3.7.14

Se Rasgum: Sai Arrigo Barnabé e entra Nei Lisboa

O gaúcho entra na programação após cancelamento de Arrigo Barnabé. O artista se apresentará no Teatro Margarida Schivasappa, dia 20 de agosto, na abertura da programação. Nei Lisboa se apresentará dia 20 de agosto, no Teatro Margarida Schivasappa.  O 9º Festival Se Rasgum, que anunciou a mudança na programação, explica que Arrigo optou por não participar desta edição para se dedicar a outros projetos.

Durante as Seletivas Se Rasgum, em Belém, foram anunciados 5 dos 27 nomes que compõem a programação da nona edição do Festival. E junto com Arnaldo Antunes (SP), Vanguart (MT), Silva (ES) e El Mató a Um Policía Motorizado (Argentina), a programação inclui ainda os vencedores das Seletivas, as bandas locais: Meio Amargo, A República Imperial, Camila Honda e UltraNova.

Agora, quem volta a Belém é o gaúcho Nei Lisboa, uma das maiores referências da música urbana produzida no Rio Grande do Sul. Sua musicalidade eclética, rebelde e cheia de humor serviu – e continua servindo – de escola para uma geração de artistas, que fazem das terras gaúchas um celeiro de boas surpresas musicais. 

Em outra medida, esse reconhecimento se confirma na voz de grandes nomes que interpretam suas músicas, como Caetano Veloso e Cida Moreira, ou da carioca Simone Capeto, cujo primeiro CD, lançado em 2005, é composto unicamente por canções de Nei. Também é interpretado por Cida Moreira, Ná Ozetti e por Zélia Duncan, que inclui a canção “Telhados de Paris” em seu mais recente CD (“Pelo prazer do gesto”, 2009).

Entre atrações locais, nacionais e internacionais, já são nove nomes confirmados no Festival Se Rasgum desse ano. A organização ainda vai divulgar as dezoito bandas que vão completar a programação do 9 º Festival Se Rasgum. Enquanto o line up completo não sai, vamos aos nossos primeiros nomes já divulgados:


Él  Mató a un Polícia Motorizado
Él  Mató a un Polícia Motorizado (ARG) – Nossa primeira atração internacional confirmada, a banda foi criada há 11 anos em La Plata, Argentina, quando seus integrantes estavam ainda no ensino médio. 

Formada por Santiago Motorizado (baixo e voz), Doctora Muerte (bateria), Niño Elefante (guitarra), Pantro Puto (guitarra) e Chatrán Chatrán (teclados), a Él Mató está fazendo turnê de divulgação do seu último álbum nos Estados Unidos e no México, tendo passado pela Europa também. Com dois álbuns gravados, o último deles em 2012, a banda já esteve quatro vezes no Brasil – o quinteto também tem três Eps lançados, dedicados ao nascimento, à vida e à morte.

Arnaldo Antunes – Arnaldo Antunes (ou Arnaldo Augusto Nora Antunes Filho, se preferir) é poeta, artista gráfico e músico. Dono de múltiplos talentos, Arnaldo sempre surpreende pela sua criatividade – com um trabalho recheado de referências estéticas pós-modernas, o músico já foi eleito pela Rolling Stone Brasil como um dos 100 maiores artistas da música brasileira, além de já ter sido premiado com na categoria de Melhor Álbum Pop no Grammy Latino.

Vanguart – Banda que veio da cena indie de Cuiabá, a Vanguart foi formada em 2004, época em que seus integrantes buscavam inspiração em Beatles e Bob Dylan. Com a mudança pra São Paulo e novas referências musicais na bagagem, o quinteto (hoje um sexteto) começou a circular fazendo shows com canções doces que falam sobre as inquietações da vida. Na discografia do Vanguart estão três álbuns, o “Vanguart”, “Boa Parte de Mim Vai Embora” e “Muito Mais que o Amor”.

SILVA
SILVA – O capixaba SILVA encanta a todos com sua poesia simples e canções singelas. SILVA lançou seu primeiro EP em 2011, com músicas que misturam sintetizadores e violino, guitarra e piano. 

Considerado uma das grandes revelações da nova MPB, o músico está com seu segundo álbum, “Vista Pro  Mar”, em processo de produção. No começo do ano, SILVA esteve fazendo turnê em Portugal, país onde gravou seus dois discos.

Meio Amargo – Lucas Padilha atende pela alcunha de Meio Amargo e adotou o folk-rock como sonoridade para guiar suas composições. Com músicas que podem facilmente ser trilhas das crises existenciais que surgem na vida de uma pessoa, o Meio Amargo adota a prática dos músicos rotativos (ou acompanhantes), batizando uma banda para dar vazão aos seus processos criativos. Lançou recentemente o EP chamado “Canções simples para pessoas complicadas”.

Ultranova – A Ultranova surgiu da paixão de dois primos pelo rock da Genesis, Yes e King Crimson. Incorporando em suas composições o rock progressivo e com mais dois integrantes, a banda é acompanhada pelo som da guitarra, sintetizador/piano, bateria e baixo eletrônico. As músicas instrumentais e a atmosfera futurista/espacial acabaram inspirando os integrantes do quarteto a adotarem o nome Ultranova.

Camila Honda
A República Imperial – A República Imperial mistura ritmos hispano-americanos, brasileiros e afrocaribenhos – são músicas que experimentam, flertam com o jazz, bolero e o rock. Adicione a essa mistura as influências que o grupo busca na literatura, cinema e teatro. Em 2013, A República Imperial tocou no Rock Rio Guamá e também foi selecionada para subir ao palco nas Seletivas Se Rasgum. Acaba de lançar seu primeiro EP, intitulado “Cinema Ór”.

Camila Honda - Camila Honda apresenta em suas canções inúmeras referências – meio japonesa, meio brasileira, morou por algum tempo na Europa. Se musicalizando desde criança, a cantora também bebeu um pouco na fonte das artes cênicas e da dança, até resolver entrar de vez na música como profissão. Em 2013, foi artista convidada no show de Mestre Vieira, no REC beat (PE), além de ter sido destaque na Mostra Terruá (PA). A cantora lançou recentemente seu primeiro álbum, produzido por Felipe Cordeiro.

(texto enviado pela assessoria de imprensa do festival)

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