30.7.14

Júlio Freitas busca classificação no Breakout Brasil

Revelar uma nova banda para o cenário brasileiro. É o objetivo do mais novo reality-show musical do país, produzido pelo Canal Sony, com gravações previstas para agosto. Concorrentes de vários estilos se inscreveram, enviando canções e vídeos, que agora  estão no site. Entre os candidatos está o paraense Julio Freitas, que espera pelos votos para ficar entre os 50 artistas que atuarão no programa.

Júlio Freitas está em campanha e conta com a colaboração de amigos e novos admiradores. “Sugiro a todos que entrem na minha página dentro do site www.breakoutbrasil.com  e leiam os comentários que já foram postados. 

Pessoas notórias da classe artística paraense, incluindo colegas cantores, instrumentistas, compositores, atores, etc., um círculo importante de amantes das artes, amigos muito queridos, fãs, admiradores e afins estão votando em mim e postando comentários que me deixam extremamente honrado. Já chorei de emoção algumas vezes lendo esses comentários”, disse Julio Freitas em entrevista ao blog. 

“Um cantor singular, com uma voz privilegiada, e profundo senso interpretativo das canções que canta. também é responsável por notáveis versões para o inglês - língua que domina à perfeição - de canções paraenses. além disso tudo, ainda é compositor de talento, como se pode verificar nos dois presentes fonogramas”, escreveu o músico e poeta, compositor e produtor musical Renato Torres.  “Alguém com carisma, talento e competência equivalentes é difícil, melhor é praticamente impossível”, disse o guitarrista Bob Freitas. 

Os candidatos que obtiverem uma das 50 melhores avaliações passam para a próxima fase, já de gravações do programa. O vencedor terá contrato com a gravadora Sony Music. Júlio Freitas , que está morando em São Paulo há quase um ano., tem voltado às raízes de sua carreira, cantando jazz, acompanhado pelo músico Marcel Cangiani, pianista da Big Band do SESC São Paulo. “Um arranjador e jazz man de alta qualidade”, afirma Julio.

"A palavra 'breakout' significa, em português, ‘fuga de algum tipo de confinamento, como prisão ou hospital’, ‘insurgência’, ‘reação contra um poder estabelecido", vai logo dizendo Júlio Freita, que espera participar do reality show para quebrar alguns paradigmas que o vem acompanhando durante os mais de 20 anos de carreira. 

“Entrar nesse programa significa realizar a minha insurreição, a quebra de barreiras, pra que um número maior de pessoas conheça e desfrute da minha arte”, diz Julio Freitas.

O Breakout Brasil pretende conquistar também o público, que poderá acompanhar todo o processo de criação dos mais votados, desde a composição da canção, seguido pelo arranjo e finalizando com a gravação.

Para votar, basta entrar no site www.breakoutbrasil.com e seguir as instruções: Clicar em "Vote agora”.  No campo de busca, digite "Júlio Freitas" e clique em "Procurar" ou ir direto em http://www.breakoutbrasil.com/breakoutBrasil2014/entry/Jlio-Freitas. Vai  aparecer a  foto com  o nome dele embaixo. Clique nela. 

Procure a frase "Ouça e clique nas estrelas para avaliar". Nas estrelas abaixo desta frase, clicar na quinta estrela significa que você está pontuando o artista como "Incrível!". O site pedirá pra fazer login no Facebook, Google+ ou Twitter. Ao concluir o login, o voto estará computado. É possível votar mais de uma vez.

Mas atenção que faltam só dois dias e poucas horas para encerrar a votação. Os 50 artistas mais populares entre o público geral e os consultores artísticos formarão uma espécie de TOP 50 do programa, que é coproduzido pelo Sony Entertainment Television com a Delicatessen Filmes. 

“Agora é só relaxar e curtir as músicas que disponibilizei lá: Chão e Be cool. Votem quantas vezes puderem, convidem todos os seus amigos, conhecidos, família, colegas de trabalho e a quem for possível convidar pra votar em mim, formando uma verdadeira força-tarefa pra possibilitar minha participação no "Breakout Brasil" e mostrar o quê que o paraense tem”, disse Julio Freitas, em entrevista ao blog, também falou um pouco sobre seu trabalho e expectativas profissionais.

Holofote Virtual: A pergunta é óbvia. Por que você quis participar do “Blackout Brasil”

Julio Freitas: A minha maior alegria enquanto artista é oferecer amor em forma de sons, e compartilhar minhas ideias e sentimentos por meio do canto.

Essa doação e essa troca se expandem e são cada vez mais plenas, quanto maior o número de pessoas que me ouvem. Desde o início da minha carreira profissional, tenho ficado muito feliz em constatar que consigo invadir a alma das pessoas que me ouvem, proporcionando a elas muito prazer, e provocando toda sorte de sentimentos e reflexões. 

Entretanto, me sinto refém de uma realidade determinada por estratégias e regras de mercado que me deixam extremamente limitado, preso, impedido de expandir minha arte. Afinal, no Brasil de hoje, o maior lucro da indústria musical vem de músicas superficiais, ou com mensagens chulas, refrões repetitivos que sugerem coreografias repetitivas, de fácil absorção e altamente vendáveis em massa: o total oposto da música que eu faço. Mas esse sistema estabelecido pode ser quebrado com iniciativas como o "Breakout Brasil", que pretende mostrar música nova (não conhecida do grande público brasileiro) e de qualidade pro país inteiro. 

Holofote Virtual: Além dessa empreitada com o Breakout Brasil, como está o momento profissional?

Julio Freitas: Sou um eterno aprendiz, e também um visionário. Em outubro deste ano completo 18 anos de carreira musical, estou muito feliz e usufruindo da maturidade que alcancei, consciente de que sempre terei muito mais a aprender. É como diz Maria Lídia em sua composição "O Limite": "... sou somente o que mereço ser, pareço ser bem mais. Cada um sabe o limite do que deve ser capaz. Sou somente o que pareço ser, mereço ser bem mais, cada um sabe o limite do que pode ser capaz."

Holofote Virtual: Te conheci cantando jazz e música brasileira. Fala um pouco do que te influencia e como tens trabalhado teus repertórios.

Julio Freitas: Meu repertório de jazz, inevitavelmente, traz algumas canções de sua filha mais nobre: a Bossa Nova. Mas, pra manter uma atmosfera que remete ao jazz original, que nasceu nos Estados Unidos, tenho cantado temas brasileiros em inglês, como "Meditation" ("Meditação") e "Off key" ("Desafinado"). 

No repertório também estão presentes minhas versões em inglês pra músicas de compositores paraenses, a exemplo de Maria Lídia, e minhas versões em português pra músicas de compositores estrangeiros, a exemplo de Eden Abez e os irmãos Gershwin. 

No futuro quero fazer um repertório só brasileiro bem diversificado, com músicas de Chico César, Renato Russo, Vital Lima, Zélia Duncan, Maria Lídia, Vinicius de Moraes, etc., como fiz durante pelo menos dez anos com Renato Torres em Belém... inclusive com músicas dele. Os arranjos que eu faço em parceria com meus instrumentistas têm inspiração em inúmeras referências, sendo as três mais marcantes: Elis Regina, Dinah Washington e Pink Floyd.

Holofote Virtual: Estás cantando Jazz em São Paulo?

Julio Freitas: Sim. Decidi me render ao jazz, porque, desde o início de minha carreira profissional, uma grande parte do público que me acompanha em Belém me incentivou muito pra investir mais nesse gênero, dizendo que o jazz é "a minha cara". Além disso, o jazz, que surgiu entre o final do século XIX e início do século XX, tem influência no surgimento de praticamente todos os outros gêneros musicais que surgiram depois dele. 

Voltar às raízes antropológicas da música popular contemporânea é uma necessidade do meu amadurecimento artístico. Tenho orgulho em anunciar que estou acompanhado de Marcel Cangiani, pianista da Big Band do SESC São Paulo, também arranjador e jazz man de alta qualidade. Já estamos fazendo apresentações em espaços culturais super aconchegantes e bem frequentados em São Paulo, como o "Realejo", no bairro Bela Vista, mas estamos em fase de formação de um quinteto, e em fase inicial de expansão do nosso trabalho. O público paulistano tem nos recebido muitíssimo bem, e, ao contrário do que se diz, são bem calorosos. Pra nos contratar, é só escrever projuliofreitas@hotmail.com

Holofote Virtual: Quais teus planos para a carreira? 

Julio Freitas: Eu tenho convicção de que, como cantor, eu exerço um papel social, político e espiritual, uma vez que toda arte é da ordem da emoção, e tocar na emoção das pessoas é a forma mais eficiente de provocar mudanças e formar opiniões. 

Mas falta uma coisa, sim. E estou convencido que esta é a coisa mais importante de todas: colocar em prática o altruísmo. Usar meus potencias pra ajudar os meus semelhantes em todas as dimensões. Tenho um grande projeto beneficente que será concretizado na forma de um musical que criei recentemente. Em virtude de estar em fase de pré-produção, receio que não possa revela-lo nesse momento.

28.7.14

Tela de cinema com música ao vivo no Olympia

A última semana de julho reserva ótima programação para os amantes da sétima arte. Nesta terça-feira (29), às 18h30, o Cine Olympia exibe mais um clássico do cinema mudo dentro da programação do projeto "Cinema e Música", em que a sessão de cinema recebe acompanhamento musical ao piano. Realizada sempre na segunda terça-feira de cada mês, a sessão de julho foi transferida para a última semana do mês em função dos jogos da seleção brasileira de futebol durante a Copa do Mundo.

Neste retorno, o público poderá conferir o filme "A Caixa de Pandora", do diretor alemão Georg Wilhelm Pabst, considerado um dos mestres do cinema silencioso alemão e descobridor de talentosas atrizes. 

A produção, de 1929, tem duração de quase duas horas e traz no elenco a bela atriz Louise Brooks, interpretando o papel de Lulu, uma dançarina, amante de um rico dono de jornal que termina um noivado para casar-se com ela. A trama resulta em uma série de acontecimentos trágicos.

Para a sessão, o pianista Paulo José Campos de Melo fará improvisação ao piano com temas da música alemã. "Por se tratar de uma temática alemã, que inspirou com essa personagem Lulu grandes obras (como a ópera de Alban Berg) vamos nos ater aos compositores alemães como base, mas com as influências que a música americana introduziu na cultura alemã da época", explicou o músico.

O projeto Cinema e Música é uma parceria da Fundação Carlos Gomes (FCG), Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel) e Associação de Críticos de Cinema do Pará (ACCPA) que faz o público voltar no tempo ao reviver as sessões de cinema do século passado, em que as cenas ganhavam trilha ao vivo executadas por um pianista.

Paulo Melo destaca a importância do projeto, que faz o resgate de obras significativas da história do cinema: "O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal de Belém que visa resgatar não só a importância do Cinema Olympia como sala de cinema mais antiga do país em funcionamento, como também destacar historicamente filmes da maior importância, que não perderam nada de sua atualidade e que continuam obras primas sem igual e sem os quais a história do cinema poderia ser outra, bem menos interessante".

Serviço
Filme: A Caixa de Pandora. Nesta terça-feira, 29 de julho, às 18h30. No Cinema Olympia. Entrada franca.

25.7.14

Últimos mergulhos no universo da Drag "Transophia"

Deveriam ter sido apenas seis apresentações, mas com a de hoje, o espetáculo performático “Transophia”, de Pedro Olaia, vai completar a nona exibição. Na próxima semana, de quinta a sábado, tem mais, encerrando o projeto Yellowcake, que o Estúdio Reator realiza sempre no mês de julho, em Belém do Pará. A partir das 21h. Depois disso é claro que a personagem sobreviverá, mais exatamente nas ruas, ambiente em que ela nasceu.

Na antessala de espetáculo, uma exposição traz bonecos incríveis de personagens das histórias em quadrinhos. É plus a mais da programação. O público já entra no Reator tendo o que ver e, se quiser, também o que beber. No bar há cervejinhas. Por isso dá pra chegar a partir das 20h, embora o espetáculo inicie ás 21h.

Ao entrar no espaço de apresentação, o público, mais uma vez, é surpreendido, sem saber muito bem onde se colocar, pois a proposta é livre. No topo da estrutura de cenário, o ator lá em cima, já inicia sua performance. Por alguns minutos as pessoas precisam olhar para o alto a fim de acompanhar o início da performance.

Trazendo referências musicais e audiovisuais instigantes, em cena, uma Drag Queen questiona o consumismo exacerbado de tecnologia nos dias de hoje. A questão é trazida para o universo da personagem que se constrói em cena, utilizando ferramentas que estão em nosso cotidiano tecnológico, enquanto o público é deixado à vontade no espaço multifacetado do Reator.

O espetáculo mostra um pouco do universo de uma Drag, aborda a questão do lixo tecnológico, e faz assim, de certa forma, um link entre a transformação artística de uma Drag e a transformação desse lixo tecnológico, entrelaçados nas gambiarras eletrônicas utilizadas na Amazônia. 

Durante uma hora vemos à frente, ou pelo lado, a personagem que se expressa através de uma performance arrebatadora, mostrando, em um pequeno palco, momentos de altos e baixos na vida de uma Drag, ao mesmo tempo em que vemos como ela vai associando a seu corpo, diversos elementos que formam computadores, celulares e de outras invenções da tecnologia.

O cenário pode ser um camarim ou o quarto da personagem. “É um espaço fechado. O único momento em que ele sai dali é quando se senta à beira da estrutura. Pedi ao Pedro nesta hora para sentar como se fosse uma cabocla nativa, sentada na beira do rio. É assim que ele invade um pouquinho o espaço dos espectadores. Então, embora ele se mostre o tempo todo, há sim uma quarta parede de teatro ali”, explica Nando Lima, diretor do espetáculo.

A música é importante na cena. Há horas que é agitada, depois entra um Caetano e nós nos acalmamos na plateia, enquanto vemos Sophia sofrer e ser feliz em sua jornada. Na trilha, temos música de Brian Eno e da Spiritualized, banda de space rock inglesa formada em Warwickshire. 

Preste atenção das músicas “Maquillage”, do Vive La Fête, grupo fundado em 1997, e ainda na canção “Estou Triste”, de Caetano Veloso, que integra o disco 'Abraçaço'. Elas dizem muito sobre Sophia. E ainda há “Lady Grinning Soul”, de David Bowie, a última faixa do álbum Aladdin Sane, lançado em 1973.  Entre os filmes, são utilizados fragmentos de curtas metragens feitos no final da década de 70, que tratam de temas como a sexualidade e a violência, com uma fotografia expressionista e temas recorrentes nas obras de Lars von Trier.

É a primeira vez que Sophia sai das ruas e vem para um espaço fechado, mas isso não altera a essência do trabalho desenvolvido pelo artista, que traz na bagagem, inúmeras outras performances de rua, sempre criticando o consumismo, voltando o olhar para a reutilização de materiais diversos.

O primeiro trabalho em teatro, no ano de 2006, foi realizado com o Usina Contemporânea de Teatro, mas foi ao conhecer o artista Nando Lima, em 2006, que Olaia deu início a uma nova etapa desta trajetória. Naquele ano monta com ele o espetáculo Frozen.  Em 2008 e 2010, também com Nando Lima, Olaia trabalha em duas edições do Festival Territórios de Teatro. Atualmente, a parceria, que segue firme, nos trouxe “Transophia”. Vá assistir. 

Para ver mais sobre Pedro Olaia, acesse:

Barato é aqui:

De-Leite:

Serviço
Transophia. Nesta sexta, 25 de julho, às 21h. Ingressos R$ 20 (R$ 10,00 para estudantes e classe teatral). O Reator fica na Travessa 14 de Abril, 1053, próximo à Gov. José Malcher.  Ingressos na entrada: R$ 20,00 a inteira, e R$ 10,00 para estudantes e classe teatral. Mais informações: 91 8112.8497. Realização: Estúdio Reator. Apoio de divulgação: blog Holofote Virtual.

Arte Pará: inscrições abertas para sua 33ª edição

Artistas de todo o Brasil e estrangeiros, legalmente, residentes no país, já podem inscrever-se para a 33° edição do Arte Pará. Em 2014, a novidade é que os candidatos terão à disposição categorias mais específicas para as obras. O objetivo é facilitar o processo de inscrição, além de promover um julgamento mais exclusivo do conteúdo artístico.

As inscrições são gratuitas e estarão abertas, de 15 de julho a 11 de setembro, no site da Fundação Romulo Maiorana (www.frmaiorana.org.br), no domínio (www.artepara.net), por Correio ou, pessoalmente, na sede da FRM (Av. Romulo Maiorana, 2473, Marco), das 10 às 18 horas. Aqueles que encaminharem o dossiê por Correio deverão considerar o prazo de entrega dos documentos que precisa chegar até dois dias antes do julgamento.

Para concorrer, o artista deverá encaminhar a ficha acompanhada do dossiê, em formato máximo de 21×33 
cm (tamanho oficio). Nele, deverão estar contidos: currículo resumido, fotos e imagens impressas de três trabalhos ou projetos/maquetes eletrônicas a serem apresentados. Serão aceitas apenas inscrições cujas obras sejam inéditas em salões e exposições de arte. E, cada artista terá direito a uma inscrição individual; podendo, ainda, participar em projeto coletivo.

Os candidatos deverão inscrever, obrigatoriamente, três trabalhos, em uma única categoria. A comissão de 
seleção determinará quais obras participarão da mostra; sendo dípticos, trípticos e polípticos considerados obras únicas.

“O artista não pode esquecer que o portifólio é a única forma que o júri tem para entender o conceito da obra dele. Portanto, um dossiê bem elaborado vai causar boa impressão no julgamento e aumentar as chances de ser selecionado”, explica a coordenadora-geral, Daniela Sequeira.

O julgamento dos trabalhos será realizado em uma única etapa, nos dias 13, 14 e 15 de setembro. O resultado será publicado nos jornais O Liberal e Amazônia, no site da Fundação e no facebook do Arte Pará, no dia 16 de setembro. Caso seja selecionado, o artista compromete-se a participar de todo o processo educativo, que inclui seminários e conversas aproximadas com os mediadores e o público.

Premiação - Este ano, o Arte Pará concederá o total de R$50.000,00 em premiação, divididos da seguinte forma: R$10.000,00, para cada um dos três primeiros colocados e ajuda de custo no valor de R$1.000,00 para todos os 20 artistas selecionados na mostra. O auxílio será destinado para custear a produção do trabalho selecionado e/ou despesas referentes à participação do artista no evento.

História - O Arte Pará foi uma das muitas iniciativas empreendedoras do jornalista Romulo Maiorana. Consciente do próprio papel social e da necessidade de valorizar a arte na Região Norte, o presidente das Organizações Romulo Maiorana lançou um dos salões mais antigos do país, em anos consecutivos de realização.

“O Arte Pará é uma mostra realizada por uma empresa privada, genuinamente, paraense. É um dos únicos eventos culturais do país,cuja realização é de uma firma particular e o tempo de realização é tão duradouro”, frisa a diretora-executiva Roberta Maiorana.

Serviço
Inscrições até 11 de setembro. A seleção dos trabalhos será nos dias 13, 14 e 15, com resultado no dia 16. O Salão ficará aberto de 9 de outubro a 9 de dezembro de 2014. Patrocínio: Supermercados Nazaré e Fibra. 

Um concerto para a música de língua portuguesa

Difundir a criação musical que utiliza a língua portuguesa, em suas diversas formas, gêneros e ritmos. É este o objetivo do grupo que se apresenta na próxima quinta, 31, na Sala Ettore Bosio, em Belém. Ao lado de obras originais, o Trio executa arranjos e adaptações compostos para o grupo pelo reconhecido maestro e compositor Daniel R. Havens.

Formado pela soprano Dione Colares, pelo tropetista Antonio Augusto e pelo pianista Terão Chebl, o Trio da Canção Brasileira vem desenvolvendo um importante trabalho de resgate de partituras originais de época, em acervos localizados na Biblioteca Nacional e na Biblioteca da Escola de Música da UFRJ. 

Algumas destas partituras são manuscritas tendo sido necessário um criterioso trabalho de reconstituição e editoração. O resultado desta pesquisa dialoga com a história social da cultura e permite vislumbrar, em suas representações, um verdadeiro mosaico da produção musical brasileira, oferecendo a oportunidade de conhecermos diferentes formas, gêneros e influências que enriquecem nosso arcabouço musical.

O grupo se apresentou em diversas cidades de diferentes países sempre com grande sucesso. A convite do Ministério das Relações Exteriores realizou, em 2009, uma tournée pela América Central, apresentando-se em países como Costa Rica, Guatemala e Panamá Nesta oportunidade ministrou masterclasses e gravou ao vivo para a televisão panamenha o concerto realizado no Teatro Nacional.

Em 2010 foi agraciado com Prêmio Funarte de Circulação de Música de Concerto, apresentando-se em oito cidades brasileiras, nas regiões sul e centro-oeste. No Rio de Janeiro, atuou no Centro Cultural Banco do Brasil, durante a realização do projeto A invenção Musical do Brasil, executando um ciclo de canções intitulado A música vernácula: música e poesia para uma nação divulgando a produção musical brasileira do século XIX e do inicio do século XX, raramente escutada em nossas salas de concertos.

Em 2013 o trio se apresentou 45o Simpósio Internacional de Trompistas, na cidade de Memphis, EUA. Nesta ocasião apresentou parte de sua pesquisa sobre música brasileira escrita para trompa, canto e piano e realizou a estreia mundial de duas obras contemporâneas escritas por Ricardo Coelho de Souza: É Tão Fundo o Silêncio e Amanhece.

Serviço
Concerto do Trio da Canção Brasileira. No dia 31 de julho ( quinta feira), às 19h, na Sala Ettore Bosio (Instituto Estadual Carlos Gomes – Av. Gentil Bittencourt entre 14 de Março e Generalíssimo). Entrada franca. Realização:  MINC.

23.7.14

Carlos Lobo: o projecionista de sonhos partiu!

É com tristeza que publico aqui um texto de adeus ao projecionista Carlos Lobo, enviado pela equipe do Cine Líbero Luxardo, onde ele trabalhou por décadas. Os anos de convivência dele com a turma do cinema de Belém foram repletos cumplicidades, amizade e respeito. Carlos Lobo leva consigo muitas histórias e uma parte preciosa da história do cinema paraense ligada ao cineclubismo e a tantos  outros momentos inesquecíveis, que ele acompanhava ali de sua cabine de projeção. Ele segue e nós ficamos, agora com a sua imagem projetada nas nuvens e em nossos sonhos, uma  lembrança que não será apagada. 

Carlos Paraguassú Lobo Penha, ou simplesmente Carlos Lobo, ficou conhecido como grande projecionista do cinema paraense. Internado por problemas na tireóide, devido a complicações, faleceu no último domingo, dia 20 de julho, aos 51 anos de idade. Deixou sua dedicação ao cinema marcada na história. História esta que se mescla à do cinema que ajudou a inaugurar: o Cine Líbero Luxardo.

Quando fundado em 1986, o cinema teve como seu projecionista o jovem Carlos Lobo, que também iniciava sua carreira por trás do projetor. No documentário "Cine Líbero Luxardo", de Patrícia Lio, realizado em 2004, Pedro Veriano, se referiu ao projecionista como alguém que “começou como um aprendiz e hoje é um mestre”.

Atualmente, Carlos Lobo era projecionista do Cine Estação, da Estação das Docas; prestava serviços ao Museu da Imagem e do Som; e serviços de manutenção ao Cine Líbero Luxardo, da Fundação Cultural do Pará (FCPTN/Centur), para o qual retornaria como projecionista no próximo mês.

No domingo, as sessões do Cine Líbero seriam canceladas para homenageá-lo, mas a direção optou por aquela que seria vontade de Carlos Lobo. “Ele ficava muito incomodado quando uma sessão precisava ser cancelada. Dizia que só devia cancelar em último caso. Que o público precisava daquilo”, conta Patrícia Lio, gerente do Cine Líbero.

E tudo que aprendeu na prática também repassou a muitos profissionais, como André Martins, um dos atuais projecionistas do Cine Líbero. “Era um cara bacana, tranquilo e disponível para todos. Tive uma convivência com ele de seis anos. O que hoje eu sei do Líbero, do meu trabalho, foi ele quem me passou”, declara.

Serviço
As sessões do Cine Líbero Luxardo, entre os dias 23 e 27/07, foram canceladas por motivo de luto em decorrência ao falecimento do projecionista Carlos Lobo. As sessões do Líbero voltarão normalmente na próxima semana, com a comédia dramática ‘A grande Beleza’. Informações sobre o filme em cartaz, como dias e horários das sessões, serão divulgadas em breve.

18.7.14

Workshop discute as relações humanas na arte

Seguem abertas até o dia 25 de julho, as inscrições para o workshop “Convívios: Processos colaborativos como espaços de aceitação do outro”, com Ricardo Macêdo. O curso será realizado de 4 a 8 de agosto, no atelier do Instituto de Artes do Pará. Para participar, é necessário levar uma câmera fotográfica digital e um álbum de família.

Como viver junto? A temática explora um contexto ligado à colaboração, ao convívio, à coautoria e à parceria. As formas de lidar com as diferenças culturais, sociais e econômicas provindas do "outro" dentro dessas situações ainda se mostram como um problema a ser levado em conta. A partir desses questionamentos, o workshop pretende auxiliar no diálogo da apropriação de espaços como ateliês, galerias de arte e demais locais de exposição e experimentação artística.

Para Ricardo Macêdo, perguntas como: “Quais os meios de intermediar processos colaborativos e conviviais?” e “Qual a importância do lúdico, da proximidade e da temporalidade nesses agenciamentos?” estão no centro das construções que pretendem ser desenvolvidas. Segundo Ricado, “a finalidade de buscar alternativas estratégicas e táticas para uma melhor mediação se faz necessário, quando paramos para pensar em quais referências estão sendo utilizadas e como as adequamos à realidade da comunidade, do bairro e do proponente”.

Ricardo é Mestre em Artes Visuais e Tecnologia da Imagem pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e tem formação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e em Design de Interiores pelo antigo Cefet, atual Instituto Federal do Pará (IFPA). 

Já ministrou diversas oficinas sobre percepção visual, teoria da informação e fotografia e tem trabalhos realizados em salões e exposições como Arte Pará e Arte Performance Brasil, no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro.

Serviço
“Workshop Convívios: Processos colaborativos como espaços de aceitação do outro”, ministrado por Ricardo Macêdo. Período: de 4 a 8 de agosto. Local: Atelier do IAP. Horário: 8h às 12h. Nº de vagas: 20. Inscrições gratuitas: de 7 a 25 de julho.  Mais informações no site do IAP: www.iap.pa.gov.br

15.7.14

Vem aí mais música no Festival Cultura de Verão

A programação iniciou semana passada com lançamento do CD “Mestre Laurentino e os Cascudos”. Nesta quarta, 16, tem Joelma Kláudia, Félix Robatto e o coletivo Samba de Artista. No Anfiteatro São Pedro Nolasco, às 20h. Além dos shows, o festival também tem cinema, a partir das 19h, tem exibição de filmes no Cine Estação, dentro da Mostra Pará - em parceria com o IAP. 

Vamos começar de trás pra frente. A noite vai encerrar com um coletivo formado por alguns dos mais respeitados nomes do samba paraense. O Samba de Artista reúne Bilão da Canção, João Lopes, Ademir do Cavaco, Marquinho Melodia e Júnior Bambo, acompanhados pelos músicos Maurinho, Jacinto Kahwage, Príamo Brandão, Marcos Puff, Marcelinho, Heraldo Seabra, Muka, Wilson Monteiro, Bruno e Meninéia. O repertório traz clássicos do samba paraense consagrados no programa “Clube do Samba”, da Rádio Cultura FM.

Guitarrada - O guitarrista Luiz Félix Robatto é a segunda atração. Em 2004, fundou a banda La Pupuña, que lançou dois discos – “The Charque Side of The Moon” (2007) e “All Right Penoso!!!” (2008) – circulando pelo Brasil e pelo exterior com a “guitarrada progressiva”, uma mistura do estilo paraense com influências de surf music e psicodelia.

Ex-integrante da banda de Gaby Amarantos e produtor musical do elogiado álbum de estreia da cantora, Félix finaliza agora seu primeiro disco solo, “Equatorial, Quente e Úmido”, que será lançado no segundo semestre.

No Festival Cultura de Verão, o repertório será quase 100% autoral, com músicas como “Ilha do Marajá” e “Amazônia Big Rave” dividindo espaço com hits da época do La Pupuña, como “São Domingos do Surf” e “Só a galera”. Félix promete uma noite dançante, aos moldes da “Quintarrada”, baile que tem agitado as noites de quinta-feira, no Templários. “Estamos formando um público bacana. A cada semana chega mais gente”, diz ele, animado.

O show na Estação das Docas abre a temporada de apresentações neste segundo semestre. “Vamos tocar na Feira da Música de Fortaleza e também no Festival Se Rasgum”, antecipa o músico, acrescentando que, antes do lançamento do disco, o público poderá sentir o gostinho do novo trabalho com um EP, que chega ao mercado entre agosto e setembro.

Rock e pop - Joelma Kláudia nasceu numa família musical. O pai, Joel Pinto, liderava uma banda gospel em Altamira, sudoeste do estado, onde ela nasceu. Fez aulas de canto e mudou-se para Belém, para aprimorar-se no violão, mas o desejo de cantar falou mais alto. Fã de rock, jazz, blues e MPB, Joelma estreou como cantora em 2003, na banda Os Nômades, mas logo seguiu para carreira solo. O primeiro disco, intitulado “Dias Assim”, foi gravado em 2010.

No Festival Cultura de Verão, a artista pretende mostrar ao público um pouco do seu novo trabalho, “Amazônia Lounge”, em fase de pré-produção.

“São músicas de diversos compositores paraenses numa ambiência eletroacústica”, antecipa. No repertório, nomes como Júlio Freitas, Maria Lídia, Walter Freitas e Átila Milhomem, conterrâneo da cantora. “A proposta é fazer uma releitura de músicas conhecidas, numa versão lounge”, diz ela.

Nilson Chaves fará uma participação especial no show, dividindo com a artista a interpretação da música “Velhos Sonhos”. No palco, Joelma é acompanhada por Jó Ribeiro (teclado e trombone), Toninho Abenatar (saxofone), Ademir (bateria), Príamo Brandão (contrabaixo) e Renato Torres (guitarra).

Para Joelma Kláudia, apresentar as novas versões antes da gravação do disco é interessante para sentir a receptividade do público. “É muito importante esse feedback”, comenta a artista, que pretende lançar “Amazônia Lounge” no final deste ano. “Essa é a minha primeira vez no Festival Cultura de Verão. Estou superfeliz”.

Serviço
8° Festival Cultura de Verão. Dia 16 (quarta-feira), com filmes no Cine Estação (19h) e shows no Anfiteatro São Pedro Nolasco (20h). O encerramento, dia 23, na Estação das Docas, tem mais cinema e shows de Espoleta Blues, Cronistas da Rua e Arraial do Pavulagem. A entrada é franca.Realização: Cultura Rede de Comunicação. Apoio: Guarda Municipal de Belém, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), Secretaria de Saneamento (Sesan) e Instituto de Artes do Pará (IAP).

