novos equipamentos, viabilizar montagens, investir em circulação de espetáculos, organizar programas de formação, realizar pesquisas ou homenagear artistas.

Já no XI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, foram quatro os contemplados, todos de Belém.

Com o projeto “Sobre o vazio”, na categoria Pesquisa, Experimentação e Criação Em Linguagem Fotográfica, está Alberto Bitar, que este ano vem sendo selecionado e premiado em editais, salões e festivais de cinema.

Foto: "Sobre distâncias e incômodos e alguma tristeza", de Bitar.

A fotógrafa Shirley Penaforte, com o projeto “Imagens Submersas”, e Elza Lima, com o projeto “O lago da lua ou Yaci Uaruá - As amazonas do rio-mar”, venceram na categoria Documentação Fotográfica / Registro das Transformações do Cotidiano na Sociedade.

Também foi premiada a fotógrafa Flavya Mutran, na mesma categoria que Alberto Bitar. Ela que está fazendo Mestrado no Rio Grande do Sul, se inscreveu de lá, com o projeto “Pretérito imperfeito de territórios móveis” (foto abaixo).

Dias atrás também saiu o resultado da Bolsa Funarte de Estímulo à Criação Artística em Artes Visuais 2010, onde foi premiada a fotógrafa Maria Christina. Armando Sobral também foi premiado e recebeu o Prêmio Funarte de Arte Contemporânea. Já em outra área, divulgado um pouco antes, o Galpão de Artes de Marabá foi contemplado pela Rede Nacional Funarte Artes Visuais.

No XI Prêmio Marc Ferrez de Fotografia foram 36, os premiados. O objetivo da premiação é que ela possibilite que pesquisadores e artistas possam se dedicar ao desenvolvimento de trabalhos inéditos no campo da fotografia.

Nesta edição do programa, as premiações estão divididas em três categorias. Duas delas, “Pesquisa, experimentação e criação em linguagem fotográfica” e “Documentação fotográfica / registro das transformações do cotidiano na sociedade”, oferecem aporte financeiro de R$ 40 mil, a cada projeto selecionado. Já os contemplados na categoria “Produção de conhecimento por meio de apoio ao pensamento crítico e teórico” recebem prêmios de R$ 10 mil.

N.E. Agradeço a foto enviada e a colaboração de Alberto Bitar para esta postagem. A fotografia de Flavya Mutran, encontrada em seu weblog, e a do Cruzeirinho, foram rastreadas pelo Holofote Virtual na internet.



Nenhum comentário: