7.6.16

Albery Project recebe convidados em Música Plural

Projeto musical independente, que dá continuidade às ações de retomada da carreira do violonista Albery Albuquerque, realiza o show "Música Plural", nesta quarta-feira, 8, às 20h, no Teatro Margarida Schivasappa do Centur, com músicas inéditas e participaçôes especiais de Minni Paulo, Rafael Lima e Zé Macedo.

Contemplado pelo edital Pauta Livre, da Fundação Cultural do Pará, além de marcar o retorno do violonista aos palcos, o show também comemora os 60 anos do violonista, reunindo no palco em participação especial, três músicos convidados. Zé Macedo (percussão), Rafael Lima (voz) e Minni Paulo Medeiros (baixo) tocarão junto com Albery Albuquerque, depois de décadas separados, em carreiras solos. Os quatro eram integrantes do Sol do Meio Dia, grupo musical que marcou uma época em Belém e deu início a história de grandes músicos que temos na cena paraense. 

O show conta também com a banda Albery Project formada por músicos experientes e com afinidades musicais: Thiago Albuquerque, coautor da pesquisa do pai, nos teclados e samplers; Tom Salazar Cano, violonista e Mestre em Artes pela UEPA, na guitarra; Príamo Brandão, ao contrabaixo, e Carlos “Canhão” Brito Jr, na bateria, que assume ainda a produção do grupo.

No repertório músicas inéditas do CD Música Plural, além de Encandeado (vencedora do projeto Pixinguinha em 1980), Canto da semente, Tucano, e “Trancelim de Tucano”, elaboradas a partir do canto natural do Tucano. 

De potência instrumental inegável, o conjunto desse repertório promete surpresas ao público. Ao adaptar à estrutura musical, as manifestações sonoras dos animais e plataformas arquitetônicas, o músico, professor graduado em Licenciatura Plena com Habilitação em Música pela Universidade do Estado do Pará (UEPA), consegue nos transportar ao universo sonoro Amazônico, em todas as suas cores, formas e belezas, sem perder seu o viés universal da música instrumental que já possui forte tradição no Pará.

Raios brilhantes do “Sol do meio Dia” 

Poucos das novas gerações de músicos e público em geral ouviram falar do Sol do Meio Dia, grupo que saiu de cena, em 1982. Durou 10 anos e reuniu um elenco de músicos que fizeram e anda fazem a história da música paraense. Fundado entre 1971 e 1972, a partir de um grupo de amigos, que se reunia pra fazer um som na CAJU – Casa da Juventude, ligada à igreja católica. Situada até hoje na Av. Almirante Barroso, a CAJU reunia uns “meninos” que queriam fazer música em Belém. 

Foi neste grupo que o músico, compositor, professor e pesquisador, Albery Albuquerque iniciou sua carreira profissional no início da década de 1970. “Profissionalmente iniciei minha carreira, neste grupo, embora já fizesse música desde muito jovem. O Sol do Meio Dia foi um marco na história da música paraense”, diz Albery Albuquerque compôs para o grupo até 1982. Após esta fase, ele deu início a uma pesquisa com a qual ficaria conhecido no meio artístico e cientifico.

“Eu montei o Sol do Meio Dia, junto com Albery e o Odorico. Na verdade, tinha um grupo de jovens que tocava na igreja e pra ensaiar, fazia um “barulho” lá na CAJU. Eu morava em frente, era moleque ainda, e curioso resolvi ir dar uma olhada. Eu e Odorico já nos conhecíamos e em 1972 resolvemos montar um grupo valendo. Um conjunto autoral pra fazer show”, conta Minni Paulo Medeiros.

A primeira formação do Sol do Meio Dia contava então com Minni Paulo, no contrabaixo, Odorico, na guitarra, Rafael Lima nos vocais, Albery, o compositor do grupo, ao violão, Magrus na bateria e tinha o Zé Macedo na percussão.

“Também tínhamos como compositores o Sidney Pignon (já falecido) e o professor (de literatura) Alonso Venceslau, de Literatura. Tivemos também uma flautista, a Rose. E vários outros músicos também fizeram participação, como Vital Lima, em um célebre show que fizemos no extinto Cinema Moderno, que ficava perto da Basílica de Nazaré”, recorda o músico.

O Sol do meio Dia nunca chegou a gravar discos, mas todos os músicos envolvidos seguiram suas carreiras na música. Odorico não continuou com a guitarra mas se tornou engenheiro de som. “Saí de Belém em 1976. Na verdade eu e Magrus, porque nós fomos com o Jonhy Alf pra São Paulo. O Sol do Meio Dia se manteve com Rafael, Odorico, Luís Pinto, Walter Freitas e o Arythanan, na percussão. Daquela época, acho que alguém ainda deve ter fita K7, com gravação e até foto de jornal. Lembro que chegamos a fazer uns clipes pra Liberal”, continua Minni Paulo.

Em “Música Plural”, o público terá oportunidade de ver parte dessa geração de músicos se reencontrando para tocar uma composição de Albery Albuquerque para O Som do meio Dia. “Serão quatro raios do Soldo Meio Dia a brilhar no palco”, diz Albery. 

“O trabalho do Albery é continuo, Albery Albuquerque se tornou um grande compositor, pesquisador, e tudo isso veio do mesmo núcleo, lá da Casa da Juventude”, complementa Minni Paulo.  “Eu tenho a maior honra de tocar junto outras vez com este músico e integrar também este novo momento da carreira do Albuquerque, quem muito admiro”, diz Rafael Lima.

MÚSICA PLURAL - FICHA TÉCNICA
Albery Albuquerque – violão e vocais
Thiago Albuquerque - teclados e samples
Tom Salazar Cano – guitarra e vocais
Príamo Brandão – contrabaixo e vocais
Carlos “Canhão” Brito Jr.- bateria e percussão

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS:
Rafael Lima (voz)
Minni Paulo Medeiros (contrabaixo)
Zé Macedo (percussão)

PRODUÇÃO: 
Carlos “Canhão” Brito Jr.
Luciana Medeiros

COMUNICAÇÃO
Holofote Virtual – Luciana Medeiros

TÉCNICOS DE SOM:
Silvio Amorim: P.A
Sérgio Brito: MONITOR

ILUMINADOR: 
Thiago Ferradaes

ROADIE: 
Patrick Moraes

Contatos:
Carlos Brito
55 + 91) 98066-7894 (TIM)
55 + (91) 98428-5495 (CLARO)
e-mail: alberyproject@gmail.com , britojrcarlos@gmail.com

LINKS:

https://soundcloud.com/alberyalbuquerque

https://www.youtube.com/watch?v=GBN8lgU-5DU&list=PLDOk21T0IrvBwdTTT_cDczddLrz-bnE08&index=12

https://www.youtube.com/watch?v=VVXeIcHpQZA

https://www.youtube.com/watch?v=FzkvOouCRok


Serviço
Música Plural, show de Albery Project, com Albery Albuquerque, com participação de Minni Paulo, Rafael Lima e Zé Macedo. Dia 8 de junho, às 20h, no teatro Margarida Schivasappa do Centur. Apoio: Rede Cultura de Comunicação, Pro-Music, Na Music, Fox Video, Fundação Cultural do Pará.. 

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