11.7.14

9ª edição do Festival Se Rasgum chega mais cedo

A 9ª e consecutiva edição em Belém adiantou para agosto a celebração musical que reúne os maiores nomes da nova música brasileira junto a destaques do cenário paraense e grandes promessas musicais nacionais e internacionais. De 20 a 23, de quarta a sábado, no Teatro Margarida Schivasappa, Estação das Docas e Hangar – Centro de Convenções da Amazônia. 

Serão 27 bandas espalhadas em quatro dias de programação, um deles aberto ao público. Este ano, o Festival Se Rasgum tem o patrocínio master da Petrobras através do Programa Petrobras Cultural; patrocínio da Funarte - através do edital para Realização de Encontros, Seminários, Mostras, Feiras e Festivais - e da telefonia Oi, através do edital Oi Futuro, além da Draft, nossa cerveja oficial.

Além dos shows já anunciados de Arnaldo Antunes, Silva, Vanguart, Nei Lisboa e da argentina El Mató a un Policía Motorizado, o Festival integra ao grande elenco nomes em ascensão da música local, nacional e internacional. 

Da música paraense, cinco nomes já foram escolhidos através das Seletivas Se Rasgum, realizadas entre junho e julho em Belém e Bragança. Dela saíram Meio Amargo, A República Imperial, Camila Honda, Ultranova eSimetria Oposta. Os outros artistas paraenses que se apresentam no Festival deste ano, convidados pela curadoria, são: Felipe Cordeiro, Jaloo, Félix Robatto, Antonio Novaes e as roqueiras Molho Negro, Turbo e Aeroplano – lançando discos novos em 2014.

Shows exclusivos - O Festival este ano traz um dos grandes nomes do rock brasileiro dos anos 80, a paulistana Violeta de Outono, que terá a participação especial do guitarrista paraense Pio Lobato. 

De Natal, a banda Camarones Orquestra Guitarrística também terá participações especiais, com a participação de Camillo Royale e João Lemos completando um time de quatro guitarras em cima do palco. E os irmãos André e Murilo Faria, voltam a Belém acompanhados de sua banda completa: a Aldo The Band.

Internacionais - Além da já anunciada El Mató a Un Policía Motorizado, banda de indie rock argentina que acaba de vir de uma turnê pela Europa com passagem pelo concorrido Primavera Sound, o Festival Se Rasgum traz exclusivamente para Belém a banda norte-americana Bass Drum of Death. Para fãs de Nirvana, Dinosaur Jr e Black Keys, o trio do Mississippi se destacou com a música “Crawling after you”, no jogo de vídeo game GTA V, e vem espalhando seu som garageiro com forte influência dos anos 90 pela Europa e Estados Unidos.

Estreias em Belém - E sempre prezando pelo ineditismo, o Festival Se Rasgum traz, pela primeira vez, três grandes nomes do underground carioca: a reunião de estrelas do Acabou La Tequila (que tem entre seus integrantes Renato, da banda Canastra, Nervoso, Kassin e Rodrigo “Barba”, dos Los Hermanos), o indie rock com 23 anos de estrada da banda Pelvs e a malucada cênica, macumbeira e pesada do Gangrena Gasosa. 

E a outra lenda carioca que também se apresenta pela primeira vez em nossas terras é Gerson King Combo, aos 69 anos, conhecido como o “rei do soul brasileiro”, que vem acompanhado de sua banda Supergroove para uma grande apresentação de black music com naipes de metal e muito swing. Ainda do Rio de Janeiro, a banda Biltre vem com seu “psyco-stereo-funk” e um som dançante para a noite gratuita da Estação das Docas.

Headlines - Os já anunciados Vanguart e Arnaldo Antunes fecham as noites de 22 e 23 de agosto, respectivamente. No dia 21 de agosto, na Estação das Docas, a Orquestra Contemporânea de Olinda fecha a programação da noite gratuita com seu show contagiante e pra fazer todo mundo dançar. E, abrindo a programação do Festival, na quarta-feira, 20 de agosto, o gaúcho Nei Lisboa será o headline da noite no Teatro Margarida Schivasappa.

Documentários Musicais – Dando prosseguimento à mostra iniciada no ano passado, a produção do Festival Se Rasgum está programando documentários novos e inéditos, como “Mobília em casa”, dos Móveis Coloniais de Acaju, que terá a presença de dois integrantes da banda durante seu lançamento. A programação completa – que ainda inclui o lançamento e exibição de videoclipes de artistas paraenses - e o local serão divulgados em breve em nosso site.

Profissionalição– Projeto que integra às ações formativas do Festival com atividades (oficinas, workshops, encontros e debates) que não apenas preenche a programação como é fundamental para o desenvolvimento e sustentação do mercado da música, traz novos temas e dicas de ferramentas de trabalho para desenvolver o trabalho na música com bandas e artistas locais, além de profissionais do mercado da música. Todas as atividades, que são inteiramente gratuitas, também serão divulgadas em breve em nosso sitewww.serasgum.com.br

PROGRAMAÇÃO

MARGARIDA SCHIVASAPPA – QUARTA-FEIRA 20.08
(a partir das 20h – ordem decrescente)
  • Nei Lisboa (RS)
  • Antonio Novaes
  • Camila Honda
ESTAÇÃO DAS DOCAS – QUINTA-FEIRA - 21.08
         (a partir das 20h – ordem decrescente)
  • Orquestra Contemporânea de Olinda (PE)
  • Camarones Orquestra Guitarrística (RN) + convidados
  • Biltre (RJ)
  • UltraNova 
HANGAR - SEXTA – 22.08
(a partir das 20h – ordem decrescente) 
  • Vanguart (MT)
  • Gerson King Combo (RJ)
  • Silva (ES)
  • Félix Robatto
  • El Mató a Un Policía Motorizado (Argentina)
  • Aldo The Band (SP)
  • Gangrena Gasosa (RJ)
  • Meio Amargo
  • Aeroplano
  • A República Imperial
 HANGAR - SÁBADO – 23.08
        (a partir das 20h – ordem decrescente)
  • Arnaldo Antunes
  • Felipe Cordeiro
  • Acabou La Tequila (RJ)
  • Jaloo
  • Bass Drum of Death (EUA)
  • Pelvs (RJ)
  • Violeta de Outono (SP) feat. Pio Lobato
  • Turbo
  • Molho Negro
  • Simetria Oposta
INFORMAÇÕES – Todas as informações sobre o Festival Se Rasgum estarão disponíveis no site (www.serasgum.com.br/festival ) e nas redes sociais do festival (facebook, flickr, instagram, youtube, twitter/serasgum)

INGRESSOS – Os ingressos e passaportes para as noites no Hangar e Teatro Margarida Schivassapa serão vendidos em breve nas lojas Ná Figueredo e quiosque do Boulevard Shopping. A pré-venda começa nesta sexta-feira, 10 de julho, pelo site: www.sympla.com.br/serasgum.

Os preços de ingressos promocionais (meia-entrada) serão:

R$ 25 antecipado (por dia, no Hangar)
R$ 40 passaportes antecipados (para os dois dias no Hangar)
R$ 20 antecipado (para o Teatro Margarida Schivasappa)

(Texto da assessoria de imprensa do Se Rasgum)

8.7.14

Banguê Engole Cobra aterrisa no Sesc Boulevard

O grupo traz a cultura do Baixo Tocantins para a pauta sonora do Sesc Boulevard, nesta quinta-feira, 10 de julho. O evento começa às 18h30, com um bate papo com Mestre Vital, e com exibição de um documentário. O show terá início às 19h30. Entrada franca.

Mestre Vital é um desses heróis amazônidas que talvez seja desconhecido pela maioria das pessoas. Nesta quinta (10), ele estará no Centro Cultural Sesc Boulevard para conversar sobre os mais de 40 anos dedicados à produção cultural no baixo Tocantins. Criador do personagem mítico “Engole Cobra” e cheio de histórias para contar, Mestre Vital é convidado especial do evento “Sonoridades e Memórias no Rio Tocantins”, produzido em parceria com alunos da Estácio FAP.

Além do bate-papo, haverá exibição de material audiovisual produzido por Paulo  Castro, aluno de publicidade, montado a partir de pesquisa feita no Rio Tocantins entre 2013 e 2014 pela Casa Fora do Eixo Amazônia e por alunos do projeto de extensão universitária Cartografias Amazônicas da FAP. Para mediar a conversa, os convidados da noite são Viviana Menna Barreto, pesquisadora de cultura amazônica; e Fábio Ramos, músico e produtor.

Personagem curioso, Mestre Vital foi responsável pela criação de um outro personagem mais curioso ainda – o Engole Cobra, ave pré-histórica que seria devoradora de homens corruptos. 

A criatura acabou sendo incorporada como parte da cultura cametaense, e pode ser explicada pelo contexto que inspirou Vital a criar seu primeiro grupo musical – os anos 90, em que os caras-pintadas tomavam as ruas do país para pedir o impecheament de Fernando Collor de Melo.

A programação desta quinta não poderia ficar completa sem a apresentação de Vital, com muito siriá, brega e banguê tocados pelo mestre e por seus músicos acompanhantes, que manejam viola, zabumba e onça. Oito músicos de Belém que participam da gravação colaborativa do CD de Vital também fazem participações no show.

Serviço
“Sonoridades e Memórias do Rio Tocantins”, com Banguê Engole Cobra. Nesta quinta-feira, 10, às 19h30. Antes, ás 18h30, tem bate-papo com Mestre Vital. No Centro Cultural Sesc Boulevard (Boulevard Castilho França, 522/523 - em frente à Estação das Docas).  Mais informações: (91) 3224-5305 / 3224-5654 (Suelen Silva - Sesc Boulevard).

(Texto enviado pela assessoria de imprensa do Sesc Boulevard)

7.7.14

Bragança sedia 1º festival internacinal de cinema

As inscrições para o I Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA vão até setembro. O evento será realizado entre os dias 12 e 15 de dezembro, destacando o papel do cinema, do vídeo e da produção audiovisual em geral na construção de uma sociedade mais justa e solidária, sendo uma jornada cultural sem fins lucrativos que busca inverter a lógica do mercado audiovisual para potencializar a liberdade criativa.

A iniciativa nasce da necessidade de se criar mais uma porta para o intercâmbio entre realizadores e produtores das mais diversas origens e com as suas infinitas propostas de linguagens estéticas e de formas de captação, fora dos mercados tradicionais e mais próximos das comunidades locais.

O espaço é aberto para filmes e/ou vídeos curtas, médias e longas metragens de qualquer gênero ou temática. Cada realizador poderá submeter apenas uma obra ao FICCA. Os interessados deverão preencher e assinar a ficha de inscrição e enviá-la para: I FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DO CAETÉ - FICCA - Avenida Marechal Floriano Peixoto, 1650 / Centro – Bragança – Pará – CEP: 68600-000.

As inscrições encerram no dia 17 de setembro de 2014 (observando-se a data de postagem nos correios). As fichas de inscrição e alguns materiais digitais também poderão ser recebidas no e-mail: ficcacinema@gmail.com

Todos os filmes e/ou vídeos - selecionados ou não - passarão a fazer parte do acervo da videoteca da Academia de Letras do Brasil – Seção Bragança, parceira deste Festival, que os utilizará com fins educativos, sem que os mesmos venham a ser comercializados ou reproduzidos. A curadoria do I Festival Internacional de Cinema do Caeté – FICCA é de responsabilidade do poeta e realizador de cinema, o professor-mestre e jornalista Francisco Weyl.


Contatos:
FICCA (ficcacinema@gmail.com)
Francisco Weyl (carpinteirodepoesia@gmail.com)
Telefones: (91) 96422018 / 88212419

3.7.14

Se Rasgum: Sai Arrigo Barnabé e entra Nei Lisboa

O gaúcho entra na programação após cancelamento de Arrigo Barnabé. O artista se apresentará no Teatro Margarida Schivasappa, dia 20 de agosto, na abertura da programação. Nei Lisboa se apresentará dia 20 de agosto, no Teatro Margarida Schivasappa.  O 9º Festival Se Rasgum, que anunciou a mudança na programação, explica que Arrigo optou por não participar desta edição para se dedicar a outros projetos.

Durante as Seletivas Se Rasgum, em Belém, foram anunciados 5 dos 27 nomes que compõem a programação da nona edição do Festival. E junto com Arnaldo Antunes (SP), Vanguart (MT), Silva (ES) e El Mató a Um Policía Motorizado (Argentina), a programação inclui ainda os vencedores das Seletivas, as bandas locais: Meio Amargo, A República Imperial, Camila Honda e UltraNova.

Agora, quem volta a Belém é o gaúcho Nei Lisboa, uma das maiores referências da música urbana produzida no Rio Grande do Sul. Sua musicalidade eclética, rebelde e cheia de humor serviu – e continua servindo – de escola para uma geração de artistas, que fazem das terras gaúchas um celeiro de boas surpresas musicais. 

Em outra medida, esse reconhecimento se confirma na voz de grandes nomes que interpretam suas músicas, como Caetano Veloso e Cida Moreira, ou da carioca Simone Capeto, cujo primeiro CD, lançado em 2005, é composto unicamente por canções de Nei. Também é interpretado por Cida Moreira, Ná Ozetti e por Zélia Duncan, que inclui a canção “Telhados de Paris” em seu mais recente CD (“Pelo prazer do gesto”, 2009).

Entre atrações locais, nacionais e internacionais, já são nove nomes confirmados no Festival Se Rasgum desse ano. A organização ainda vai divulgar as dezoito bandas que vão completar a programação do 9 º Festival Se Rasgum. Enquanto o line up completo não sai, vamos aos nossos primeiros nomes já divulgados:


Él  Mató a un Polícia Motorizado
Él  Mató a un Polícia Motorizado (ARG) – Nossa primeira atração internacional confirmada, a banda foi criada há 11 anos em La Plata, Argentina, quando seus integrantes estavam ainda no ensino médio. 

Formada por Santiago Motorizado (baixo e voz), Doctora Muerte (bateria), Niño Elefante (guitarra), Pantro Puto (guitarra) e Chatrán Chatrán (teclados), a Él Mató está fazendo turnê de divulgação do seu último álbum nos Estados Unidos e no México, tendo passado pela Europa também. Com dois álbuns gravados, o último deles em 2012, a banda já esteve quatro vezes no Brasil – o quinteto também tem três Eps lançados, dedicados ao nascimento, à vida e à morte.

Arnaldo Antunes – Arnaldo Antunes (ou Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, se preferir) é poeta, artista gráfico e músico. Dono de múltiplos talentos, Arnaldo sempre surpreende pela sua criatividade – com um trabalho recheado de referências estéticas pós-modernas, o músico já foi eleito pela Rolling Stone Brasil como um dos 100 maiores artistas da música brasileira, além de já ter sido premiado com na categoria de Melhor Álbum Pop no Grammy Latino.

Vanguart – Banda que veio da cena indie de Cuiabá, a Vanguart foi formada em 2004, época em que seus integrantes buscavam inspiração em Beatles e Bob Dylan. Com a mudança pra São Paulo e novas referências musicais na bagagem, o quinteto (hoje um sexteto) começou a circular fazendo shows com canções doces que falam sobre as inquietações da vida. Na discografia do Vanguart estão três álbuns, o “Vanguart”, “Boa Parte de Mim Vai Embora” e “Muito Mais que o Amor”.

SILVA
SILVA – O capixaba SILVA encanta a todos com sua poesia simples e canções singelas. SILVA lançou seu primeiro EP em 2011, com músicas que misturam sintetizadores e violino, guitarra e piano. 

Considerado uma das grandes revelações da nova MPB, o músico está com seu segundo álbum, “Vista Pro  Mar”, em processo de produção. No começo do ano, SILVA esteve fazendo turnê em Portugal, país onde gravou seus dois discos.

Meio Amargo – Lucas Padilha atende pela alcunha de Meio Amargo e adotou o folk-rock como sonoridade para guiar suas composições. Com músicas que podem facilmente ser trilhas das crises existenciais que surgem na vida de uma pessoa, o Meio Amargo adota a prática dos músicos rotativos (ou acompanhantes), batizando uma banda para dar vazão aos seus processos criativos. Lançou recentemente o EP chamado “Canções simples para pessoas complicadas”.

Ultranova – A Ultranova surgiu da paixão de dois primos pelo rock da Genesis, Yes e King Crimson. Incorporando em suas composições o rock progressivo e com mais dois integrantes, a banda é acompanhada pelo som da guitarra, sintetizador/piano, bateria e baixo eletrônico. As músicas instrumentais e a atmosfera futurista/espacial acabaram inspirando os integrantes do quarteto a adotarem o nome Ultranova.

Camila Honda
A República Imperial – A República Imperial mistura ritmos hispano-americanos, brasileiros e afrocaribenhos – são músicas que experimentam, flertam com o jazz, bolero e o rock. Adicione a essa mistura as influências que o grupo busca na literatura, cinema e teatro. Em 2013, A República Imperial tocou no Rock Rio Guamá e também foi selecionada para subir ao palco nas Seletivas Se Rasgum. Acaba de lançar seu primeiro EP, intitulado “Cinema Ór”.

Camila Honda - Camila Honda apresenta em suas canções inúmeras referências – meio japonesa, meio brasileira, morou por algum tempo na Europa. Se musicalizando desde criança, a cantora também bebeu um pouco na fonte das artes cênicas e da dança, até resolver entrar de vez na música como profissão. Em 2013, foi artista convidada no show de Mestre Vieira, no REC beat (PE), além de ter sido destaque na Mostra Terruá (PA). A cantora lançou recentemente seu primeiro álbum, produzido por Felipe Cordeiro.

(texto enviado pela assessoria de imprensa do festival)

Yellowcake abre programação com "Transophia"

Fotos: Nando Lima
Pelo segundo ano consecutivo, o Estúdio Reator realiza o seu ‘Yellowcake’, programação cultural que vem sendo realizada sempre no mês de julho, com objetivo de trazer à cidade uma opção a mais para quem nem sempre viaja para as praias nos finais de semana. Assim, até o final deste mês, sempre às quintas, sextas e, eventualmente, aos sábados, como nesta estreia, o Reator estará com um espetáculo performático em cartaz.

Na abertura do evento, nesta quinta-feira, 03, às 21h, tem estreia. “Transophia”, de Pedro Olaia Transophia traz direção e visualidade de Nando Lima e pesquisa musical e operação de som de Dudu Lobato.

Nesta nova criação, Olaia traz à tona a personagem Sophia, uma drag criada por ele, muito antes de pensar a se envolver com o universo da performance. O espetáculo, com duração de uma hora, será reapresentado também neste sábado, 05 de julho, no mesmo horário.

O Yellow Cake segue até o final de julho. Na próxima semana, também na quinta e na sexta, 10 e 11 de julho, será a vez de “Incidental”, performance do próprio Nando Lima, proprietário do Estúdio Reator. E depois segue com mais duas sessões de “Transophia”, nos dias 17 e 18 de julho, sempre às 21h e mesmo valor dos ingressos na entrada: R$ 20,00 a inteira, e R$ 10,00 para estudantes e classe teatral.

Sophia nasce nas ruas - Aos 36 anos, Pedro Olaia, formado em engenharia elétrica, hoje, exerce o ofício de artista multimídia, realizando trabalhos independentes construídos coletivamente.

Em 1999, ainda com 21 anos, andava a noite pelos guetos GLBT's de Belém e sem ter conhecimento de teatro construiu sua primeira personagem, Sophia Mezzo, uma drag mezzo uomo mezzo Donna, que vem protagonizando várias de suas performances, sempre realizadas na rua.

Sophia ficou “esquecida” durante alguns anos até ressurgir, dentro de uma linguagem mais específica da performance.  Desta forma, sua primeira aparição nas ruas como a drag performática de Olaia, foi em 2010, quando o artista completava 33 anos. Contando com a ajuda de amigos artistas, no dia de seu aniversário, Olaia realiza uma ação que iniciou na Escadinha, atravessou a Estação das Docas, culminando no Ver-o-Peso.

Sophia é uma personagem andrógena. Ao misturar uma série de referencias em sua concepção, Olaia traz para o corpo da drag a tecnologia desconstruída. No cenário, um tablado em forma quadrada que pode lembrar um quarto ou um camarim, a drag se vê rodeada de fragmentos de HDs e outras peças de computador, que vão sendo gradativamente agregadas em seu corpo, proporcionando ao público, uma visão cada vez mais onírica.

Da rua ao Reator - As incursões de Sophia, até então, vinham sendo feitas nas ruas. É a primeira vez que a personagem é trazida para dentro de espaço para vivenciar uma forma mais elaborada do ponto de vista técnico. 

“Há uma diferença sim em fazer a Sophia dentro do Reator. Personagem de rua é outra coisa, você tem que fazer tudo grande e exagerado, aqui dentro tem algo mais intimista, próximo das pessoas, a atenção está toda nela, não tem nada externo. Então, muda a ambientação, a plasticidade. É como se fosse um quadro sendo pintado, com a luz e a maquiagem desenhando este corpo. Na rua é tudo mais cru”, comenta o artista.

“Transophia” mantém a discussão mais presente no trabalho de Olaia, que é a crítica ao consumo e o olhar voltado para a reutilização de materiais diversos, e desta vez mais enfaticamente, o lixo tecnológico que consumimos.

“Reencontrei o Nando Lima, ano passado, e disse a ele que eu queria fazer algo agregando a tecnologia na performance. Já vinha desmontando computadores, impressoras velhos e descobrindo objetos para construir um novo corpo. Este ano nos unimos para realizar isso”, explica Olaia.

Parceria - A parceria com Nando Lima surge em 2006, no espetáculo Frozen. Em 2008 e 2010, trabalha com ele em duas edições do Festival Territórios de Teatro e atualmente desenvolve mais uma parceria, que segue firme, trazendo à público a Transophia.

O espetáculo desnuda ou veste o universo drag, ao mesmo tempo em que relaciona este processo à questão do lixo tecnológico, o consumo excessivo de tecnologia. “Transophia” coloca em cheque uma Amazônia que não tem acesso à mesma tecnologia disponível na Europa.

“Aqui já consumimos a sucata deles. Por isso no espetáculo há muito da truquenologia, da gambiarra, do reuso de equipamentos e da tecnologia do possível. Tudo isso está conceituado no me trabalho”, finaliza o artista, que possui performances, videoperformances e outros vídeos e ações imersivas na rua e que normalmente discutem as relações humanas com o consumismo, o corpo e o meio ambiente.

O primeiro trabalho em teatro, no ano de 2006, foi realizado com o Usina Contemporânea de Teatro, mas foi ao conhecer o artista Nando Lima, em 2006, que Olaia deu início a uma nova etapa desta trajetória. Naquele ano monta com ele o espetáculo Frozen. Em 2008 e 2010, também com Nando Lima, Olaia trabalha em duas edições do Festival Territórios de Teatro. Atualmente, a parceria, que segue firme, traz à público a Transophia.

Mais sobre Pedro Olaia – Depois de concluir Engenharia Elétrica, em 2001, Pedro Olaia entra para a Escola de teatro e Dança da UFPA, e já em 2002 participou de seu primeiro espetáculo de teatro: A-MOR-TE-MOR. Mas ainda não era o caminho que ele dois anos depois encontraria para trilhar.

Em 2004, depois de participar do I Encontro de Performance e Performers do Pará, organizado pela professora Karine Jansen, ele apresentou na rua, a sua primeira performance: Barato é aqui! O trabalho em 2006 foi levado para Virória-ES em um encontro independente de intervenção urbana organizado pelo coletivo Entretantos.

No ano seguinte (2007), juntamente com amigos, ele forma o coletivo arRUAssa e organiza o primeiro evento deste coletivo na praça do Carmo, onde novamente apresenta a performance Barato é Aqui! Já em 2009, junto com a rede [aparelho], Pedro Olaia registra, edita e publica vídeos do Carnaval de Belém, e soma com coletivo em outras ações na rua, utilizando a performance como táticas de guerrilha contra o sistema dominante. Não parou mais.

Entre seus trabalhos em performance, indo da atualidade ao início de sua trajetória, Pedro Olaia destaca, em 2013: “Depilei-te”, “Sophia Christi: Louvores em Tons de Rosa”, O Segunda Égua: Sarau do Corpo Poelytico, “Cuidado C'an-dor que o santo é de lixo: O Nascimento da Nossa Senhora do Bom Lixo”. 

 Em 2012, ele fez “Trava Carne: O Pato do Cirio”, dentro da programação do Segunda Égua, "Primeira Égua: O Enforcamento", “Índio Vai A Brasília Pra Fechar Negócios”, “O Canto”, videoperformance no Sitio Brilho Verde – Colares. 

Em 2010, realizou De-leite, onde ressurgiu com a drag Sophia e O Canto da Vaca (Café com Direitos – SDDH). Em 2009, fez “Ele Fal(h)ou” (Forum Social Mundial, Belém, 2009) e em 2006, “Barato é Aqui”(multipliCIDADE, Vitória). 

Serviço
Transophia. Nesta quinta, 03, e neste sábado, 05, e nos dias 17 e 18 de julho, sempre às 21h, ingressos R$ 20 (R$ 10,00 para estudantes e classe teatral). Na próxima semana, 10 e 11 de julho, entra em cartaz será a vez de “Incindental”, performance de Nando Lima. O Reator fica na Travessa 14 de Abril, 1053, próximo à Gov. José Malcher.  Ingressos na entrada: R$ 20,00 a inteira, e R$ 10,00 para estudantes e classe teatral. Mais informações: 91 8112.8497. Realização: Estúdio Reator. Apoio de divulgação: blog Holofote Virtual.

1.7.14

Luê em nova fase inicia turnê por cidades do Pará

Foto: José de Holanda
Os primeiros shows são em Belém, nesta quinta, 3, e sexta-feira, 4, às 20h30, no Teatro Margarida Schivasappa. Depois a turnê segue para Bragança Salinas e Mosqueiro na primeira quinzena de julho e volta para Belém, encerrando temporada, em agosto na Estação das Docas.

A distância entre São Paulo e Belém é uma fronteira que norteia o trabalho da cantora Luê há pelo menos três anos. A artista vive na ponte área, não esquece da cidade natal e sempre retorna para compartilhar as descobertas e as conquistas na carreira. Foi assim o lançamento do primeiro disco, A Fim de Onda, que ganhou um show em várias capitais brasileiras em uma turnê iniciada em Belém, no Theatro da Paz. E é assim na nova fase da artista, que já se prepara para o próximo CD. 

“Ainda estou em processo inicial de criação, o que posso adiantar é que estou bem feliz com as ideias, músicas e parcerias que estão surgindo. Muito em breve teremos novidades”, diz a artista. 

Foto: José de Holanda
O espetáculo no Schivasappa marca o retorno a um palco que carrega muitos significados para a artista. O primeiro grande show solo de Luê foi ali, com o espetáculo “Tu Já Rainha”, em 2011, quando a artista começava os primeiros meses na carreira como cantora. E é também o local em que ela participou de uma das edições do Terruá Pará.

“Estou super feliz por reencontrar a galera calorosa de Belém nesse teatro simbólico pra mim. Com certeza serão shows pra matar a saudade e para poder compartilhar com o público de ‘casa’ as novidades que venho introduzindo no meu trabalho”, acredita. 

Luê apresenta o repertório do disco “A fim de onda”, com novas versões e arranjos, além de interpretar músicas novas que ela vem incorporando ao trabalho, e outras novidades. “ Vou cantar "O Bem Amado", de Vinícius de Moraes e Toquinho, e a inédita parceria minha com Saulo Duarte e Betão Aguiar, que estará no meu próximo disco, ‘Esse Amor’, que acabou de sair do forno”, adianta. 

Foto: Divulgação
Temporada - O show na capital representa uma fase de amadurecimento da cantora, que hoje mora na terra da garoa, mas não se afasta das raízes amazônicas. 

Em São Paulo, ela desenvolve a festa “Brea na Garoa”, ao lado de Lia Sophia e Felipe Cordeiro. Juntos, eles recebem grandes convidados e celebram sucessos da música paraense. “Dividimos o palco com Fafá de Belém, Dona Onete, Gang do Eletro, Kiko Dinucci e Thiago França (Meta Meta), Saulo Duarte, Curumin, entre outros, em noites memoráveis”, lembra a artista.

Nesses quase três anos em São Paulo, Luê vive um processo permanente de amadurecimento na carreira. O ponto de partida começou com a participação no Terruá Pará.  De lá pra cá, a cantora participou de vários projetos, fez parcerias importantes e chegou a dividir o palco com nomes que ela só havia tido contato por meio de discos. “Passei a conviver e a trabalhar de igual pra igual com artistas que sempre admirei. Isso me possibilitou aperfeiçoar o caminho profissional que escolhi”, diz. Mas ela não nega que a cidade impõe desafios e dificuldades.

“Até hoje custo a me adaptar ao ritmo que São Paulo exige, ao tempo em que as coisas acontecem e atendem ou frustram as minhas expectativas, com pessoas muito boas no que fazem em todas as áreas. Fica a sensação de que não é uma terra pra amadores, me obriga a estar sempre em busca de melhorar e me profissionalizar cada vez mais”, avalia Luê.

Foto: Divulgação (Virada Cultural)
Outros Projetos - Luê vem participando e realizando inúmeras outras ações, difundindo sua carreira, como o “4 Cantos” – Videoclipe gravado com vários artistas do Brasil, participação da Virada Cultural de São Paulo em 2013 e 2014, na capital e em cidades do interior paulista, do Projeto Brisa – Realizado no bar Riviera, em São Paulo, onde a artista cantou ao lado da cantora Tiê na reinauguração do bar. 

Luê também participa no disco e em alguns shows  do cantor Otto - “The Moon 1111” , esteve no Festival da Semana Internacional de Música de São Paulo, tem parcerias musicais com Arnaldo Antunes, Felipe Cordeiro, Saulo Duarte, Betão Aguiar e Manoel Cordeiro. e Natália Matos, além de participação no projeto Cantoras do Brasil, do Canal Brasil, onde interpretou clássicos do nosso cancioneiro cuja temporada reverenciou o centenário de Vinicius de Moraes e Luê fez releitura dos clássicos “O Bem Amado” e “Insensatez”, e no documentário Novas Cantoras, com entrevistas sobre jovens artistas do país, exibida pela Warner Chanel.  

Em show fez “Ondas Tropicais”, com Saulo Duarte e Felipe Cordeiro e Trio do Boca 2013, no Trio elétrico do cantor Paulinho Boca de Cantor (Novos Baianos) em projeto que reuniu no carnaval baiano os artistas Guilherme Arantes, Tulipa Ruiz, Zeca Baleiro, Lucas Santtana, Luê e Karina Buhr. E tem mais, fez apresentação no Prêmio Trip Transformadores 2013, iniciativa da Revista Trip.

Serviço
Show A fim de Onda. No Teatro Margarida Schivasappa (Centur - Gentil Bittencourt, entre Quintino e Rui Barbosa), nos dias 3 e 4 de Julho, às 20h30. Ingressos: R$20 inteira e R$10 meia. Vendas antecipadas: Lojas Ná Figueredo. Maiores Informações: (91) 99421235.